30/06/2025 07:26h

O incentivo será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira (30), para os estudantes nascidos nos meses de novembro e dezembro, uma nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia.. 

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem. 

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.

Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.

Pé-de-Meia: o que é

Pé-de-Meia é um programa criado pela Lei nº 14.818, de 16 de janeiro de 2024, que oferece incentivo financeiro a estudantes do ensino médio de colégios públicos para estimular a permanência e a conclusão dos estudos, além da participação em exames educacionais nacionais e subnacionais. 

 

Pé-de-Meia: quem pode participar

O Programa Pé-de-Meia é destinado a estudantes matriculados no ensino médio da rede pública de ensino, e para participar, é necessário atender aos seguintes critérios:

  • Ser estudante matriculado no ensino médio regular das redes públicas e ter entre 14 a 24 anos ou estudante da educação de jovens e adultos (EJA) das redes públicas e ter entre 19 e 24 anos;

  • Ser integrante de família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e que tenha renda, por pessoa, de até meio salário-mínimo;
  • Ter inscrição regular no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
  • Ter o mínimo de 80% de frequência escolar no mês;

Com informações da CAIXA

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30/06/2025 04:00h

Entre as medidas está o “BASA Acredita”, programa de financiamento que oferece condições especiais para mulheres, moradores do Norte e empreendedores em situação de vulnerabilidade

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Entre janeiro e março de 2025, o Brasil registrou a abertura de 1.407.010 pequenos negócios. É o que revela levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O destaque foi para a categoria de microempreendedores individuais (MEIs), que correspondem a 78% do total.

Nos três primeiros meses deste ano, a quantidade de MEIs no país aumentou 35%, em relação ao mesmo período de 2024. Já as micro e pequenas empresas tiveram um salto de 28%. Segundo o governo federal, o crescimento é impulsionado, entre outros fatores, por iniciativas de estímulo ao empreendedorismo, como linhas de crédito que facilitam a captação de recursos financeiros por esses profissionais.

Entre elas está o Programa Acredita no Primeiro Passo, previsto na Lei 14.995, de 2024. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), pelo menos 30 mil micro e pequenos empreendedores do Norte e do Nordeste inscritos no CadÚnico já foram beneficiados durante a fase experimental. Desse total, 60% são mulheres.

Entre as instituições financeiras que contribuem com esta ação está o Banco da Amazônia, que oferece linhas de crédito com juros mais baixos para clientes que vivem em estados como o Pará e Rondônia, por exemplo. Além dessa linha específica, o Banco também atua com outros financiamentos semelhantes, como o BASA Acredita Rural e o BASA Acredita Urbano.

No primeiro caso, a taxa de juros é de 0,5% ao ano, com um bônus de adimplência de 25% ou 40% sobre cada parcela da dívida paga até a data do vencimento. Já o prazo para pagamento é de até dois anos. O limite de crédito é de até R$ 15 mil.

BASA Acredita Urbano

Quanto ao programa BASA Acredita Urbano, o Banco da Amazônia oferta um financiamento voltado para grupos de empreendedores ou indivíduos com renda anual bruta de até R$ 360 mil.

As atividades financiadas pelo BASA Acredita Urbano são as seguintes:

  • Comércio: armarinhos, mercearias, sorveterias, fruteiras e outras;
  • Serviços: barbearias, salões de beleza, costureiras, consertos de sapatos, oficinas diversas e outras atividades;
  • Produção: confecções, padarias, artesanatos, marcenarias e outras.

Vale destacar que, nesse caso, é levada em conta a Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3% sobre o valor do crédito concedido e juros de 2,74% ao mês.

Sobre o investimento em grupo solidário ou individual, o limite varia de R$ 300 a R$ 6 mil na primeira operação. A condição é a mesma para capital de giro em grupo solidário ou individual. Nos dois casos, as operações subsequentes poderão ter incrementos progressivos de até R$ 21 mil.

