Serão beneficiados os municípios nos estados do Amazonas, Pará e Rio Grande do Sul
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quinta-feira (14), o repasse de R$ 2.404.144,14 para ações de resposta em 4 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios de Mãe do Rio, no Pará; Barreirinha, no Amazonas; e Imigrante e Agudo, no Rio Grande do Sul. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
A pecuária brasileira deve movimentar R$ 496,4 bilhões em 2025, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) — um faturamento 9,2% superior ao registrado no ano passado. O resultado reforça a relevância do setor para a economia nacional e aponta para um cenário de crescimento.
Com foco em impulsionar uma transição para práticas mais sustentáveis na Amazônia, o Banco da Amazônia apresenta, nesta quinta-feira (14), na Feira Agropecuária de Paragominas (Agropec), no Pará, uma nova linha de financiamento, o Pecuária Verde. A iniciativa propõe um novo modelo de crédito rural sustentável, específico para a pecuária na região, cuja modelagem está em fase de refinamento e tem como principal objetivo a recuperação de área degradadas.
Segundo o Banco da Amazônia, o Pecuária Verde representa um passo inovador na oferta de soluções financeiras alinhadas à realidade amazônica. A ação integra a fase de aprimoramento e validação do modelo piloto, conduzida em parceria com instituições estratégicas e com apoio técnico do Cirrad e Embrapa, viabilizados através de Cooperação Técnica entre o Banco da Amazônia e a Agencia Francesa de Desenvolvimento, o Programa AMABIO.
"Com apoio técnico do Programa Amabio, o Pecuária Verde está sendo refinado como um instrumento de crédito que alia produção com responsabilidade socioambiental — uma resposta concreta aos desafios da pecuária sustentável na região”, informa o Banco da Amazônia em nota oficial.
A participação do Banco da Amazônia na Agropec mostra aos participantes da feira os avanços do piloto da Linha de Financiamento para o Pecuária Verde.
Essa linha será viabilizada através dos recursos destinados ao setor rural, especificamente a Agricultura Familiar, e reforçando o compromisso do Banco da Amazônia com o setor, disponibilizará, via Plano Safra 25/26 R$ 1,8 bilhão destinado à agricultura familiar. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirmou que a tendência é que o cenário continue positivo, com avanço de alocações para agricultores ano a ano.
“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, disse Luiz Lessa.
O Pecuária Verde propõe um novo paradigma para o financiamento da pecuária na Amazônia, com a integração de critérios ambientais, sociais e climáticos.
Conforme a instituição bancária, a apresentação demonstra o compromisso do Banco com instrumentos financeiros inovadores. Além disso, demonstra a construção participativa de soluções financeiras que fomentem a regularização ambiental e a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.
Como o produto ainda não está em etapa de piloto, o Banco da Amazônia garante o lançamento de uma linha de crédito inovadora voltada aos pecuaristas da região e, ainda, reforça que a sociedade será informada assim que a novidade estiver pronta para contratação.
A Agropec tem como objetivo fortalecer o agronegócio em Paragominas. A ideia é fomentar a economia e o desenvolvimento da região, a partir da divulgação de marcas, captação de clientes, exposição de empresas, entre outras atividades voltadas para o público-alvo.
A Agropec ocorre entre 9 a 17 de agosto, das 12h às 23h, no Parque de Exposições de Paragominas, no Pará.
O estande do Banco da Amazônia estará aberto durante todo o evento para recepcionar os clientes e prospectar negócios.
A confiança do empresário industrial brasileiro voltou a cair em agosto, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (13). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou 46,1 pontos, recuo de 1,2 ponto em relação a julho, e permanece abaixo da linha de 50 pontos pelo oitavo mês seguido, que representa sinal de falta de confiança no setor.
O movimento foi influenciado principalmente pela piora das projeções para os próximos meses. O Índice de Expectativas, que mede a percepção sobre o futuro da economia e das próprias empresas, caiu de 49,7 para 47,8 pontos, acumulando dois meses consecutivos em quadro negativo, após mais de dois anos de resultados positivos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a combinação de juros elevados desde o fim de 2024 e o agravamento das incertezas no cenário externo vêm enfraquecendo a confiança. “A confiança vem sendo contaminada pela elevação das taxas de juros desde o final do ano passado. Isso vem contaminando tanto as expectativas quanto a avaliação das condições de negócio. Isso aconteceu ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, mas agora em agosto, além disso, a gente tem um agravamento do cenário externo. Trouxe bastante incerteza e certamente isso também ajuda a explicar essa piora nas expectativas”, avalia.
