O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) abriu 48.576 vagas em cursos gratuitos e pagos, disponíveis em diversas áreas de formação profissional. As oportunidades incluem cursos técnicos, de qualificação, aperfeiçoamento e aprendizagem industrial, tanto presenciais quanto online.
Das vagas ofertadas, 12.746 estão distribuídas entre escolas do SENAI em diferentes estados, enquanto outras 35.830 estão disponíveis na plataforma Futuro.Digital, marketplace educacional, que reúne opções de curta e média duração, extensão, graduação, pós-graduação, MBA, além de micro e minicursos. Ao todo, são 137 turmas presenciais, 110 semipresenciais e 984 a distância (EAD), oferecendo opções flexíveis para que o estudante possa escolher onde e quando aprender.
Para a coordenadora de Operações da Educação Profissional e Superior do SENAI Nacional, Carla Abigail Araújo, a ampliação da oferta de vagas está diretamente ligada à demanda crescente da indústria por profissionais qualificados. “A grande oferta de vagas no SENAI neste semestre é uma resposta direta à necessidade urgente da indústria brasileira por profissionais qualificados, para impulsionar seu crescimento e seu processo de modernização. Com isso, o SENAI expandiu novas áreas para que consiga contribuir para a empregabilidade dos nossos alunos e, principalmente, para a confiança no setor produtivo”, destacou.
Segundo a coordenadora, esse alinhamento entre cursos e necessidades do mercado é feito com base no Mapa do Trabalho Industrial, estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que aponta áreas estratégicas para o país, como digitalização, tecnologia da informação, automação, mecatrônica e também setores tradicionais, como metalmecânica, logística e construção civil. Além disso, o SENAI está expandindo a oferta em energias renováveis, acompanhando o avanço da economia verde.
Carla também ressaltou os investimentos do SENAI em educação a distância e em tecnologias imersivas para qualificação profissional. “Muitos jovens e trabalhadores estão buscando uma requalificação e estão procurando a modalidade à distância. Com isso, o SENAI vem investindo na expansão e na qualificação do EAD, por meio de tecnologias imersivas, uma prática no ambiente online, com laboratórios virtuais, simuladores, onde cada vez mais os nossos cursos exigem a prática, mas são pioneiros nessa utilização de tecnologias, o que possibilita a aproximação do processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos com a realidade da indústria”, completou.
Os destaques ficam para o Rio de Janeiro, com 9.976 vagas gratuitas em áreas como automotiva, petróleo e gás, refrigeração e tecnologia da informação; Tocantins, com 1.085 vagas; Mato Grosso, que soma 480 vagas; Sergipe, com 780 oportunidades; e o Amapá, que abre 425 vagas.
Confira as oportunidades em cada estado:
Amapá
O SENAI-AP abriu 425 vagas em cursos como agente de produção e consumo sustentável, almoxarife, assistente contábil-financeiro, instalador de sistemas fotovoltaicos, instalador hidráulico, operador de computador, operador de logística portuária e operador de processos de distribuição logística, entre outros. As oportunidades incluem cursos presenciais e semipresenciais de qualificação profissional.
Mato Grosso
O SENAI-MT oferece 480 vagas em cursos de assistente administrativo com informática, climatização residencial, comandos elétricos, eletricista automotivo, marceneiro de móveis planejados, mecânico de refrigeração, mestre de obras da construção civil, promotor de vendas, torneiro mecânico e trilha de inteligência artificial, entre outros. As oportunidades abrangem cursos técnicos, de qualificação profissional, aperfeiçoamento e formação continuada.
Rio de Janeiro
O SENAI-RJ disponibiliza 9.976 vagas gratuitas em cursos de qualificação profissional em áreas como automotiva, energias renováveis, mídias impressas e digitais, petróleo e gás, refrigeração e tecnologia da informação. São 509 turmas em diferentes formatos (presencial, semipresencial e EAD). As inscrições devem ser feitas presencialmente.
Sergipe
O SENAI-SE tem 780 vagas em cursos como assistente de recursos humanos, auxiliar de eletricista, comandos elétricos, desenhista técnico de edificações, eletricista, marceneiro de móveis, marketing digital, mecânico de refrigeração e climatização, modelista de roupas, montador e reparador de computadores, pintor de automóveis, além de Word e Excel avançados. As oportunidades são para 27 cursos gratuitos, presenciais e semipresenciais, nos turnos da manhã, tarde e noite.
