Embarcação

30/09/2025 04:45h

A iniciativa, conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região

Baixar áudio

O Amazonas será contemplado com R$ 1,7 bilhão do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para a construção de 188 embarcações. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante agenda oficial em Manaus (AM)

Os investimentos fazem parte de uma iniciativa conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, que deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região.

Durante a visita, realizada no Estaleiro Juruá, Costa Filho participou da cerimônia de entrega das primeiras balsas de minério de ferro do projeto da LHG Mining. A empresa prevê a construção de 128 embarcações no Amazonas, com aporte de R$ 1,36 bilhão do FMM

Para o pacote nacional, a companhia projeta que serão investidos R$ 4,3 bilhões, destinados à distribuição de 400 barcaças e 15 empurradores entre quatro estados:

  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Pará;
  • São Paulo.

A Hermasa, por sua vez, será responsável pela produção de 60 balsas graneleiras e dois empurradores, com capacidade de até 2 mil toneladas. O investimento da empresa é de R$ 384,3 milhões, também financiado pelo FMM.

Sustentabilidade e logística

Além da divulgação de recursos do FMM, o ministro participou da inauguração do porto fluvial de Envira e apresentou o projeto de modernização da instalação portuária de Eirunepé (AM).

Costa Filho destacou que a navegação fluvial é estratégica para o escoamento da produção nacional e para a redução dos custos logísticos. Segundo ele, cada comboio formado por 16 barcaças pode transportar até 50 mil toneladas de minério, o equivalente a 1.250 caminhões, o que contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e desafoga as rodovias.

“As entregas que estamos fazendo hoje estimulam a sustentabilidade, promovem a geração de emprego e renda no Amazonas e reforçam a política do Governo Federal de retomada da indústria naval brasileira”, afirmou o ministro. Ele ressaltou ainda que, desde 2023, o FMM já priorizou R$ 70 bilhões em projetos, volume três vezes superior ao total aprovado entre 2019 e 2022.

Amazonas como hub logístico

O ministro de Portos e Aeroportos reafirmou o compromisso do governo com o desenvolvimento da região. “Estamos trabalhando ao lado do presidente Lula e do senador Eduardo Braga para transformar o Amazonas em um hub estratégico para o Brasil”, disse, ao destacar a duplicação da BR-319 como outra prioridade.

O evento contou com a participação dos senadores amazonenses, Eduardo Braga e Omar Aziz. O senador Aziz enfatizou os impactos positivos dos investimentos: “Gerar emprego, renda e prosperidade é essencial para construirmos o país que queremos”. 

Braga, por sua vez, ressaltou a importância da navegação na Amazônia: “Muitas vezes, é o único meio de transporte na região. As contratações dos estaleiros mostram um Brasil que dá certo”.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
24/06/2025 01:50h

De Petrolina a Pirapora, devem ser transportados produtos como gesso, drywal e calcário. Quanto ao café, as cargas sairão da cidade mineira em direção a Juazeiro e Petrolina

Baixar áudio

A nova hidrovia do Rio São Francisco vai possibilitar a retomada da navegação comercial de Pirapora, em Minas Gerais, até Petrolina, em Pernambuco. A operação de cargas pela hidrovia não é realizado no rio desde 2012, devido ao assoreamento de alguns trechos. Ao todo, a via navegável contará com 1.371 quilômetros de extensão. As informações foram disponibilizadas pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).

O Rio São Francisco dispõe de 2,8 mil quilômetros de extensão e banha 505 municípios brasileiros. As águas do Velho Chico – como é conhecido o canal - abastecem mais de 11 milhões de pessoas. A projeção é que a movimentação de cargas pelo rio alcance 5 milhões de toneladas no primeiro ano de retomada da navegação comercial.