Crédito verde e agricultura familiar: Banco da Amazônia amplia apoio com R$ 2,5 bilhões em 2025

Bioeconomia amazônica ganha impulso com parceria entre Banco da Amazônia e MMA

O Programa Basa Acredita funciona por meio de uma parceria entre o Banco da Amazônia e a AmazonCred. Segundo o gerente executivo de microcrédito do Banco da Amazônia, Esmar Prado, o projeto conta com uma equipe capacitada e visa facilitar o desenvolvimento do trabalho dos pequenos empreendedores.

“Cerca de 70% dos empreendedores atendidos pelo programa conseguiram aumentar sua renda familiar e a do negócio atendido, retirando-se, em muitos casos, da condição de pobreza extrema. Além disso, dois terços desses clientes são mulheres, chefes de família, que acabam realizando o sonho de proporcionar uma vida melhor para a família, para os filhos e para si próprias”, afirma.

BASA Acredita FNO

Os financiamentos de microcrédito do Banco da Amazônia também contam com uma linha individual complementar voltada para quem já é cliente do banco na modalidade de microcrédito em grupos solidários. É o BASA Acredita FNO.

Para ter acesso a esse formato, é necessário que a pessoa interessada tenha quitado em dia o crédito na modalidade de grupos solidários, que envolve de três a dez empreendedores, e o limite de crédito é de até R$ 6 mil.

Com o intuito de atender à Lei 13.636, as operações dessa modalidade são realizadas 100% de forma digital, em parceria com a instituição que opera o microcrédito para o Banco da Amazônia.

Caso você já seja cliente especial do Programa BASA Acredita, pode baixar o app BASA Acredita clicando aqui

BASA Acredita pra elas

Ainda dentro do pacote de microcrédito do Banco da Amazônia, uma linha de financiamento é dedicada a mulheres empreendedoras que atuam na Amazônia. Por meio do BASA Acredita pra elas - como é denominado o programa - a ideia é contribuir para o fortalecimento desses projetos.

A iniciativa é voltada para os seguintes públicos:

  • Agricultoras familiares
  • Microempreendedoras urbanas
  • Empreendedoras do setor de comércio e de serviços
  • Artistas que propagam a cultura regional

Nessa linha específica, a taxa de juros, tanto para investimentos quanto para capital de giro, é de 2,64% ao mês. Já o prazo para investimento é de até 24 meses, com 2 meses de carência. Em relação ao capital de giro, o prazo é de até 12 meses, sem carência.
 

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30/06/2025 03:30h

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.

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A CAIXA finaliza nesta segunda-feira (30) o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referente ao mês de junho para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 0. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com o CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA.

Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito. 

Para mais informações, acesse caixa.gov.br.
 

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30/06/2025 03:00h

A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento nas UFs, bem como hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em estados das regiões Sul, Nordeste e Norte; confira os estados

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O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em 12 das 27 unidades da Federação. Além disso, o documento aponta que as hospitalizações por SRAG nas crianças pequenas, associadas ao vírus sincicial respiratório (VSR), seguem em alta em vários estados das regiões Sul, Nordeste e Norte, além de Mato Grosso. A análise é referente à semana epidemiológica 25, de 15 a 21 de junho.

Conforme a publicação, a incidência de SRAG na maioria dos estados continua alta e requer atenção da população.

Segundo o boletim, os vírus responsáveis pelo aumento de casos graves no país são o da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR). Inclusive, em alguns estados do Centro-Sul, Norte e Nordeste as hospitalizações por influenza continuam crescendo.

Diante do cenário de alta nas hospitalizações por Influenza A no país, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância da vacinação, especialmente para as pessoas do grupo de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. Além disso, frisa a importância do uso de máscara em caso de sintomas respiratórios.

