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Em resposta ao Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo, os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e das Cidades, Jader Filho, se reuniram, nesta sexta-feira (1º), para discutir ações práticas para lidar com os efeitos das ondas de calor que afetam, principalmente, grupos sociais mais vulneráveis. O debate ocorreu durante o encontro do Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres (GTRRD) do G20 em Belém, no Pará.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), as comunidades mais pobres são as que sofrem as maiores consequências do calor extremo. Diante disso, a reunião focou em medidas para proteger idosos, trabalhadores externos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência.
Na abertura do evento, o ministro Waldez Góes ressaltou a necessidade do debate. “Impulsionado pela crise climática, o calor extremo continua ameaçando bilhões de pessoas e afetando os mais vulneráveis de forma desproporcional, aumentando ainda mais as desigualdades sociais. Vale lembrar que o calor excessivo também aumenta as queimadas, inclusive em áreas usadas para a agricultura, impactando na produção de alimentos. A ONU alertou para a intensificação da insegurança alimentar, o que coloca mais pessoas em situação de pobreza”, afirmou o ministro, destacando que o Brasil registrou temperaturas acima da média histórica neste ano e em 2023.
O ministro Jader Filho enfatizou o trabalho de prevenção. “Se não entendermos que a prevenção tem tudo a ver com cuidar do meio ambiente, seguiremos enxugando gelo, investindo milhões e milhões em políticas públicas que vão se perder com o tempo. Em pouco tempo inclusive, tendo em vista que as mudanças climáticas estão cada vez mais frequentes”, disse.
Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo
O Chamado à Ação da ONU sobre Calor Extremo destaca os efeitos graves das ondas de calor crescentes e propõe ações urgentes para mitigá-los. Entre as principais medidas sugeridas estão:
1. Proteção dos mais vulneráveis – especialmente crianças, idosos e populações urbanas pobres, que enfrentam maiores riscos devido às altas temperaturas;
2. Segurança para trabalhadores expostos ao calor – proteger trabalhadores em áreas com calor extremo, garantindo leis trabalhistas adaptadas para essa nova realidade;
3. Resiliência de economias e infraestrutura – fortalecer sistemas de alerta precoce e investir em estratégias que aumentem a resistência de cidades e setores econômicos ao calor;
4. Redução das emissões e incentivo às energias renováveis – limitar o aquecimento global a 1,5°C por meio da redução do uso de combustíveis fósseis e o apoio à transição para energias limpas.
A iniciativa busca salvar vidas e evitar perdas econômicas, que podem ultrapassar trilhões de dólares devido ao impacto do calor no trabalho e nas infraestruturas urbanas.
Prioridades
O Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 adotou seis prioridades para orientar as ações brasileiras e as contribuições dos países membros. São elas:
Combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades;
Cobertura global dos sistemas de alerta precoce;
Infraestruturas resilientes a catástrofes e às alterações climáticas;
Estratégias de financiamento para redução do risco de desastres;
Recuperação, reabilitação e reconstrução em caso de desastres;
Soluções baseadas na natureza.
Presidência do Brasil
Desde 1º de dezembro de 2023, o Brasil assumiu, pela primeira vez, a presidência do G20 e colocou na pauta prioridades como a reforma da governança global, as três dimensões do desenvolvimento sustentável (econômica, social e ambiental) e o combate à fome, pobreza e desigualdade.
A logomarca da presidência brasileira, com as cores das bandeiras dos países-membros, destaca o dinamismo e multilateralismo com que o Brasil aborda as questões mundiais.
Com o slogan “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”, a atual presidência traz o compromisso e o desejo do Brasil em promover o desenvolvimento econômico e social global.
G20
O Grupo dos Vinte, o G20, nasceu após uma sequência de crises econômicas mundiais. Em 1999, países industrializados criaram um fórum para debater questões financeiras. Em 2008, no auge de mais uma crise, o grupo teve a primeira reunião de cúpula com chefes de Estado e, desde então, não parou de crescer no âmbito das discussões sobre estabilidade econômica global.
Com presidências rotativas anuais, o G20 desempenha papel importante nas grandes questões econômicas internacionais. Atualmente, além de 19 países dos cinco continentes (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia), integram o fórum a União Europeia e a União Africana. O grupo agrega dois terços da população mundial, cerca de 85% do PIB global e 75% do comércio internacional.
A agenda do G20 inclui outros temas de interesse da população mundial, como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
Fonte: MIDR
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