A gestão da hidrovia passará a ser de responsabilidade da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) - autoridade portuária vinculada à Pasta. A expectativa é de que os estudos técnicos sejam iniciados ainda em junho de 2025. A companhia também deve iniciar os projetos para a concessão da nova hidrovia, juntamente com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

“Grandes grupos já manifestaram interesse em fazer essa operação hidroviária. Vamos trabalhar muito nos próximos meses para garantir a execução do projeto, que é fundamental para o fortalecimento da logística brasileira e para o desenvolvimento do país, sobretudo da Região Nordeste”, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O diretor do Departamento de Navegação e Fomento da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação do MPor, Otto Luiz Burlier, reforça que um comboio de embarcação hidroviária pode substituir até 1,2 mil caminhões na estrada, o que, segundo ele, contribuiu para a redução da emissão de CO₂ e o desgaste das rodovias.

“Um dos grandes benefícios da movimentação de cargas ou transporte por meio de hidrovias é que é muito mais sustentável do que, por exemplo, meio rodoviário. Cerca de 70% das cargas movimentadas no país são por meio rodoviário. Então, se a gente migrar para o hidroviário ou navegação de cabotagem, vamos reduzir a emissão de CO², além de aproveitarmos o potencial que temos no Brasil de vias navegáveis”, destaca.

Hidrovia do Rio São Francisco: Etapas do projeto

O projeto foi dividido em três etapas. Na primeira, as intervenções vão se concentrar em um trecho de 604 quilômetros navegáveis, entre Juazeiro e Petrolina, passando por Sobradinho (BA) e chegando a Ibotirama (BA). As cargas serão escoadas por rodovias até o Porto de Aratu-Candeias, na Baía de Todos-os-Santos (BA).

A segunda fase inclui o trecho entre Ibotirama e os municípios baianos de Bom Jesus da Lapa e Cariacá, com 172 quilômetros navegáveis. Nessa área, haverá conexão, por meio da malha ferroviária, com os portos de Ilhéus (BA) e Aratu-Candeias.

Já a terceira etapa prevê a ampliação da hidrovia em mais 670 quilômetros, em um trecho que ligará Bom Jesus da Lapa e Cariacá a Pirapora (MG).

Hidrovia do Rio São Francisco: produtos transportados

De Petrolina (PE) a Pirapora (MG), devem ser transportados produtos como gesso, gipsita, drywal, calcário e gesso agrícola. Do município mineiro, esses itens serão levados para outros estados da região Sudeste. Esses produtos também terão como destino as divisas entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, área conhecida como MATOPIBA.

Exportação de grãos impulsiona portos do Norte: Santana cresce 35% e Porto Velho, 8%

Porto do Rio de Janeiro cresce 27% e movimenta 5,4 milhões de toneladas até abril

Em relação à mercadoria que sairá de Juazeiro e seguirá para Pirapora, o destaque é para açúcar e óleo. Já o sal, extraído no Rio Grande do Norte, será levado para Remanso (BA), onde, por meio da nova hidrovia, será destinado ao Sudeste.

Quanto ao café, o trajeto deverá ser o contrário. As cargas sairão de Pirapora em direção a Juazeiro e Petrolina, para abastecer o Nordeste.

Milho, soja, algodão, adubo e insumos agrícolas sairão via terrestre dos municípios baianos de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães rumo à Ibotirama. Seguirá, pela hidrovia, até Juazeiro, e depois pode ser escoado para o Porto de Aratu, em Salvador, por rodovia ou ferrovia.

Hidrovia do Rio São Francisco: Instalações portuárias

O projeto também prevê a construção de 17 Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte, os IP4. A ideia é que esses terminais sejam utilizados para o transporte de cargas e passageiros nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.

Do total, seis estão em fase de projeto e 11 em planejamento. A previsão é de que os editais para os IP4 de Petrolina e Juazeiro sejam apresentados em setembro, com início das obras em janeiro de 2026.

Copiar textoCopiar o texto
31/05/2025 20:30h

Obra permitirá o transporte de até 20 milhões de toneladas por ano, reduzindo em até 30% os custos logísticos e beneficiando a região do MATOPIBA com transporte mais sustentável e eficiente

Baixar áudio

A conclusão da dragagem e derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, contribuirá para o desenvolvimento da atividade econômica brasileira, principalmente por meio do escoamento da safra agrícola. É o que projeta o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).