“Como a gente tem observado aí uma alta das hospitalizações pelo vírus da influenza em muitos estados do país, a gente continua pedindo para que as pessoas que ainda não se vacinaram contra o vírus, que tomem a vacina contra o vírus da influenza. E a gente também continua pedindo aí algumas medidas de proteção, como uso de máscaras dentro dos postos de saúde, em locais fechados e para a aglomeração de pessoas e que também para que as pessoas adotem aí uma etiqueta respiratória, principalmente em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado", indica Portella.

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, o Boletim aponta que a influenza A prevaleceu entre os casos positivos, com 37,5%. Já a influenza B teve apenas 0,9% de casos positivos. Por outro lado, 45,6% foram de vírus sincicial respiratório (VSR), 19,2% de rinovírus e 1,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 

Tocantins é o único estado onde os casos de SRAG caíram significativamente. Segundo o Boletim, a UF atingiu um nível baixo e seguro de incidência.

Confira as 12 das 27 UFs que apresentam incidência de SRAG com sinal de crescimento na tendência de longo prazo até a semana 25: 

  • Alagoas;
  • Bahia; 
  • Mato Grosso; 
  • Minas Gerais;
  • Paraná; 
  • Paraíba;
  • Pará;
  • Rio Grande do Norte;
  • Rio Grande do Sul;
  • Rondônia;
  • Roraima;
  • Sergipe.

Crianças pequenas 

O VSR é responsável pela hospitalização especialmente das crianças pequenas e tem crescido nas regiões Sul, Nordeste e Norte, além de Mato Grosso.

Confira os estados onde as ocorrências de SRAG associada ao VSR continuam em crescimento:

  • Sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • Nordeste: Alagoas, Bahia, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe;
  • Norte: Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima;
  • Centro-Oeste: Mato Grosso.

Conforme o documento, o cenário sinaliza uma interrupção do crescimento ou início de queda dessas hospitalizações no Sudeste, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo e em boa parte da região Centro-Oeste, como no Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul. Também integram a lista, alguns estados do Norte, sendo Acre, Amapá e Tocantins, e do Nordeste, como Ceará, Maranhão e Pernambuco.

“Ainda assim, é importante ressaltar que a incidência dessas hospitalizações permanece alta na maioria desses estados, o que requer atenção”, reforça a pesquisadora.

Cenário epidemiológico no país 

Em 2025, já foram notificados 110.412 casos de SRAG, 51,5% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 26,3% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 45,4% foram de vírus sincicial respiratório, 22% de rinovírus e 8,6% de Sars-CoV-2 (Covid-19). 
 

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30/06/2025 02:00h

Crescimento foi de 7% em relação ao mesmo período de 2024; soja foi o produto com maior carga e Porto de Areia Branca (RN) teve maior aumento percentual de movimentação no mês

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Apenas em abril 2025, os portos da Região Nordeste do Brasil movimentaram 7,5 milhões de toneladas de cargas. O volume representou um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, afirma que os resultados alcançados refletem o trabalho coletivo e os projetos consolidados no setor. “O crescimento observado na movimentação de produtos nos principais terminais portuários do Nordeste aponta que o planejamento do Governo Federal para a retomada do modal e da economia do país tem sido muito bem executado. Os investimentos realizados nos últimos dois anos têm contribuído para o desenvolvimento do nosso setor e, como resultado, têm elevado os indicadores econômicos das cidades da região.”

Maiores portos com movimentação de cargas no Nordeste

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o Porto de Itaqui (MA) é consolidado como um ponto estratégico para o escoamento de soja de toda a região Nordeste. Considerando o papel relevante, o porto maranhense foi responsável por toda a movimentação da commodity no mês abril – respondendo por 3,3 milhões de toneladas, alta de 12,4% em relação a abril de 2024.

O Porto de Itaqui é uma das principais portas de saída para exportações de grãos, combustíveis e minérios produzidos no Centro-Oeste, além do Nordeste do país. 

No ranking regional, o Porto de Suape (PE) ocupou o segundo lugar, com movimentação portuária de 1,8 milhão de toneladas no mês – o que equivale a quase 50% das cargas movimentadas pelo Porto de Itaqui.

