Data de publicação: 09 de Abril de 2021, 12:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:33h
Em nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), intitulada “Reflexões sobre o enfrentamento da pandemia da Covid-19”, a instituição defende a união de esforços de todos os setores da sociedade para superar a pandemia, ampliando a oferta de leitos de internação e UTI, a manutenção dos estoques de insumos e medicamentos e a compra e distribuição de vacinas para toda a população no menor tempo possível.
Em termos de saúde pública, o vice-presidente do CFM, Donizetti Giamberardino, acredita que a vacina é a solução. Em seguida, o distanciamento social, uso de máscara e medidas de higienização.
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“Dizer que o tratamento, dito precoce, com ivermectina e hidroxicloroquina não funciona é uma falácia”, afirma Paulo Porto de Melo, médico neurocirurgião e especialista no enfrentamento de crises em Saúde
Ele defendeu ainda que as condutas individuais para cada paciente servem para cada médico e, por esse motivo, o CFM é contra qualquer tratamento não reconhecido intitulado como programa de saúde. Além disso, a autonomia médica na escolha do tratamento deve ser respeitada, conforme prevista na Constituição Federal.
O entendimento do CFM está baseado em suas prerrogativas legais de zelar pelo exercício competente e ético da medicina, bem como na lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/23), que concede à instituição a missão de definir quais são, ou não, os tratamentos médicos válidos ou experimentais no Brasil.
Por fim, a entidade convoca a população brasileira a respeitar as medidas de restrição de mobilidade urbana impostas pelos municípios e a adotar medidas de proteção individual.