Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

INDICADORES: Dólar tem a maior alta do mês e é negociado a R$ 5,05

Dólar tem a maior alta do mês e é puxado pela deflação do IGP-M. Euro segue a mesma tendência. Bolsa de valores brasileira registra queda frente à desvalorização de commodities.

SalvarSalvar imagemTextoTexto para rádio

ÚLTIMAS SOBRE DÓLAR


A moeda americana abre o pregão nesta quarta-feira (31) em alta de 1,28% e volta ao patamar de R$5,00, cotada em R$5,05 para compra e para a venda. 

A alta do dólar é influenciada por um movimento no mercado interno. Com o resultado de que o principal medidor de inflação, IGP-M, teve queda e deve permanecer assim para as próximas semanas, há expectativas de que o Banco Central venha a baixar a taxa de juros base da economia, a Selic. 

Taxas menores de juros influenciam menos compras de títulos nacionais por investidores estrangeiros e venda de títulos atuais. A menor disponibilidade de dólares no mercado, em vista de expectativas com relação ao futuro, faz com que a oferta da moeda diminua e seu preço suba. 

Ocorre um movimento de desvalorização do real frente à moeda estadunidense nesta quarta-feira (31). 

O euro segue o mesmo movimento internacional de mercados descrito acima e abre a cotação do dia (31) a R$5,42 para compra e para venda.  

Até mesmo a moeda argentina, ainda que desvalorizada frente ao real, abriu a cotação a R$0,02119 para compra e para venda, 1% mais valorizada do que no dia anterior. 

A bolsa de valores Ibovespa, por sua vez, caiu 1,24% e abre o dia em 108.967 pontos. O recuo reflete a baixa das commodities, como das blue chips (principais empresas do mercado financeiro), Vale e Petrobras. As ações da Vale caíram 2,35% e são negociadas a R$ 64,28, enquanto a Petrobras caiu 0,94%, tendo ações negociadas a R$ 29,57. 
 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.