Soja se destaca como principal carga

Com relação ao volume de carga,  a soja alcançou o maior patamar, com 2 milhões de toneladas – o que equivale um crescimento de 15,4% em relação a abril de 2024.

A movimentação de contêineres também apresentou avanço de 9,2%, com 1,1 milhão de toneladas – considerando todos os portos organizados da região. Já os fertilizantes aumentaram 39,2%, com 600 mil toneladas.

Maior volume de crescimento

O estado do Rio Grande do Norte responde por 95% da produção de sal em todo o país – insumo essencial para a economia potiguar. Com isso, em abril, o Porto de Areia Branca, principal polo de escoamento da produção do estado, movimentou 376 mil toneladas do produto. O montante corresponde a 56,9% a mais que em abril de 2024.

O valor representa toda a carga de sal movimentada na região Nordeste. Além disso, Areia Branca também atingiu o maior crescimento percentual de movimentação de cargas da região – foram 436 mil toneladas. O volume representou alta de 82,3% frente ao mesmo mês do ano passado.
 

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30/06/2025 01:00h

O Governo tenta reverter no Supremo a queda do imposto derrubada pelo Congresso, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado optam por não comparecer à audiência que discute a transparência e obrigatoriedade das emendas

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Após a derrota no Congresso com a derrubada do decreto que aumentava as alíquotas do IOF, o presidente Lula ja declarou que deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a decisão do Legislativo. A argumentação jurídica será de que a medida do Congresso foi inconstitucional, por interferir em uma prerrogativa do Executivo.

A estratégia é vista como uma forma de marcar posição institucional, mesmo que a decisão da Corte não venha no curto prazo. A reação do Planalto expõe o desgaste entre os Poderes e reforça a disputa política em torno das receitas públicas — especialmente em um ano de desafios fiscais.

Emendas parlamentares: ausência de líderes esvazia audiência pública no STF

Enquanto o tema das emendas parlamentares segue sendo debatido no Judiciário, a audiência pública convocada pelo ministro Flávio Dino, relator da ação no STF, não contou com a presença esperada das principais lideranças do Congresso.

Inicialmente, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), haviam confirmado participação no debate realizado na última sexta-feira (27). No entanto, ambos decidiram não comparecer pessoalmente, delegando a função a advogados representantes das Casas.

A ausência foi lida como uma tentativa de evitar politizar o debate, especialmente após o atrito com o Executivo na votação do IOF. Nos bastidores, avalia-se que a presença de representantes técnicos daria mais neutralidade à discussão — que trata da obrigatoriedade de execução das emendas individuais e de bancada de caráter impositivo.

O Orçamento de 2025 prevê R$ 50 bilhões em emendas parlamentares, sendo:

  • R$ 19 bilhões para emendas de deputados
  • R$ 14,3 bilhões para bancadas estaduais
  • R$ 11,5 bilhões para comissões
  • R$ 5,5 bilhões para senadores

CPMI do INSS: Centrão avança no controle da comissão

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes no INSS já foi criada, mas segue sem comando político da investigação. Com aval do governo, o senador Omar Aziz (PSD-AM) deve presidir a comissão e a relatoria também ficará com um nome ligado ao Centrão. A oposição, que havia proposto a criação do colegiado, protesta contra a manobra e teme que o andamento das investigações seja conduzido de forma branda, como ocorreu na CPMI do 8 de Janeiro.

A expectativa é que os trabalhos da comissão só comecem após o recesso parlamentar, previsto para 18 de julho. Uma vez instalada, a CPMI terá prazo de funcionamento de 180 dias, com orçamento estimado em até R$ 200 mil.
 

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30/06/2025 00:00h

O valor total repassado aos municípios neste decêndio é de R$ 5,1 bilhões, cerca de 8% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado

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O valor da terceira parcela de junho do Fundo de Participação dos municípios (FPM) chega a R$ 5,1 bilhões. O repasse dos recursos destinado às prefeituras ocorre nesta segunda-feira (30). 

