LOC.: Desde o começo da onda de casos de Covid-19 provocados pela variante Ômicron, o Brasil não tinha uma média móvel tão baixa. Nessa quarta-feira, 6 de abril, o índice ficou em 194,3, abaixo do número de 195,7 registrado em 21 de janeiro deste ano. Os dados estão no mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.
A data também marcou 60 dias ininterruptos de tendência de queda na média móvel de casos, no mesmo período. Entre 5 de fevereiro, quando a pandemia atingiu a máxima histórica de casos (183.150), e essa quarta-feira, a queda foi de 86,85%. Além disso, Acre, Roraima, Amapá, Tocantins, Paraíba e Espírito Santo não tiveram registros de mortes pela doença em 24 horas.
Segundo o Ministério da Saúde, a queda se deve principalmente à ampla Campanha de Vacinação contra a Covid-19, que já aplicou mais de 403 milhões de doses desde o ano passado. A secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, comentou o cenário na última reunião tripartite, ocorrida em 24 de março.
TEC. SONORA: Rosana Leite de Melo, secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19
“Nós estamos vivendo um momento de arrefecimento não só aqui no nosso país, mas em alguns outros países. Porém o alerta, a precaução devem estar sempre. Haja vista o que tem acontecido não só na Ásia mas em alguns países da Europa com a sub variante ômicron. Então é claro que nós caminharemos, sim, para o término dessa pandemia, a eliminação com certeza ela virá, talvez em outra geração, mas nós conseguiremos, sim, controlar”
LOC.: O Ministério da Saúde enfatiza a importância da Campanha de Vacinação para o controle da pandemia e orienta que os brasileiros a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há mais de quatro meses tomem também o reforço. Até o momento, segundo a Pasta, 70 milhões e 100 mil pessoas receberam a terceira dose.
Reportagem, Luciano Marques