Tocantins
O SENAI-TO abriu 1.085 vagas em cursos como Excel avançado, auxiliar de laboratório químico e microbiológico, padeiro, pintor de obras imobiliárias, entre outros. Desse total, 685 vagas são para 27 cursos presenciais em diferentes turnos, e 400 vagas são para 4 cursos EAD.
O SENAI orienta os interessados a verificarem as informações detalhadas — como preços, carga horária e certificação — diretamente nos canais digitais das unidades estaduais e na plataforma Futuro.Digital.
O estado de São Paulo lidera o ranking de escolas com pendências para receber os recursos financeiros do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e em suas Ações Integradas. São 4.770 unidades escolares paulistas em situação irregular – o que representa quase 20% do total de instituições com irregularidades no país, que somam 25.367.
Todos os estados brasileiros têm questões a serem resolvidas. Minas Gerais ocupa a segunda posição – com 2.182 instituições mineiras com pendências. Em seguida aparece a Bahia, que soma 2.066 unidades escolares com necessidade de regularização.
Já entre as UFs com menos escolas pendentes estão Tocantins e Rondônia – sendo 137 e 144 unidades educacionais com problemas a serem resolvidos, respectivamente.
Os dados mostram a situação do programa até o dia 25 de setembro e foram disponibilizados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
As unidades de ensino de todo o país têm até o dia 31 de outubro para resolver eventuais irregularidades e garantir o recebimento dos recursos.
O assessor de orçamento Cesar Lima ressalta a importância das escolas regularizarem os seus dados no PDDE para garantir os repasses.
“O PDDE é hoje o principal recurso que as escolas têm, no sentido da autogestão de melhoria das suas instalações físicas e também de seus recursos pedagógicos, uma vez que não dependem de emendas parlamentares ou outros instrumentos, é um dinheiro que já está garantido no orçamento da União para elas”, diz.
O FNDE divulgou um boletim informativo destinado a orientar as escolas sobre a regularização, com o passo a passo para consulta no PDDE Info. O material tem um tutorial para identificar a situação da escola ou da rede de ensino a partir do número de inscrição no CNPJ ou do código INEP.
São Paulo: 4770
Minas Gerais: 2182
No país, 25,3 mil escolas estão com pendências para receber os recursos financeiros do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e em suas Ações Integradas. Todas as Unidades da Federação possuem questões a serem resolvidas, sendo que as regiões Sudeste e Nordeste possuem o maior número de instituições com pendências.
Os dados foram disponibilizados ao Brasil 61 pelo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e correspondem até o dia 25 de setembro.
Apenas a região Sudeste possui 8,4 mil unidades escolares com irregularidades, com mais da metade localizadas no estado de São Paulo. Entre os municípios paulistas com mais escolas com pendências estão: Campinas (111) e Osasco (107). São Paulo (SP) tem 1,8 mil unidades com questões para sanar.
Já no Nordeste, os nove estados somam 7,7 mil instituições com necessidades de soluções acerca do PDDE. Bahia (2 mil), Maranhão (1,4 mil) e Pernambuco (970) concentram os maiores números de unidades. Entre os municípios com pendências no cadastro estão Feira de Santana (BA), Tutóia (MA) e Olinda (PE).
O PDDE disponibiliza recursos financeiros de forma suplementar para atender as necessidades prioritárias das escolas.
Os valores são destinados a melhorias em infraestrutura física e pedagógica, como destaca o consultor de orçamento Cesar Lima:
“Tal qual o PNAE que é o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Programa Nacional de Transporte Escolar também, o PDD é um dinheiro que é depositado diretamente nas contas das escolas públicas, estaduais, municipais, federais, para custeio das suas atividades, melhoria das suas instalações físicas e também dos seus recursos pedagógicos”, explica.
O repasse dos recursos é baseado nos dados do Censo Escolar do INEP, ou seja, considera o número de alunos das unidades educacionais.