De acordo com a Pasta, a estimativa é de que a iniciativa dará ao estado um potencial para movimentar mais de 20 milhões de toneladas por ano. O volume equivale a cerca de 500 mil caminhões.

No último dia 26 de maio, o Ibama concedeu licença ambiental para permitir a remoção da formação rochosa do fundo do rio, que restringe a passagem segura de embarcações de carga. O trecho rochoso tem aproximadamente 40 quilômetros.

Movimentação portuária cresce quase 7% na Região Norte em março de 2025

Porto de Itajaí (SC) contará com Companhia Docas própria, garante ministro Silvio Costa Filho

A hidrovia do Tocantins – considerada um dos principais canais de transporte sustentável entre as regiões Centro-Oeste e Norte do país - se estende por mais de 1,7 mil quilômetros e fica entre o município tocantinense de Peixe e Belém, no Pará.

Vantagens econômicas e sustentáveis

A iniciativa permite a redução de até 30% nos custos logísticos, o que amplia a competitividade da produção nacional. Segundo o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes, os maiores beneficiados serão os estados que compõem a região do MATOPIBA, ou seja, Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Trata-se de uma das áreas agrícolas que mais crescem no país.

“Precisamos de muita alternativa de escoamento e essa será uma alternativa barata. Essa região, potencialmente impactada por essa logística nova, trazida pela hidrovia, não tem nenhuma outra alternativa aquaviária. Atualmente, se faz muita coisa rodoviária, mas a alternativa aquaviária é, de longe, a que emite menos poluição, que tem menos problema de acidente ou atropelamento de fauna”, destaca o secretário.

Geração de emprego e renda

Estimativas do MPor também apontam que, além dos ganhos logísticos, o projeto deve impulsionar o desenvolvimento regional por meio da geração de empregos diretos e indiretos, assim como pela atração de investimentos privados.

A execução da obra seguirá uma agenda socioambiental, construída no processo de licenciamento. Ao todo, 26 programas ambientais foram aprovados. Entre eles destacam-se os seguintes:

  • Monitoramento da fauna aquática e terrestre;
  • Instalação de uma Base de Atendimento Veterinário;
  • Ações de educação ambiental e controle de resíduos; e
  • Projeto-piloto de derrocamento subaquático, com avaliação de impactos ambientais.

Parcerias

O projeto será conduzido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A obra está inserida no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e alinhada ao planejamento do governo federal para a futura concessão da Hidrovia do Tapajós, o que também deve fortalecer a expansão da malha fluvial na Amazônia Legal.

Copiar textoCopiar o texto
12/03/2025 08:00h

A informação é do secretário Nacional de Hidrovias e Navegação do Ministério de Portos e Aeroportos. Em fase de consulta pública, projeto de concessão de 600 km vai otimizar transporte e evitar assoreamento. Volume de cargas transportadas pela hidrovia poderá atingir entre 25 e 30 milhões de toneladas em 2030, estima ministério

Baixar áudio

O projeto de concessão de um trecho de 600 km da Hidrovia do Rio Paraguai, entre Corumbá (MS) e a Foz do Rio Apa – a primeira iniciativa do tipo no Brasil –, prevê a dragagem de manutenção para evitar o assoreamento e garantir a segurança da navegação, reduzindo riscos ambientais. A informação é do secretário Nacional de Hidrovias e Navegação do Ministério de Portos e Aeroportos (MPOR), Dino Antunes

Segundo Antunes, a dragagem será pontual e ajudará a manter o curso natural do rio. “É natural, de todos os rios, que a água vá carregando areia, carregando sedimentos. A gente avalia o canal de navegação e vê se algum desses pontos de assoreamento está sendo formado. A gente tem levantado, na pior das hipóteses, 33 pontos, nesses 600 quilômetros onde, em geral, há necessidade de algum tipo de desassoreamento. A gente simplesmente tira a areia daquele ponto e coloca em outro lugar dentro do mesmo rio”, explicou.

