Imagem: MIDR/Divulgação
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Mais de 200 municípios gaúchos têm reconhecida emergência por estiagem

A Defesa Civil Nacional já atua no estado com liberação de recursos para socorro, assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais

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Quase um ano após as fortes chuvas e enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, o estado volta a enfrentar os efeitos extremos das mudanças climáticas.  Desta vez, foi a falta de chuva.  Já são 201 municípios com reconhecimento federal de situação de emergência por estiagem e seca e 61 em análise. O levantamento, é do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. O ministro Waldez Góes, reafirma o compromisso do governo federal com a população gaúcha.

“Nós temos recebido orientação permanente do Presidente Lula para apoiar a população do Rio Grande do Sul, como fizemos em 2023 na estiagem, depois nas enchentes em 2024, que todos nós conhecemos os desafios que foram impostos a todos que vivem no Rio Grande do Sul, e agora mais de 200 municípios voltaram a sofrer com estiagem. Nós já aprovamos 7,9 milhões de reais de ajuda humanitária e vamos continuar aqui recebendo os planos de trabalho para auxiliar a população em mais esse momento de sofrimento"

A Defesa Civil Nacional já atua no estado com liberação de recursos para socorro, assistência humanitária e restabelecimento de serviços essenciais.  O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff informa que já foram aprovados 56 planos de trabalho dos municípios e autorizou o repasse de R$ 7,9 milhões para assistência humanitária aos atingidos. Outros 15 planos já foram enviados e estão em análise pela secretaria.

“A elaboração e o envio dos planos de trabalho são fundamentais para que o apoio financeiro possa chegar com rapidez à população. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está à disposição para orientar os gestores locais. Nossa missão é fazer com que a ajuda federal chegue o mais rápido possível a quem foi atingido pelo desastre”

Além da resposta emergencial, o Governo Federal também atua de forma preventiva, com obras estruturantes para garantir a segurança hídrica. Um  exemplo é a Barragem de Arvorezinha, em Bagé, com 35,6% das obras concluídas e um investimento de R$ 98 milhões por meio do Novo PAC. O projeto vai garantir o abastecimento para mais de 120 mil pessoas e representa uma resposta aos efeitos recorrentes da seca no Sul do país.

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