O PDDE atende escolas públicas estaduais, municipais e distritais de Educação Básica, bem como instituições de educação especial qualificadas como beneficentes ou de atendimento direto e gratuito ao público.
As unidades de ensino de todo o país têm até o dia 31 de outubro para resolver eventuais irregularidades e garantir o recebimento dos recursos.
Cesar Lima destaca a importância das unidades escolares regularizarem os seus dados no PDDE para assegurar os repasses.
“O PDDE é hoje o principal recurso que as escolas têm, no sentido da autogestão de melhoria das suas instalações físicas e também de seus recursos pedagógicos, uma vez que não dependem de emendas parlamentares ou outros instrumentos, é um dinheiro que já está garantido no orçamento da União para elas”, aponta.
O FNDE disponibilizou um boletim informativo para orientar as instituições sobre a regularização. O material tem um passo a passo para consulta no PDDE Info, com tutorial que permite identificar a situação da escola ou da rede de ensino a partir do número de inscrição no CNPJ ou do código INEP.
Com vistas a facilitar a regularização, o boletim disponibiliza seis QR Codes com orientações sobre as pendências mais comuns. Confira quais são:
Em nota, o FNDE destacou que a previsão para 2025 é de R$ 1,16 bilhão para o PDDE Básico, R$ 369 milhões para o PDDE Equidade e R$ 450 milhões para o PDDE Qualidade. A autarquia defende que os recursos são fundamentais para o cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE).
Confira no painel se o seu município tem escolas com pendência s no PDDE:
O Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Instituto Reúna, registrou resultados expressivos na aprendizagem de estudantes do Ensino Médio da rede SESI, em todo o país. Por meio do Módulo de Aprendizagem Personalizada (MAP), o programa já beneficiou mais de 33 mil jovens, em 24 estados, envolvendo 60 professores que aplicam a metodologia nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Matemática foi escolhida como prioridade por todas as escolas da rede. Já no primeiro semestre de 2025, os resultados mostraram avanços. Em 2023, mais da metade dos alunos do 1º ano do Ensino Médio apresentava defasagem na disciplina – 21,2% estavam abaixo do nível básico e 31,5% no nível básico. Em 2025, 59,6% dos estudantes alcançaram o nível adequado, enquanto apenas 0,6% permaneceram abaixo do básico e 10,9% ficaram no nível básico. No total, mais de 88% atingiram níveis adequados ou avançados de proficiência.
Para Matheus Lincoln, especialista em Educação da rede SESI, os resultados positivos do programa refletem sua abordagem estruturada e sistêmica. O sucesso se deve à oferta de um módulo de aprendizagem personalizada focado na formação do professor, “Para ele trabalhar com as lacunas de aprendizagem dos estudantes, produzir um material específico para os alunos utilizarem nesse processo. Era um material didático e projetos voltados para temáticas de interesse da juventude”, explica.
A professora de Matemática do SESI Candeias (BA), Viviane Nery, destaca que o Programa MAP trouxe mudanças significativas para a sala de aula. “Os alunos ficaram mais participativos e confiantes para resolver as atividades, sem medo de estar errando. Eles começaram a expor melhor as ideias, o raciocínio, e isso fortaleceu também o aprendizado coletivo. Acho que o maior ganho foi ver que eles não ficaram presos só em decorar fórmulas e métodos, mas passaram a compreender a Matemática de forma mais prática e significativa”, afirma.
Além de melhorar as habilidades acadêmicas, o programa tem contribuído para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como pensamento crítico, criatividade, engajamento, autoconfiança e controle emocional.
Para a pedagoga Tatiana Dalla, que atua no Ensino Fundamental 1 (do infantil ao 5º ano) há 15 anos, o impacto do programa vai além da aprendizagem em si, ajudando a reduzir desigualdades educacionais. “Programas como esse são fundamentais, por trazerem todos os alunos para o mesmo parâmetro. O principal ganho desse projeto, além de trazer o aluno como protagonista, é exatamente diminuir essa desigualdade educacional. Trazer para esse aluno a condição de competir de igual para igual com qualquer outro, seja de escola particular, seja da escola pública, é muito importante”, avalia.