O processo de dragagem é essencial para evitar o encalhamento de embarcações e garantir a fluidez do transporte. “Estamos falando em retirar esses pontos de areia que vão sendo formados durante o ano. Então, nesse sentido, a gente também traz mais segurança para a própria questão ambiental, porque a gente evita, dessa maneira, qualquer tipo de incidente ou acidente na navegação”, acrescentou o secretário.

Concessão da Hidrovia do Rio Paraguai: Foco no Tramo Sul

O Rio Paraguai tem dois segmentos de navegação: o Tramo Sul, entre Corumbá (MS) e a Foz do Rio Apa, e o Tramo Norte, entre Corumbá e Cáceres (MT). A concessão será apenas para o Tramo Sul, onde há maior volume de cargas e menor impacto ambiental.

A carga principal está em Corumbá e segue para o sul. "Em termos logísticos, não faz muito sentido a gente falar em navegação no Tramo Norte. Porque a carga que estaria mais ao norte, e que em tese navegaria pelo Tramo Norte, já é naturalmente atraída pelas soluções do que a gente chama de Arco Norte. Essa navegação que nos interessa aqui, que é a navegação de maior porte, interessa realmente no Tramo Sul”, pontuou Antunes.

Mesmo assim, segundo o secretário, a ideia é que também haja um monitoramento do Tramo Norte para garantir a segurança ambiental da área. “Sabemos dessa sensibilidade ambiental do Tramo Norte. Então, a nossa proposta foi trazer para o Tramo Norte um processo de monitoramento ambiental que hoje ainda não existe. Apesar do nosso futuro concessionário ser responsável só por melhorar a navegação do Tramo Sul, a gente está propondo que esse mesmo concessionário faça ações de monitoramento ambiental também no Tramo Norte”, reforçou.

Concessão da Hidrovia do Rio Paraguai: Audiência pública

A concessão da hidrovia está em fase de consulta pública. A segunda audiência pública sobre o projeto será em 10 de abril, em Corumbá (MS). O evento permitirá que a sociedade local contribua com sugestões para o aprimoramento dos documentos, assim como a modelagem sugerida para a concessão da hidrovia. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), os interessados em se manifestar durante a audiência deverão se inscrever presencialmente no local do evento. O endereço será informado em breve, ainda de acordo com a agência. As inscrições começam uma hora antes do início da sessão.

Lançado edital para construção do túnel Santos-Guarujá; Investimento previsto chega a R$ 6 bi

Portos brasileiros têm movimentação recorde em 2024: 1,32 bilhão de toneladas

Essa é a primeira concessão de uma hidrovia no Brasil debatida com a sociedade. O objetivo é melhorar a logística e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. “Não estamos fazendo esse projeto para o governo. Estamos fazendo para aqueles que transportam, os armadores, os embarcadores. A população ribeirinha também vai se beneficiar com a concessão e não vai pagar nada por isso. Ela [a concessão] vai ser fundamental para viabilizar não só o transporte de minério de ferro, mas também o transporte de granel sólido agrícola da região, principalmente mais ao sul do Mato Grosso do Sul”, destacou Antunes.

Concessão da Hidrovia do Rio Paraguai: Investimentos e tarifas

O contrato de concessão terá duração de 15 anos, com possibilidade de prorrogação por mais 15. Nos primeiros anos, devem ser investidos R$ 63,8 milhões. A tarifa prevista é de até R$ 1,27 por tonelada de carga, podendo ser reduzida no leilão.

O transporte de passageiros e pequenas cargas será gratuito. A cobrança para cargas comerciais só ocorrerá após a entrega das melhorias previstas na primeira fase do contrato.

Concessão da Hidrovia do Rio Paraguai: Expectativa de crescimento

Com a concessão, a movimentação de cargas na hidrovia pode atingir 30 milhões de toneladas até 2030. Em 2024, o volume transportado foi de 7,95 milhões de toneladas, um aumento de 72,57% em relação a 2022.