Para Hugo Leonard, economista, o resultado mostra que o pessimismo já se tornou estrutural. “O setor industrial segue navegando em águas turbulentas. O fato de este ser o oitavo mês consecutivo abaixo da linha dos 50 pontos indica um quadro estrutural de incerteza, e não apenas um soluço momentâneo. Em termos práticos, esse desânimo na indústria pode se traduzir em menos contratações, cortes de produção e adiamento de projetos. É um alerta não apenas para o setor, mas também para formuladores de política econômica: se a confiança não reagir, a recuperação industrial pode ser mais lenta que o previsto”, analisa.
O Índice de Condições Atuais, que reflete a percepção sobre o momento presente, oscilou de 42,4 para 42,6 pontos, mantendo avaliação negativa sobre a situação das empresas e da economia. José Augusto Almeida, sócio e head de Inteligência e Dados da empresa Rock Mais, observa que o cenário já afeta diretamente decisões estratégicas. “Quando a confiança da indústria se mantém abaixo da linha do otimismo por vários meses, o reflexo no mercado é claro, empresas adiam investimentos, desaceleram contratações e evitam assumir riscos. Esse comportamento cria um efeito em cadeia, apertando fornecedores, reduzindo demanda por insumos e pressionando cadeias produtivas”, explica.
O ICEI é apurado mensalmente pela CNI e nesta edição ouviu 1.177 empresas, sendo 474 de pequeno porte, 423 de médio porte e 280 de grande porte, entre 1º e 7 de agosto de 2025.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende alterar a jornada semanal de trabalho, reduzindo de seis para quatro dias úteis, reacendeu o debate sobre produtividade, bem-estar e impactos econômicos no Brasil. A medida, defendida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por meio do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), busca ampliar o tempo livre e de descanso, mas provoca divergências sobre a viabilidade no atual cenário do mercado de trabalho.
Para a empresária Geovana Cavalcante Bandeira, que comanda a Geo Sousa Moda em Maceió (AL), o projeto deve ser analisado com cautela. “Embora a ideia tenha como foco o bem-estar do trabalhador, precisamos analisar com profundidade os impactos econômicos e operacionais que isso pode gerar, principalmente em setores como o da moda, que envolvem uma cadeia longa de produção e muitas vezes prazos apertados”, alerta.
O economista e pesquisador da Unicamp, Sillas Souza, avalia que o trabalho, independentemente da profissão, representa algum tipo de sacrifício. “Mesmo que gostemos de nossas profissões e que nos sintamos felizes em nossos trabalhos, o ócio, sobretudo remunerado, é preferível. Portanto, sem exceção, o trabalho representará algum tipo de sacrifício, tanto a brasileiros quanto a quaisquer outras nacionalidades.”
Geovana destaca que, no segmento da moda, uma mudança brusca na jornada pode trazer custos adicionais e reduzir a competitividade. “Na minha marca, que trabalha com produção própria, coleções exclusivas e foco na sustentabilidade, uma redução da jornada de trabalho poderia afetar diretamente os prazos de produção, encarecer os custos e exigir reestruturações nos processos internos”, ressalta.
Já Sillas chama atenção para o fato de que a produtividade média brasileira é baixa e que experiências positivas em outros países dificilmente teriam o mesmo efeito por aqui. “Nosso mercado de trabalho é marcado por uma informalidade que chega a quase 40%, ou seja, para essas pessoas a mudança não significará nenhuma vantagem. E, a depender de como os custos trabalhistas adicionais serão repassados, é bastante razoável supor que essa informalidade cresça.”
A empresária também teme que a medida, sem contrapartidas, acentue problemas já existentes. “No setor de moda, que já lida com muitos desafios, como alta carga tributária, concorrência internacional e informalidade, a mudança brusca na jornada de trabalho, sem contrapartidas como incentivos fiscais ou linhas de crédito para readequação de empresas, pode pressionar ainda mais os pequenos e médios negócios e até levar à informalização ou demissões em algumas confecções”, afirma.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) reforça essa preocupação. Para a entidade, mudanças estruturais como a proposta exigem amplo diálogo com o setor produtivo para evitar impactos negativos na geração de empregos. A CACB defende que eventuais alterações na jornada venham acompanhadas de medidas de compensação e políticas que aumentem a competitividade, garantindo equilíbrio entre a valorização do trabalhador e a sustentabilidade financeira das empresas.