A metodologia do programa é simples e estruturada. Cada escola analisa o histórico de aprendizagem dos alunos e seleciona duas áreas do conhecimento para reforço. Os professores elaboram um cronograma específico, com aulas consecutivas e formatos inovadores, como a aprendizagem baseada em projetos, que incentiva o protagonismo e o engajamento.
Atualmente, o MAP está presente em 186 escolas da rede SESI. O programa foi estruturado com base nos Mapas de Foco da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nas Matrizes Curriculares da rede. A partir de 2026, será ampliado para turmas do ensino fundamental, do 4º ao 9º ano, inspirado no sucesso do projeto no Ensino Médio.
“A gente pode dizer que é um pacto da rede SESI com a qualidade da educação e que nenhum estudante fica para trás na nossa rede. Então, o objetivo também de fazer essa expansão é essa garantia de uma aprendizagem de qualidade que transforma vidas e que dá condições do aluno ser protagonista do seu projeto de vida”, completa Lincoln.
A poucos dias para o fim do prazo para a participação do Levantamento Retrato da Educação Infantil 2025, 12% dos municípios brasileiros ainda não responderam o questionário. A informação é do Ministério da Educação (MEC). A data limite vai até 29 de setembro.
O levantamento tem caráter diagnóstico e é considerado essencial para subsidiar políticas públicas voltadas à educação de crianças de 0 a 5 anos. Municípios que não enviarem as respostas dentro do prazo terão sua realidade excluída do estudo, o que pode comprometer a participação em futuras iniciativas de apoio técnico e financeiro da União.
Cida Camarano, professora do Fórum de Educação Infantil do Distrito Federal, destaca a importância do diagnóstico: “É visibilizar as proposições para as políticas públicas de educação infantil considerando uma análise dos dados complementares das redes de ensino. Reiterando os princípios da colaboração entre os entes federativos e o fortalecimento das formas de cooperação com os municípios, para a garantia dos direitos de aprendizagem e do desenvolvimento integral dos bebês e das crianças matriculadas na educação infantil.”
A pesquisa está dividida em cinco blocos temáticos e leva, em média, 30 minutos para ser concluída. O questionário deve ser respondido por todos os 5,5 mil municípios do país, inclusive por aqueles que não registram crianças fora da escola, já que esses dados também são relevantes para compor o diagnóstico nacional.
A coleta de dados é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), onde o questionário deve ser preenchido pelo secretário municipal de educação ou por pessoa formalmente designada. A prorrogação ocorreu após relatos de instabilidade no sistema, para evitar prejuízos na participação dos entes federados.
Os candidatos e candidatas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU 2) já podem acessar os cartões de confirmação de inscrição, com a indicação do local de prova. O acesso deve ser feito pelo site oficial da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Além do local e horário de prova, o cartão de confirmação também inclui informações como: número de inscrição e registra se a pessoa terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social.
A indicação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da FGV é de que os candidatos levem o cartão impresso no dia da realização da prova para facilitar a localização – mas a impressão não é obrigatória.
Para cargos de nível superior, a prova objetiva será aplicada em 5 de outubro, das 13h às 18h. Já a discursiva será aplicada em 7 de dezembro, das 13h às 16h.
Já os candidatos a cargos de nível intermediário farão as provas nos mesmos dias, mas em horários compactados. Confira: 5 de outubro, das 13h às 16h30, e 7 de dezembro, das 13h às 15h.
Com menos de um mês para aplicação do CNU, o professor e sócio-diretor do Os Pedagógicos, William Dornela, reforça a importância de manter o foco estratégico e da realização de revisões de conteúdos.
“A preparação para o CNU exige muita estratégia. No início, o ideal é montar um cronograma com planejamento de estudos bem equilibrado, mantendo as disciplinas de estudos digital, focar muito na leitura com teoria, resolução de questões, mas agora, na reta final, a prioridade é, com certeza, intensificar as revisões, fazer simulados cronometrados e reforçar aqueles pontos que você identifica como mais fraco na sua preparação. Não é hora de aprender conteúdo novo, mas de melhorar os pontos fortes”, diz.
O artista visual Estevão da Silva Costa, 33 anos, morador de Ceilândia Norte (DF), tem se preparado diariamente para a prova, com enfoque na redação.