Sem levar em conta as capitais, o maior valor – cerca de R$ 3,1 milhões é destinado ao município de Arapiraca, em Alagoas. Já o segundo maior valor é repassado a algumas cidades da Bahia, como Lauro de Freitas, Juazeiro e Itabuna, que contam com um total de cerca de R$ 3 milhões

FPM: veja lista das 20 cidades que recebem maiores valores:

  • Arapiraca (AL) R$ 3.175.639,77
  • Alagoinhas (BA) R$ 3.083.740,65
  • Barreiras (BA) R$ 3.083.740,65
  • Camaçari (BA) R$ 3.083.740,65
  • Feira de Santana (BA) R$ 3.083.740,65
  • Ilhéus (BA) R$ 3.083.740,65
  • Itabuna (BA) R$ 3.083.740,65
  • Jequié (BA) R$ 3.083.740,65
  • Juazeiro (BA) R$ 3.083.740,65
  • Lauro de Freitas (BA) R$ 3.083.740,65
  • Porto Seguro (BA) R$ 3.083.740,65
  • Vitória da Conquista (BA) R$ 3.083.740,65
  • Cabo de Santo Agostinho (PE) 3.072.061,85
  • Caruaru (PE) R$ 3.072.061,85
  • Jaboatão dos Guararapes (PE) R$ 3.072.061,85
  • Olinda (PE) R$ 3.072.061,85
  • Paulista (PE) R$ 3.072.061,85
  • Petrolina (PE) R$ 3.072.061,85
  • Araucária (PR) R$ 3.057.959,44
  • Cascavel (PR) R$ 3.057.959,44

FPM: valor do 3° decêndio de junho aumenta 8% 

O valor total repassado aos municípios neste decêndio é cerca de 8% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado. O montante da terceira parcela de junho de 2024 foi de R$ 4,7 bilhões

O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que existe um limite no valor que cada município pode receber do FPM. Esse teto é calculado por um coeficiente percentual que varia de acordo com vários fatores.

“O limite é aquele coeficiente dado por vários fatores, entre renda per capita, IDH, entre outros. Para alguns municípios, o FPM é praticamente a única receita que o município tem, tirando algumas outras coisas pequenas, como o IPTU. Devido ao seu baixo dinamismo econômico, ele necessita, sobrevive praticamente de FPM.”

 

 

O que é FPM?

O FPM surgiu em 1966. Desde o início, os recursos do fundo vêm da arrecadação da União com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Inicialmente, os municípios recebiam 10% da arrecadação federal desses tributos, percentual que subiu gradualmente, até chegar aos 22,5%, em 1993. 

FPM: valor a ser repassado na próxima segunda-feira (30) aos municípios é 8% maior do que no mesmo decêndio de 2024

Por 14 anos esse foi o percentual da arrecadação federal transferido aos municípios. Em 2007, 2014 e 2021, emendas adicionaram mais recursos, que este ano totalizam 25%. 

O repasse dos recursos do IR e do IPI para o FPM ocorre a cada decêndio, ou seja, de dez em dez dias. Do total do fundo, 10% são destinados para as capitais, 86,4% para os municípios do interior e 3,6% para os municípios da reserva, que são aqueles do interior que possuem população acima de 142.633 habitantes. 

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30/06/2025 00:00h

SLC Agrícola produz algodão, milho e soja em 23 fazendas em 7 estados e prevê atingir mais de 833 mil hectares de área plantada na safra 2025/2026; em 1° de julho outras três fazendas serão incluídas, com a primeira na Região Norte, no PA

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Sediada em Porto Alegre (RS), a empresa SLC Agrícola é uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil, com quase 50 anos de história. A produção é focada em soja, milho e algodão, em 23 fazendas em sete estados brasileiros, com localização estratégica e diversificada. Com cerca de 733 mil hectares de área plantada, mira a marca histórica de 1 milhão de hectares plantados no país.