Para o economista, setores como comércio e serviços seriam os mais afetados negativamente, já que dependem diretamente da presença dos trabalhadores para manter as vendas. “Nada sugere que as pessoas irão mudar a forma de fazer compras por conta da menor jornada dos funcionários. Isso obrigará o lojista a compensar a ausência de um vendedor com outro — e os custos, de uma forma ou outra, serão repassados aos preços, deixando todos, inclusive os funcionários, com menor carga de trabalho, mais pobres.”
Na visão de Geovana, o Brasil precisa investir mais em educação técnica, inovação e políticas para modernizar a indústria, em vez de focar apenas na carga horária. “Ficar discutindo apenas carga horária é limitar um debate que deveria ser mais estratégico. A produtividade não aumenta reduzindo horas sem investir em qualificação, processos eficientes e uso de tecnologia.”
Sillas acrescenta que ajustes mais simples, como a contratação por hora, poderiam trazer ganhos mais concretos. “Creio que se implementássemos no Brasil a contratação por hora de trabalho, ao invés de ‘por pacote mensal’ como é hoje, haveriam ganhos tanto para trabalhadores quanto para empresários. O mundo trabalha dessa forma e não me parece que estejam insatisfeitos.”
Enquanto o Congresso discute a PEC, empresários, especialistas e entidades como a CACB concordam em um ponto: a mudança na jornada de trabalho precisa considerar não apenas o tempo, mas as condições estruturais que garantam produtividade, competitividade e equilíbrio econômico.
Parlamentares e representantes de entidades ligadas ao comércio e aos serviços se reuniram nesta quarta-feira (13), em Brasília, para discutir o Projeto de Lei 2766/2021, que trata da dosimetria das multas aplicadas a fornecedores de produtos e serviços. O encontro foi promovido pelas frentes parlamentares do Comércio e Serviços e do Empreendedorismo e contou com a participação de lideranças do setor produtivo.
Relator da proposta, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou uma versão inicial do relatório final, com o objetivo de colher contribuições e chegar ao texto mais adequado para votação em plenário. Ele destacou a importância de “garantir segurança jurídica e assegurar que as multas incidam sobre os produtos e não sobre o lucro das empresas”. Segundo o parlamentar, a expectativa é concluir o relatório até o fim da próxima semana e aprovar o projeto ainda em agosto.
Para Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o encontro foi positivo. “O debate de hoje trouxe avanços importantes para o projeto de lei e reforçou o comprometimento do legislativo brasileiro com as alterações propostas na reunião”, afirmou.
O PL 2766/2021 propõe mudanças no Código de Defesa do Consumidor, incluindo a proibição de sanções duplicadas para a mesma infração (princípio do non bis in idem) e a definição de que, em casos de múltiplas autuações, caberá à Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) ou aos Procons estaduais resolver conflitos de competência.
A proposta também altera a base de cálculo das multas — de Ufir para salário-mínimo — e estabelece que a condição econômica da unidade de negócio fiscalizada seja considerada na graduação da penalidade.
Com o texto pronto para votação, os representantes do comércio e serviços esperam que a nova lei traga mais equilíbrio e previsibilidade às relações entre fornecedores e órgãos fiscalizadores, incentivando a abertura de novos negócios e a geração de empregos no país.