“Minha preparação tem sido uma hora de estudo por dia, eu já trabalho em uma plataforma para preparação de concursos, então eu já tenho acesso garantido. Então tem sido minha forma de estudo, eu tenho tentado seguir por cada eixo do bloco, como são mais ou menos acho que cinco eixos típicos, então eu tô tentando focar em sintetizar cada eixo dentro dos estudos, mas o meu foco principal é a redação, porque foi o que pesou mais na minha nota no ano passado”, conta.
Na avaliação de Dornela, considerando a proximidade da prova, os candidatos devem focar as energias nos temas de maior peso por bloco e cargo almejado. “A dica então é você revisar todos os conteúdos mas principalmente aqueles que têm um peso maior. Tem conteúdos que podem ter até peso 4. Então esse momento é focar nessas disciplinas e também fazer as últimas questões da banca FGV”, pontua.
Considerando a extensão do período de prova, Dornela destaca a importância do descanso no dia anterior à realização do certame.
“No dia anterior da prova, o ideal é não exagerar nos estudos. É mais produtivo você revisar materiais, mapas mentais que você já fez e não se sobrecarregar. É ideal você ter uma boa noite de sono, chegar antecipadamente para o horário da sua prova, conferir todos os documentos, não ter conversas ali sobre conteúdos que podem te deixar inseguros e para controlar a ansiedade, uma técnica de respiração, manter pensamento positivo e lembrar que a prova é uma etapa, não é o fim da jornada”, menciona o professor.
“Estar com a mente tranquila pode fazer muita diferença”, completa.
A segunda edição do CPNU oferta 3,6 mil vagas em 32 órgãos e entidades. De acordo com a pasta, as provas acontecerão em 228 cidades.
Entre as vagas ofertadas, Estevão almeja conquistar uma vaga de Analista Técnico de Política Social (ATPS), na Agência Nacional do Cinema. As expectativas para sua segunda edição do CNU estão altas, mas ele disse que espera mais flexibilidade nos horários e acessibilidade para os locais de prova neste ano.
“Espero que a organização tanto horários quanto salas e instituições que vão aplicar a prova, especificamente as escolas, sejam mais acessíveis e que os horários sejam um pouco mais flexíveis, porque no ano passado foi muito cansativo, tanto o tempo da prova quanto o número de questões e também o tempo de espera para poder levar a prova para casa, eu achei que foi um pouco inflexível”, pontua o concurseiro.
CNU: Cronograma do concurso
O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) está com 1,9 mil vagas de estágio abertas em 10 estados e no Distrito Federal, com bolsas que variam de R$ 400 a R$ 2,6 mil, além de auxílio transporte. As oportunidades contemplam áreas como arquitetura, ciências biológicas, computação, design gráfico, direito, gastronomia, marketing digital, radiologia, turismo, veterinária, cursos técnicos e até ensino médio.
A Bahia é o estado com maior número de vagas disponíveis (665), seguida por Goiás (637). Para a gerente de Carreiras e Desenvolvimento Empresarial do IEL Nacional, Michelle Queiroz, o estágio é um passo essencial na formação dos jovens.
“As vagas de estágio do IEL são consideradas uma ótima forma de entrada para o mercado de trabalho. O IEL atua como uma ponte entre os estudantes, as instituições de ensino e as empresas, o que facilita o acesso a oportunidades reais e prepara jovens talentos para os desafios do ambiente corporativo. O estudante que faz um estágio do IEL tem a oportunidade de ter uma experiência prática e ter essa conexão entre a teoria e a prática. Consegue desenvolver habilidades técnicas e comportamentais – as chamadas soft skills –, e ganha visibilidade no mercado de trabalho”, afirma Michelle.
O programa IEL Estágio já apoiou mais de 1,5 milhão de estudantes a ingressarem no mercado de trabalho. Apenas no primeiro semestre de 2025, mais de 55 mil jovens foram contratados como estagiários por meio da rede.
Lívia Luna Freire tem 21 anos e cursa o oitavo semestre de Engenharia Mecânica no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), em Maracanaú (CE). Há mais de um ano, ela estagia na ArcelorMittal Pecém, na área de manutenção do lingotamento contínuo, que envolve atividades para garantir o bom funcionamento e a longevidade de equipamentos que solidificam o metal líquido em produtos semiacabados, como placas.