Em 2023, as hidrovias brasileiras movimentaram mais de 157 milhões de toneladas de carga, representando cerca de 10% do transporte aquaviário nacional.

Copiar textoCopiar o texto
08/01/2025 02:29h

Projeto de R$ 22,1 milhões, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 300 empregos no estado

Baixar áudio

A partir deste ano, a OceanPact, empresa de serviços submarinos e de apoio logístico e engenharia, deve iniciar a docagem (manutenção) do navio petrolífero Ilha do Mosqueiro no Estaleiro Mauá, em Niterói. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 22,1 milhões e poderá gerar 300 empregos. 

Com área de 180 mil metros quadrados e capacidade de processamento de 36 mil toneladas de aço por ano, o estaleiro é considerado um dos maiores centros brasileiros de construção, integração e reparo para a indústria de óleo e gás.

Além dessa unidade, que está em operação desde 1845, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Pará, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

A OceanPact captou ainda recursos para outras cinco atividades de reparos navais. Entre elas está a modernização do navio Ilha de Santana, no Estaleiro Dock Brasil, em São Gonçalo, e a do navio Fernando de Noronha, no Estaleiro Mauá. 

Já a Umi San, companhia de serviços de apoio a navegação e engenharia, ficará encarregada de atualizar a embarcação hidrográfica Santa Edwiges, no Estaleiro Oceano Consultoria e Serviços Navais, em Rio Bonito. 

Confira abaixo detalhes dos projetos aprovados pelo FMM no âmbito do Rio de Janeiro:

  1. Modernização da embarcação Ilha de Santana, ao custo de R$ 21,6 milhões e possibilidade de 221 empregos;
  2. Docagem da embarcação Parcel dos Reis, ao custo de R$ 19,9 milhões e possibilidade de 346 empregos;
  3. Docagem da embarcação Ilha do Mosqueiro, ao custo de R$ 22,1 milhões e possibilidade de 300 empregos;
  4. Docagem da embarcação RV Ocean Stalwart, ao custo de R$ 12,2 milhões e possibilidade de 196 empregos;
  5. Modernização da embarcação Fernando de Noronha e docagem da embarcação Rochedo de São Pedro, ao custo de R$ 18,2 milhões e possibilidade de 196 empregos;
  6. Docagem de uma embarcação, ao custo de R$ 4,7 milhões e possibilidade de 568 empregos;
  7. Modernização da embarcação Santa Edwiges, ao custo de R$ 8,7 milhões e possibilidade de 40 empregos.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono. 

“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu. 

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel. 

Copiar textoCopiar o texto
08/01/2025 01:48h

Projeto de R$ 222,8 milhões, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 78 empregos no estado

Baixar áudio

No primeiro semestre deste ano, a Petrocity Navegação, empresa especializada em transporte marítimo, deve iniciar a construção de quatro navios rebocadores no Estaleiro Rio Maguari, em Belém. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 222,8 milhões e poderá gerar 78 empregos.

Referência na fabricação de embarcações para navegação interior, o estaleiro possui capacidade instalada para processar 30 mil toneladas de aço por ano, além de ter acesso privilegiado aos grandes rios da Amazônia e ao Oceano Atlântico, rota para o mercado internacional. 

Segundo o Grupo Petrocity, os rebocadores servirão de base para a operação do Terminal de Uso Privativo (TUP) de Urussuquara, no Espírito Santo, que deve ter as obras iniciadas a partir de 2026. A estimativa é que o porto movimente 24 milhões de toneladas de granéis líquidos e sólidos por ano.

Além dessa unidade, que promete facilitar o escoamento do agronegócio e da mineração, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

Outra empresa contemplada pelo FMM, a Portoágil, prestadora de serviços logísticos, ficará encarregada de construir uma balsa guindaste e um terminal flutuante, também no Estaleiro Rio Maguari. O investimento será de R$ 65 milhões e poderá demandar a mão de obra de 176 trabalhadores. 

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono. 