Em nota, a SLC Agrícola informou ao Brasil 61 que, com as aquisições realizadas em 2025, a previsão da empresa é atingir mais de 833 mil hectares de área plantada – na safra 2025/2026 – de cultivo entre soja, milho e algodão.

Reforçando a expansão do negócio, no dia 1º de julho outras três propriedades serão agregadas à empresa. Com isso, a SLC terá 26 fazendas em oito estados brasileiros. Inclusive, uma das novas será no Pará, no município de Santana do Araguaia (PA) – a primeira fazenda do grupo localizada na região Norte do país. As outras serão em Alto Parnaíba (MA) e Balsas (MA), conforme informações disponibilizadas pela SLC Agrícola ao Brasil 61.

O sonho de ter 1 milhão de hectares cultivados foi apresentado pelo presidente do grupo SLC, Eduardo Logemann, no evento semanal Tá na Mesa, na Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul), na capital gaúcha. A informação é do jornal Correio do Povo. O evento ocorreu no dia 18 de junho e a afirmação foi feita durante a palestra com tema “SLC 80 anos: fazendo história no campo”. O Grupo SLC congrega a SLC Agrícola e a SLC Máquinas.

Confira os municípios onde a SLC Agrícola possui fazendas:

Soja

Conforme o Relatório Integrado 2024 da SLC Agrícola, mesmo que a soja cultivada tenha ficado 17,5% abaixo da produtividade planejada – o negócio ainda alcançou uma média de 3.264 kg/ ha. O documento indica que o montante superou a média nacional em 2%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de fevereiro de 2025.

O Diretor-Presidente da SLC Agrícola, Aurélio Pavinato, afirma na publicação que o trabalho do empreendimento garantiu os resultados expressivos, apesar do enfrentamento de condições climáticas desfavoráveis à produção na safra 2023/24. 

“Nossas operações resilientes e orientadas para a excelência garantiram a continuidade da geração de valor, resultando em conquistas importantes, apesar das condições climáticas extremas que marcaram a safra 2023/24”, diz em um trecho da publicação.

Também em relação à soja, a SLC foi reconhecida como a empresa das Américas com a maior área certificada no plantio de soja e algodão pela certificação regenagri. O reconhecimento é voltado à agricultura regenerativa. As fazendas que alcançaram o marco foram: Planalto (MS), Pamplona (GO), Palmares (BA), Pantanal (MS), Planeste (MA) e Planorte (MT), totalizando 137 mil hectares certificados.

“Práticas de agricultura regenerativa, como o plantio direto, o uso de cobertura vegetal, a rotação de culturas e o terraceamento, continuam desempenhando papel crucial na conservação da água e do solo, fortalecendo a sustentabilidade das operações”, aponta um trecho do relatório.

Representatividade da produção de soja no PIB do agronegócio brasileiro

A produção agropecuária no Brasil, especialmente da soja, tem papel relevante no Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em 2024, o indicador econômico fechou com alta de 3,4%. No entanto, a agropecuária registrou queda de 3,2%, por conta de eventos climáticos que afetaram a produção e a produtividade de culturas importantes ao longo do ano. 

O especialista em direito tributário, Leonardo Roesler, explica que o cultivo de soja foi o mais prejudicado nos estados com produção expressiva no país.

“A cultura da soja foi uma das mais atingidas, sobretudo em estados como Mato Grosso, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, onde a escassez de chuvas e, em outros casos, o excesso de precipitações, comprometeram tanto a produtividade quanto a qualidade da colheita”, menciona.

Com o desempenho da agropecuária abaixo do esperado, a participação do setor no PIB total recuou para 5,58% – equivalente a uma queda de 0,44 ponto percentual em relação a 2023.

Segundo o especialista, apesar do cenário adverso, a soja manteve o protagonismo na composição do PIB do agronegócio brasileiro.