A estudante diz que o estágio tem contribuído para direcionar a sua carreira profissional. “Está me mostrando algumas características minhas que só um estágio pode te fazer perceber. Na faculdade, temos toda a parte teórica e as cadeiras que você vai aprendendo um pouco sobre cada ramo da engenharia. Mas, sem dúvida é no trabalho, na prática, que você vê a familiaridade e os gostos que tem por certos assuntos”, destaca.
Lívia conta que o IEL vai muito além das oportunidades de estágio que oferece, pois nesse período de experiência, ela já participou de dinâmicas promovidas pelo instituto. Foram eventos, palestras, minicursos sobre inteligência emocional, mercado de trabalho, comportamento, entre outros temas que agregaram ao desenvolvimento profissional.
Além disso, por meio do programa de estágio, a estudante desenvolveu um projeto de engenharia. Nesta oportunidade, ganhou o segundo lugar do Prêmio IEL de Talentos de 2025. “Neste ano, desenvolvi um projeto de estágio, junto com a minha colega de trabalho, a Pamela Portela, que é de Engenharia Elétrica. Fizemos um projeto dentro do setor de manutenção do lingotamento contínuo. [A segunda colocação] Isso me dá reconhecimento e muita felicidade pessoal por fazer um projeto, passar um ano desenvolvendo, trabalhando, estudando e ver que as pessoas também veem como você colocou esforço e tempo naquilo”, comemora.
Neste ano, o IEL lançou a plataforma IEL Carreiras, que reúne vagas de todo o Brasil em um único ambiente digital. A ferramenta permite busca por estado, curso e modalidade, além de oferecer testes de perfil que ajudam a aproximar os candidatos das empresas ideais.
Confira as ofertas de vagas em cada estado:
Alagoas
O IEL-AL abriu 17 vagas de estágio nas áreas de administração, ciências contábeis, computação, economia, educação física, gastronomia, gestão de TI, marketing, pedagogia, recursos humanos e cursos técnicos. As oportunidades estão em Arapiraca e Maceió, com bolsas entre R$ 535 e R$ 1 mil.
Amazonas
Em Manaus, o IEL-AM oferece 84 vagas em cursos como administração, arquitetura, arquivologia, contabilidade, design gráfico, educação física, engenharias, farmácia, marketing, pedagogia, psicologia, química, serviço social, TI, entre outros. Há vagas para níveis médio, técnico e superior, com bolsas de R$ 600 a R$ 1,5 mil.
Bahia
A Bahia lidera em número de oportunidades, com 665 vagas em diversas áreas, de arquitetura a turismo, passando por comunicação, direito, engenharias, nutrição, radiologia, ensino médio e técnico. As vagas estão distribuídas em 19 municípios, incluindo Salvador, Feira de Santana, Juazeiro e Vitória da Conquista. Bolsas entre R$ 400 e R$ 1,8 mil. Inscrições no site do IEL-BA.
Distrito Federal
O IEL-DF está com 40 vagas abertas em áreas como administração, arquitetura, contabilidade, comunicação, design, direito, engenharia, nutrição, publicidade e TI. Bolsas variam de R$ 900 a R$ 2 mil. Cadastro no site do IEL-DF ou contato pelos canais oficiais.
Goiás
No estado, são 637 vagas em áreas como administração, arquitetura, biológicas, exatas, comunicação, engenharias, logística e TI. As oportunidades estão em cidades como Aparecida de Goiânia, Goiânia, Senador Canedo e Trindade, com bolsas entre R$ 400 e R$ 2,5 mil. Inscrições no site do IEL-GO.
Mato Grosso
O IEL-MT tem 88 vagas em cursos como administração, agronomia, arquitetura, contabilidade, comunicação, direito, economia, engenharias, pedagogia e nível médio. As oportunidades estão em cidades como Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande, com bolsas de R$ 700 a R$ 1,5 mil.
Minas Gerais
São 56 vagas em áreas como administração, comércio exterior, comunicação, design, engenharias, marketing, pedagogia, publicidade, TI e cursos técnicos. As bolsas variam de R$ 600 a R$ 2 mil, com vagas em 20 municípios, incluindo Belo Horizonte, Contagem, Governador Valadares e Varginha. Cadastro no site do IEL-MG.