“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela Pasta ao Brasil 61

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu. 

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel. 

Copiar textoCopiar o texto
06/01/2025 17:01h

Projeto de R$ 73,1 milhões, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 93 empregos no estado

Baixar áudio

A partir deste ano, a Wilson Sons, empresa de serviços de logística portuária e marítima, deve iniciar a modernização de quatro navios rebocadores no estaleiro do próprio grupo, localizado em Guarujá. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 73,1 milhões e poderá gerar 93 empregos.

O estaleiro, especializado em construção, manutenção e reparo de embarcações, estruturas marítimas e offshore, está próximo das bacias de petróleo de Santos (SP) e de Campos (RJ) e integra o maior complexo portuário da América Latina. De janeiro a novembro de 2024, o Porto de Santos movimentou 167,2 milhões de toneladas de cargas, sendo a maioria delas soja em grãos, açúcar e milho. As informações são da Autoridade Portuária de Santos (APS).

Além dessa, que é a rota mais utilizada para exportar os produtos brasileiros, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pernambuco, Pará, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. 

O ministro acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

Prova disso é que, no último dia 30 de dezembro, o Ministério de Portos e Aeroportos enviou o projeto do primeiro túnel submerso da América Latina, que ligará as cidades de Santos a Guarujá, para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). 

A obra de 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade deve custar R$ 6 bilhões, divididos entre o Governo Federal e o Governo do Estado de São Paulo. Cerca de dois milhões de pessoas devem ser beneficiadas.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono. 

“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas aproveitando todo potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu. 

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel. 

Copiar textoCopiar o texto
03/01/2025 00:04h

Projeto de R$ 2,7 bi, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 1,1 mil empregos no estado

Baixar áudio

A partir de 2025, a Bahia terá uma infraestrutura portuária mais moderna. A Ocyan S.A., empresa que presta serviços para o setor de óleo e gás, construirá quatro RSVs, embarcações de apoio para lançamento e operação de pequeno veículo controlado remotamente (ROV, na sigla em inglês), que atuam no manuseio e montagem de equipamentos submarinos. O projeto de apoio marítimo, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 2,7 bilhões e poderá gerar 1,1 mil empregos.

O Porto de Salvador, principal rota de exportação do Polo Petroquímico de Camaçari, movimentou 5,5 milhões de toneladas de cargas entre janeiro e outubro de 2024, a maioria delas composta por contêineres e fertilizantes. As informações são da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Além desse estaleiro, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Ele acrescentou que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

Outra empresa contemplada pelo FMM na Bahia, a Belov, prestadora de serviços de engenharia portuária, subaquática, naval e offshore, ficará encarregada de construir uma balsa para navegação interior, o que poderá demandar a mão de obra de 175 trabalhadores. O investimento será de R$ 24,3 milhões.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.

“Mas a indústria pode ir além, estando na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações e torres eólicas, aproveitando todo o potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela pasta ao Brasil 61.

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também reduz os custos logísticos, como combustível e manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano, o fundo já destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação naval.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.

Copiar textoCopiar o texto
27/06/2023 16:27h

Cristiano Klinger, presidente da Portos RS, explica que existe tendência de crescimento de 3,35% do segundo semestre de 2023 em relação ao segundo semestre de 2022

Baixar áudio

O Porto do Rio Grande registrou um aumento de 6,04% no volume de mercadorias manipuladas nos primeiros cinco meses deste ano, totalizando 15.833.814 toneladas, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, esse aumento foi decorrente ao crescimento da movimentação de soja em grão, fosfato e ureia sendo os principais destaques de mercadorias. 

Houve crescimento também da movimentação de contêineres, onde ocorreu aumento de 10,21%. Durante o período de janeiro a maio, o porto recebeu 1.280 embarcações, incluindo navios comerciais e barcaças, que atracaram tanto no cais público quanto nos terminais privados do distrito industrial.