“Apesar da retração de 3,2% da agropecuária em 2024, a soja manteve uma importância estratégica no produto interno bruto; mesmo com perdas de produtividade em regiões como o Centro-Oeste e o Sul do país, ela representou praticamente 48% do valor da produção das lavouras brasileiras, segundo estudos, principalmente da CNA”, avalia Roesler.

“Além disso, responde por aproximadamente 30% do produto interno bruto, considerando a cadeia como um todo. Em um ano difícil, a soja segue como principal ativo do campo brasileiro com peso decisivo na economia nacional”, completa.

Previsão para agropecuária em 2025

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o cenário de retração do setor agropecuário de 2024 não deve se repetir em 2025. A organização aponta que há previsão de condições climáticas mais favoráveis à produção – o que deve implicar na recuperação da produção das culturas de verão, como soja e milho. 

“Assim, em 2025, a agropecuária, a exemplo de 2023, tem potencial para se tornar o grande destaque do ano e um dos principais motores do crescimento do PIB nacional”, disse a CNA em nota publicada em março de 2025.

Além disso, a estimativa de abril do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado em maio de 2025 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a produção de soja, principal commodity do país, deve ser recorde este ano. A estimativa é de 164,2 milhões de toneladas, aumento de 13,3% em relação ao montante obtido em 2024. 

“A soja seguirá, com certeza, como o principal motor econômico do setor agro e um dos pilares mais fortes da economia do nosso país”, aponta Leonardo Roesler.

Conforme a Embrapa Soja, um levantamento da CONAB de abril de 2025 aponta que Mato Grosso, maior produtor brasileiro da commodity, terá uma produção de 49,63 milhões de toneladas em uma área plantada de 12,73 milhões de hectares, com produtividade de 3.897 kg/ha.

Confira a produção de soja de alguns estados no Brasil (safra 2024/2025)

  • Bahia: produção de 7.484 (mil/ton), segundo último levantamento de safra feito pela Associação dos Irrigantes e Agricultores da Bahia (Aiba) enviado ao Brasil 61 pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI) da Bahia;
  • Goiás: produção de 16,8 milhões de toneladas, segundo dados da Conab disponibilizados ao Brasil 61 pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) de Goiás;
  • Minas Gerais:  produção de 7,8 milhões de toneladas, segundo informações da Conab fornecidas ao Brasil 61 pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG);
  • Mato Grosso do Sul: foram produzidas 12,3 milhões de toneladas de soja, conforme informações do presidente da Aprosoja/MS, Jorge Michelc, à Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

SLC Agrícola

Além da produção de commodities, a empresa agrícola ainda produz e comercializa sementes de soja e algodão, com a marca SLC Sementes.

Em 2024, a empresa gaúcha teve um faturamento de R$ 6.9 bilhões.

A SLC Agrícola foi uma das pioneiras do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores (SLCE3) e compõe alguns dos principais indicadores da B3, como o Ibovespa.

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29/06/2025 18:40h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 10°C, em Porto Alegre. Já a máxima pode chegar a 22°C, em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.

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A previsão do tempo para esta segunda-feira (30) em Santa Catarina e no Paraná, é de dia de sol com muitas nuvens, Previsão de chuvas isoladas ao longo do litoral catarinense, especialmente em Florianópolis e áreas próximas. 

No Rio Grande do Sul, a maior parte do estado terá tempo firme, com céu claro a parcialmente nublado, especialmente na Campanha e na região central. Há possibilidade de chuva fraca apenas em áreas do litoral norte, como Torres e arredores, durante a tarde.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 10°C, em Porto Alegre. Já a máxima pode chegar a 22°C, em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/06/2025 18:30h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 13°C, em Distrito Federal. Já a máxima deve chegar a 32°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 90%.

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A previsão do tempo para esta segunda-feira (30) é de sol entre nuvens no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Apenas nas microrregiões de Iguatemi e Dourados em Mato Grosso do Sul, há possibilidade de chuva. 

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 13°C, no Distrito Federal. Já a máxima deve chegar a 32°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 90%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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