Pernambuco
O IEL-PE está com 250 vagas para a Região Metropolitana do Recife e Sertão do São Francisco. As bolsas vão de R$ 500 a R$ 1,8 mil em áreas como estética, pedagogia, publicidade, recursos humanos e cursos técnicos.
Rio Grande do Norte
No RN, são 10 vagas em ciências contábeis, educação física, engenharia de produção, marketing, odontologia, publicidade e cursos técnicos. As oportunidades estão em Bodó, Lagoa Nova, Macaíba, Natal e São Gonçalo do Amarante, com bolsas entre R$ 350 e R$ 900. Detalhes no site do IEL-RN.
Rio Grande do Sul
O IEL-RS oferece 59 vagas em cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e São Leopoldo, em áreas como administração, contabilidade, engenharias, física, gestão comercial, marketing, pedagogia, psicologia, TI, veterinária e cursos técnicos. Bolsas entre R$ 600 e R$ 2,6 mil.
Tocantins
No estado, há 36 vagas em áreas como administração, contabilidade, direito, jornalismo, letras, marketing digital, pedagogia, psicologia, publicidade, além de nível médio e técnico. As oportunidades estão em Palmas, Araguaína, Gurupi e outras cidades, com bolsas de R$ 700 a R$ 1,3 mil. Cadastro no site do IEL-TO.
O setor de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC) segue como um dos mais promissores no Brasil, com perspectiva de gerar até 147 mil vagas formais até o fim do ano. No entanto, a previsão esbarra na dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. O déficit de profissionais de tecnologia foi de mais de 30% entre 2018 e 2023. Os dados são Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom).
Para ajudar a suprir essa lacuna, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Brasscom assinaram um Acordo de Cooperação para a divulgação de programas voltados à formação técnica no setor de TIC.
O acordo prevê a produção de conteúdo sobre o setor e a divulgação de oportunidades de emprego para alunos egressos dos cursos de formação do SENAI para as empresas associadas à Brasscom.
Segundo o superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Felipe Morgado, a parceria vai contribuir para que as formações atendam às reais necessidades das empresas.
“O SENAI, junto com a Brascom, está convidando as empresas para formar profissionais para atender a demanda de mão de obra qualificada. É uma customização, uma oferta em larga escala e, principalmente, uma forma de atrair a juventude e o trabalhador para o setor”, explica.
Para Morgado, a união com grandes empresas tornará o país mais produtivo e competitivo em um setor estratégico, em franco crescimento não só no Brasil, mas em todo o mundo. “Temos certeza que, melhorando ainda mais o nosso currículo, acertando essa pontaria junto com as empresas, a gente vai conseguir uma empregabilidade ainda maior e remunerações ainda maiores para os nossos estudantes."
Melissa Rangel, especialista em Qualidade de Software na Keeggo – empresa que presta consultoria de tecnologia –, acredita que a união do SENAI com o setor produtivo vai aumentar a empregabilidade de quem está começando na carreira. “Na nossa área de qualidade de software, por exemplo, isso ajuda muito, porque quanto mais preparados os profissionais estiverem, melhor vai ser a entrega dos projetos de tecnologia. Então, acredito que as parcerias assim fortalecem todo o setor”, ressalta.
A parceria ocorre em um momento estratégico para o setor. Pesquisa inédita da Brasscom em parceria com a Fundação Telefônica Vivo aponta que 82% das empresas planejam ampliar suas equipes nos próximos dois anos. Quase metade desse total (46%) pretende direcionar as novas vagas a profissionais juniores, como estagiários, aprendizes e iniciantes de carreira.
Mais da metade dos municípios brasileiros ainda não respondeu ao Levantamento Retrato da Educação Infantil 2025. Até agora, 3,2 mil cidades não concluíram o envio das informações ao Ministério da Educação (MEC), que prorrogou o prazo de participação até 22 de setembro.
O levantamento tem caráter diagnóstico e é considerado essencial para subsidiar políticas públicas voltadas à educação de crianças de 0 a 5 anos. Municípios que não enviarem as respostas dentro do prazo terão sua realidade excluída do estudo, o que pode comprometer a participação em futuras iniciativas de apoio técnico e financeiro da União.
