Data de publicação: 11 de Agosto de 2022, 19:30h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:35h
Os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, da rede Infraero, são os primeiros a implementar o embarque facial biométrico 100% digital para passageiros, de forma definitiva.
A tecnologia é desenvolvida pelo Serpro para o Ministério da Infraestrutura, por meio do programa Embarque + Seguro. A tecnologia começou a ser implantada nessa terça-feira (9/8), com previsão de conclusão ainda este mês, no dia 25 de agosto.
Segundo o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, o check-in por biometria facial trará mais segurança, confiabilidade e agilidade, pois combina a análise de dados com a validação de biometria. Assim, cartões de embarque e documentos de identificação podem ser dispensados nos voos domésticos que partem desses terminais. "Isso faz com que a gente não tenha nenhum documento falsificado, que esteja fora da base de dados. Permite que a gente acesse de forma muito mais fluida. A eficiência diminui esse tempo para embarque e vai diminuir aquela confusão na hora de embarcar”, explica o Ministro.
Para o check-in biométrico, os passageiros deverão fazer um primeiro registro no sistema da companhia aérea. “O cadastro é feito apenas uma vez e a partir disso, ele (o passageiro) começa a optar para fazer esse embarque apenas com a biometria”, afirma Sampaio. As empresas aéreas poderão adotar procedimentos próprios para esse cadastramento e validação na base governamental, via Serpro.
A biometria facial será utilizada em duas etapas no aeroporto. A primeira, no acesso à sala de embarque, onde os totens farão a leitura biométrica do rosto e a verificação na base de dados, para confirmar o cadastro do passageiro e o cartão de embarque. A biometria é novamente necessária no portão de embarque para acessar a aeronave.
Por enquanto, a tecnologia biométrica estará apenas nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). O Ministro explica que há estímulos para que mais redes de aeroportos possam aderir ao programa, “estamos em conversa de acordo com o posto de Brasília, e o aeroporto também em Belo Horizonte, todos eles muito animados”, ressalta. O funcionamento na ponte aérea RJ-SP será fundamental para a continuidade da implantação dessa tecnologia em outros aeroportos.