No Rio Grande do Sul, o preço da tonelada de trigo registra aumento
O valor da saca de 60 kg da soja, nesta quinta-feira (14), registra alta tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve aumento de 0,43% e é negociado a R$ 133,77; na segunda, a alta foi de 1,82%, com a mercadoria cotada a R$ 141,83.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 133,77 | 0,43% | 0,67% | 24,75 |
12/08/2025 | 133,20 | -0,19% | 0,24% | 24,71 |
11/08/2025 | 133,45 | 0,70% | 0,43% | 24,50 |
08/08/2025 | 132,52 | 0,26% | -0,27% | 24,36 |
07/08/2025 | 132,17 | -0,54% | -0,53% | 24,32 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 141,83 | 1,82% | 2,61% | 26,25 |
12/08/2025 | 139,30 | -0,71% | 0,78% | 25,84 |
11/08/2025 | 140,29 | 0,86% | 1,50% | 25,76 |
08/08/2025 | 139,09 | 0,04% | 0,63% | 25,56 |
07/08/2025 | 139,04 | 0,15% | 0,59% | 25,58 |
O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 0,61% no Paraná, com a tonelada negociada a R$ 1.453,33. No Rio Grande do Sul, o grão apresenta baixa de 2,23%, sendo comercializado a R$ 1.287,31.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.453,33 | -0,61% | -1,62% | 268,94 |
12/08/2025 | 1.462,21 | -0,18% | -1,02% | 271,28 |
11/08/2025 | 1.464,90 | 0,76% | -0,84% | 268,99 |
08/08/2025 | 1.453,88 | 0,13% | -1,58% | 267,21 |
07/08/2025 | 1.451,92 | 0,05% | -1,71% | 267,14 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.287,31 | -2,23% | -0,87% | 238,21 |
12/08/2025 | 1.316,63 | 1,12% | 1,38% | 244,27 |
11/08/2025 | 1.302,09 | 0,26% | 0,26% | 239,09 |
08/08/2025 | 1.298,75 | 0,00% | 0,01% | 238,70 |
07/08/2025 | 1.298,69 | 0,00% | 0,00% | 238,95 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Menos de 10% das pessoas com doença de Chagas nas Américas são diagnosticadas e menos de 1% das que têm a doença recebem tratamento antiparasitário, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O projeto-piloto “Quem tem Chagas, tem pressa”, iniciado no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, é uma resposta para esse dado alarmante. A ação tem o objetivo de aproximar o diagnóstico e tratar as pessoas sem que elas precisem percorrer longas distâncias para acessar cuidados especializados.
Na primeira fase, profissionais de saúde, estudantes e moradores de Triunfo e Serra Talhada passaram por capacitações sobre a doença. Na sequência, cerca de mil pessoas foram submetidas a testes rápidos produzidos pela Fiocruz, com taxa de positividade de 9% — acima da média nacional, de 2% a 5%.
Esses testes fornecem resultados em minutos, enquanto exames tradicionais exigem sorologia, que pode levar até 45 dias e exigir ida a centros de referência distantes, como a Casa de Chagas, em Recife. Ainda assim, as pessoas com testes positivos seguem para confirmação com teste sorológico, para garantir um diagnóstico seguro.
A fase de tratamento para pacientes infectados está prevista para começar em setembro. O projeto prevê a descentralização do atendimento, permitindo que o tratamento com medicamentos, com duração de 60 dias, seja realizado perto de casa, na atenção primária.
A doença de chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido pela picada do barbeiro, ingestão de alimentos contaminados, contaminação sanguínea ou de mãe para filho.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica registra alta de 2,11% nesta quinta-feira (14), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.877,86 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.877,86 | 2,11% | 3,64% | 347,49 |
12/08/2025 | 1.839,05 | -1,08% | 1,50% | 341,20 |
11/08/2025 | 1.859,12 | 2,45% | 2,61% | 341,37 |
08/08/2025 | 1.814,70 | 1,34% | 0,16% | 333,52 |
07/08/2025 | 1.790,66 | 0,31% | -1,17% | 329,47 |
O café robusta teve aumento de 8,37% no preço, sendo comercializado a R$ 1.163,30.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.163,30 | 8,37% | 13,11% | 215,27 |
12/08/2025 | 1.073,47 | 0,00% | 4,38% | 199,16 |
11/08/2025 | 1.073,47 | 2,10% | 4,38% | 197,11 |
08/08/2025 | 1.051,41 | 1,85% | 2,23% | 193,24 |
07/08/2025 | 1.032,33 | 2,86% | 0,38% | 189,94 |
Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg recuou 0,06%, cotada a R$ 119,85.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 119,85 | -0,06% | -0,50% | 22,18 |