Klinger explica que “existe uma tendência de um pequeno crescimento de 3,35% do segundo semestre de 2023 em relação ao segundo semestre de 2022, sendo esse valor variável. As perspectivas para as movimentações no segundo semestre são de manutenção dos volumes já movimentados no primeiro semestre de 2023.

O presidente do Sindicato dos Economistas de SP, Carlos Eduardo Oliveira Jr, avalia que grande parcela dos produtos brasileiros são exportados, sejam commodities minerais, agrícolas ou produtos manufaturados. “Se você for verificar a grande parte da safra do primeiro semestre foi escoada para o exterior”, explica.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a lista de mercadorias com variação positiva das movimentações é puxada pela soja em grão, com aumento de 88,64%, seguida pela ureia (32,91%), pelo fosfato (31,56%), pelo farelo de soja (19,05%) e pelo cloreto de potássio (11,44%). 

Veja Mais:

Bahia: Seinfra espera redução de acidentes em estradas baianas no período junino
Fontes renováveis geraram energia equivalente a três usinas de Itaipu em 10 anos
 

Copiar textoCopiar o texto
22/12/2022 18:48h

Embarcação, que atende 300 mil habitantes de 15 municípios ribeirinhos no estado, traz melhores acomodações e adequações de acessibilidade

Baixar áudio

A CAIXA inaugurou, nesta quarta-feira, 21 de dezembro, em Manaus, as novas instalações da agência-barco Chico Mendes. 

A embarcação tem 34 metros de casco e 9 metros de altura, divididos em três andares, e leva atendimento bancário para aproximadamente 300 mil habitantes de 15 municípios ribeirinhos. 

Segundo a CAIXA, a nova agência-barco Chico Mendes traz mais conforto para clientes e empregados, espaço de atendimento CAIXA Pra Elas, e um novo sistema de conexão mais eficiente. 

O vice-presidente da Rede de Varejo da CAIXA, Júlio Volpp, participou da inauguração das novas instalações do barco, nesta quarta, em Manaus. Na ocasião, ele destacou o papel social da embarcação junto às comunidades ribeirinhas.

"É uma agência histórica para nós [da CAIXA], porque é a primeira da nossa experiência como agência-barco. Atende uma população ao longo dos rios Negro e Solimões aqui, na região Amazônica. E só neste ano de 2022, foram prestados mais de 20 mil atendimentos. Acho que esse número per si já demonstra a importância dessa unidade; porque são pessoas que, se não fosse a agência-barco ir até elas, precisariam se deslocar, às vezes, milhares de quilômetros - por via fluviais, vias terrestres, com uma série de dificuldades - para ter acesso a produtos e serviços da CAIXA."

A unidade traz adequações de acessibilidade, como corredores mais largos, sala de parceiros, com distanciamento para cadeirantes e banheiros adaptados. 

A agência-barco Chico Mendes terá horário de atendimento das nove da manhã às três horas da tarde, nos dias úteis, em locais e datas definidas de acordo com a rota divulgada.

Todas as transações de uma agência bancária são realizadas no barco, com exceção da movimentação de dinheiro em espécie. 

Os atendimentos na agência-barco Chico Mendes serão realizados conforme os dois ciclos alternados já existentes, que têm duração média de 26 e 29 dias cada um.

Em uma das rotas, o barco passa pelos municípios de Amaturá, Santo Antônio do Iça, Tonantins, Jutaí, Fonte Boa, Uarini e Alvarães.  

A segunda rota contempla os municípios de Codajás, Anori, Beruri, Anamã, Manaquiri, Careiro da Várzea, Barcelos e Novo Airão. 

A CAIXA dispõe de duas agências-barco, uma no Amazonas e outra no Pará, para atendimento de populações ribeirinhas da Bacia Amazônica. Essas unidades prestam suporte à necessidade de atendimento bancário causada pelas dificuldades de acesso às regiões, diminuindo os gastos de deslocamento da população até os centros urbanos.

Mais informações sobre a rede de atendimento, acesse o site da CAIXA: www.caixa.gov.br.

Copiar textoCopiar o texto