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A pesquisa está dividida em cinco blocos temáticos e leva, em média, 30 minutos para ser concluída. O questionário deve ser respondido por todos os 5,5 mil municípios do país, inclusive por aqueles que não registram crianças fora da escola, já que esses dados também são relevantes para compor o diagnóstico nacional.
A coleta de dados é feita por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), onde o questionário deve ser preenchido pelo secretário municipal de educação ou por pessoa formalmente designada. A prorrogação ocorreu após relatos de instabilidade no sistema, para evitar prejuízos na participação dos entes federados.
A iniciativa integra o Compromisso Nacional pela Qualidade e Equidade na Educação Infantil (Conaquei), que busca fortalecer a colaboração entre estados e municípios, garantindo o direito de aprendizagem e o desenvolvimento integral de bebês e crianças matriculadas nessa etapa da educação básica.
A educação a distância veio para ficar. Com o avanço da tecnologia e a rotina cada vez mais corrida, o ensino virtual se tornou alternativa de qualificação profissional para muitos brasileiros. Em localidades distantes dos grandes centros, é a modalidade que garante acesso à educação.
Uma opção para quem vive uma dessas situações é o SENAI Play, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A plataforma oferece mais de 1,5 mil cursos gratuitos em áreas estratégicas para o desenvolvimento da indústria brasileira, como tecnologia da informação, negócios e gestão, logística, alimentos e bebidas, educação financeira, meio ambiente e sustentabilidade, entre outros temas.
Desde o lançamento, em 2020, cerca de 680 mil pessoas participaram de, pelo menos, um dos cursos rápidos disponíveis na plataforma. É necessário apenas ter acesso à internet e realizar um cadastro gratuito no site ou no aplicativo do SENAI Play. Não há exigência de escolaridade mínima ou idade. Apenas alguns cursos contam com pré-requisitos técnicos.
A plataforma SENAI Play disponibiliza conteúdos em vídeo, podcast e pelo WhatsApp. Conta ainda com os embaixadores, professores do SENAI que assumem o papel de comunicadores. Eles gravam vídeos em laboratórios reais, explicam processos industriais complexos e oferecem dicas sobre temas como mercado de trabalho. Os assuntos escolhidos respondem a demandas reais de sala de aula.
Um exemplo é o instrutor de Metalmecânica Roberto Mós, que atua como embaixador do SENAI Play. “Para mim, é um orgulho enorme, porque não se trata só de ensinar, mas de representar uma rede que também me transformou. Primeiro fui aluno e agora tenho a chance de inspirar novos alunos, mostrando que educação profissional abre caminhos que mudam a vida de qualquer pessoa”, relata.
Para a professora Letícia Lopes Leite, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB), a educação a distância responde às atuais demandas da sociedade. “Em um momento em que temos uso expressivo de tecnologia, pessoas trabalhando em diferentes horários, diferentes localidades, com diferentes necessidades e disponibilidades, a educação a distância se torna a modalidade mais adequada, porque dá condições para os estudantes terem acesso ao ensino em locais e tempos diversos, diferente de cursos de instituições que atuam 100% presenciais”, ressalta.
A professora destaca ainda a importância de buscar instituições reconhecidas: “A oferta de cursos EaD [Educação a distância] gratuitos é muito importante, sobretudo quando são feitas por instituições reconhecidas. Então, Sistema S, universidades que oferecem muitos cursos a distância, principalmente de formação continuada, e em temas muito relevantes e atuais.”
Um dos desafios da modalidade é manter o aluno atento ao conteúdo. Promover a interação e alternar as linguagens podem ajudar a garantir a atenção e o aprendizado. É o que sugere o especialista em Design Pedagógico para EaD e empreendedor social, Gianmarco Bisaglia. “Fazer um EaD e ter o aluno como passivo não funciona. Ele tem que ser colocado do ponto de vista de aprendiz. Então, é importante que esses conteúdos se valham de técnicas diferentes.”
A relevância do ensino a distância se reflete nos números: quase metade das matrículas de nível superior são na modalidade virtual, que cresceu mais de 230% entre 2018 e 2023, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).