12/08/2025 | 119,92 | 0,49% | -0,44% | 22,25 |
11/08/2025 | 119,33 | -0,42% | -0,93% | 21,91 |
08/08/2025 | 119,83 | -0,17% | -0,51% | 22,02 |
07/08/2025 | 120,04 | -0,27% | -0,34% | 22,09 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 125,78, após baixa de 0,47% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 125,78 | -0,47% | -1,52% | 23,32 |
12/08/2025 | 126,38 | 1,49% | -1,05% | 23,38 |
11/08/2025 | 124,53 | 1,57% | -2,50% | 22,86 |
08/08/2025 | 122,61 | 0,49% | -4,00% | 22,60 |
07/08/2025 | 122,01 | -0,16% | -4,47% | 22,33 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,70, após baixa de 0,30%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 63,70 | -0,30% | 0,25% | 11,79 |
12/08/2025 | 63,89 | 0,38% | 0,55% | 11,85 |
11/08/2025 | 63,65 | 0,06% | 0,17% | 11,69 |
08/08/2025 | 63,61 | 0,05% | 0,11% | 11,69 |
07/08/2025 | 63,58 | -0,14% | 0,06% | 11,70 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
O Senado aprovou, na terça-feira (12), a Medida Provisória 1.296/2025, que cria o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta prevê pagamentos extraordinários a servidores para aumentar a capacidade operacional da perícia médica e acelerar a análise de benefícios, com o objetivo de reduzir as filas e coibir pagamentos indevidos. O texto segue para sanção presidencial.
Poderão receber a remuneração extra os profissionais que atingirem metas específicas de produtividade no atendimento à demanda ordinária. O programa terá duração inicial de 12 meses, prorrogável apenas uma vez, até no máximo 31 de dezembro de 2026.
Além da revisão e reavaliação de benefícios previstas em lei, o PGB também vai priorizar processos e serviços administrativos em análise há mais de 45 dias ou com prazo judicial vencido, além de avaliações sociais para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Parlamentares manifestaram preocupação com possíveis cancelamentos indevidos do BPC, mas, segundo o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, o governo se comprometeu para que isso não ocorra.
Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado
O preço do boi gordo registra queda nesta quinta-feira (14) e a arroba é negociada a R$ 308,70, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* | |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 308,70 | -0,37% | 4,88% | 57,12 |
12/08/2025 | 309,85 | 1,39% | 5,27% | 57,49 |
11/08/2025 | 305,60 | 0,00% | 3,82% | 56,17 |
08/08/2025 | 305,60 | 0,10% | 3,82% | 56,17 |
07/08/2025 | 305,30 | 0,33% | 3,72% | 56,17 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o frango congelado registrou alta de 0,14% e do frango resfriado apresentou queda de 0,13%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 7,37, enquanto a segunda é comercializada a R$ 7,46.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 7,37 | 0,14% | 2,08% |
12/08/2025 | 7,36 | 0,00% | 1,94% |
11/08/2025 | 7,36 | 0,96% | 1,94% |
08/08/2025 | 7,29 | -0,41% | 0,97% |
07/08/2025 | 7,32 | 0,14% | 1,39% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 7,46 | -0,13% | 3,32% |
12/08/2025 | 7,47 | 0,00% | 3,46% |
11/08/2025 | 7,47 | 0,95% | 3,46% |
08/08/2025 | 7,40 | -0,40% | 2,49% |
07/08/2025 | 7,43 | 0,00% | 2,91% |
A carcaça suína especial aponta estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 12,88 por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 12,88 | 0,00% | 10,84% |
12/08/2025 | 12,88 | 2,88% | 10,84% |
11/08/2025 | 12,52 | 2,79% | 7,75% |
08/08/2025 | 12,18 | 2,44% | 4,82% |
07/08/2025 | 11,89 | 0,00% | 2,32% |
O preço do suíno vivo registra alta em quase todos os estados. Paraná cotado a R$ 8,16, Rio Grande do Sul a R$ 7,96, Santa Catarina cotado a R$ 8,06 e São Paulo registrou estabilidade e segue cotado a R$ 8,57.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | MG - posto | 8,45 | 0,12% | 9,46% |
13/08/2025 | PR - a retirar | 8,16 | 0,37% | 8,37% |
13/08/2025 | RS - a retirar | 7,96 | 0,00% | 5,29% |
13/08/2025 | SC - a retirar | 8,06 | 0,25% | 7,47% |
13/08/2025 | SP - posto | 8,57 | 0,00% | 7,26% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.