02/10/2025 12:00h

O empreendimento contou com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte, administrados pelo Banco da Amazônia. A instituição financeira foi homenageada por empenho na parceria com a unidade hospitalar

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A população de Belém (PA) passou a contar com mais um avanço em relação à medicina moderna. Isso porque o Hospital São João de Deus – gerido pela
Beneficente Portuguesa - agora dispõe de novas instalações e equipamentos de última geração.
Entre os itens adquiridos estão 253 leitos de apartamentos e enfermaria e 50 leitos de UTI, sendo 10 dedicados à pediatria.

Confira outras inovações:

  • 15 salas cirúrgicas, sendo 2 exclusivas para procedimentos de
  • hemodinâmica;
  • 17 poltronas /leitos do serviço de quimioterapia;
  • 50 máquinas de hemodiálise de última geração;
  • 26 boxes e 9 leitos de pronto atendimento.

O empreendimento contou com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), administrados pelo Banco da Amazônia. As obras tiveram início em 2014, com investimento da própria Beneficente Portuguesa do Pará, mas houve um impulso em 2016, quando os recursos do FNO passaram a ser utilizados.

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A unidade hospitalar prestou uma homenagem ao Banco da Amazônia, nesta quarta-feira (1°), em reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela instituição financeira, em relação à parceria para captação dos recursos. O evento foi realizado no auditório da Unidade São João de Deus, na Rua Boaventura da Silva, Bairro Umarizal, na capital paraense.

Na ocasião, o presidente da Beneficente Portuguesa do Pará, Alirio José Duarte Gonçalves, destacou a importância do envolvimento do banco na evolução da unidade hospitalar.

“Quero parabenizar e agradecer ao Banco da Amazônia pela confiança que teve nesse hospital, desde o início. Esse importante legado fica para Belém, porque a Beneficente Portuguesa se torna um dos maiores hospitais da Região Norte. Se torna o maior e melhor hospital em relação a equipamentos modernos, com avanços, inclusive, na área da robótica”, pontua.

Para o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, os investimentos vão proporcionar melhor qualidade de vida para a população do estado.

“Todas essas ações do banco sempre têm, como pano de fundo, gerar desenvolvimento, emprego, renda e melhoria da qualidade de vida das pessoas que aqui vivem. Nesse caso, também investimos em projetos que trazem benefício social direto para a população, e essa nova unidade da Beneficente Portuguesa é a representação máxima disso”, destacou.

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02/10/2025 04:40h

Entre as entrevistadas, 29% das empresas utilizam a cabotagem. A maioria apontam a redução de custos como principal benefício do Programa BR do Mar

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Pesquisa divulgada nesta terça-feira (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 29% das indústrias brasileiras utilizam a cabotagem para transporte de cargas. Entre as 65% que não fazem uso do modal, uma em cada cinco (20%) afirmaram que poderiam utilizá-lo caso houvesse melhores condições de infraestrutura.

O levantamento mostra que nove em cada dez empresários que conhecem o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, o BR do Mar, enxergam benefícios na nova regulação, principalmente pela queda de despesas operacionais. A expectativa de redução de custos foi citada por 85% das empresas que já usam cabotagem e por 70% daquelas que não utilizam.

De acordo com a analista de Infraestrutura da CNI, Paula Bogossian, a pesquisa oferece um panorama da utilização do transporte por cabotagem no Brasil e a perspectiva do setor industrial em relação ao BR do Mar, regulamentado em julho pelo governo federal. 

A cabotagem é o transporte de mercadorias entre portos do mesmo país, por meio da navegação em costas e hidrovias do território. Entre as vantagens em relação a transportes terrestres, estão a redução de custos, menor índice de roubos, menor impacto ambiental –  seis vezes menos poluente que o transporte rodoviário, se considerados a distância e o volume transportado –,  e a movimentação de grandes volumes

“Com a cabotagem, a gente percebe que a maior parte é de grande porte e que a distância média percorrida pela mercadoria é de mais de mil quilômetros”, explica a analista de Infraestrutura da CNI, Paula Bogossian. 

Hoje, o modal representa apenas 11% da matriz nacional de transporte, com predominância de petróleo e derivados (75% do total movimentado). Entre os obstáculos para ampliar o uso do modal, foram apontados a incompatibilidade geográfica (45%), falta de rotas (39%), maior tempo de trânsito (15%) e distância até os portos (15%).

Para  o professor do Departamento de Administração da Universidade de Brasília (UnB), Aldery Silveira Júnior, o Brasil tem enorme potencial inexplorado para o modal aquaviário. “Cada viagem de navio tira da estrada 170, 180 caminhões. O ganho é muito grande em termos de segurança nas rodovias, em termos de proteção das margens das rodovias, em termos de controle de poluição”, detalha. 

Interesse por estado

O interesse no modal é maior no Rio Grande do Sul (17%), seguido por Bahia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina (13% cada). Na sequência, estão Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e Sergipe, com 8%, e Maranhão, Pará e Paraná (4% cada). 

Empresas de grande porte são as que mais utilizam o serviço (44%), entre as médias empresas, o índice é de 22%, enquanto apenas 7% das pequenas recorrem à cabotagem. Para 79% dos que utilizam a cabotagem, a redução de custos foi o principal fator, seguido de segurança no transporte (21%). Segundo a CNI, a adoção poderia reduzir os custos logísticos do país em até 13%.

Participaram da consulta 195 empresas de 29 setores da indústria, distribuídas em todas as regiões do país.

O que é o BR do Mar

Sancionado em 2022 e regulamentado em julho deste ano, o BR do Mar reúne medidas para ampliar o uso da cabotagem no Brasil, prevendo investimentos e maior oferta de navios para o transporte aquaviário. 

O decreto autoriza a contratação de empresas de navegação por maior período, a atuação de empresas internacionais no setor, a priorização do Fundo da Marinha Mercante e incentivos extras aos navios verdes.

“O BR do Mar traz uma série de incentivos, mais especificamente no que tange à utilização de mais navios para cabotagem, porque hoje em dia nós temos um volume pequeno. Em termos de carga conteinerizada, que é o principal, vamos dizer, instrumento para transporte de carga nos navios, que é o container, então nós temos três empresas no Brasil que transportam container. Isso é muito pouco para um país com as dimensões que nós temos, para o volume de cargas que nós temos para transportar”, informa o professor.

De acordo com a CNI, há outros dispositivos importantes relacionados à plena execução do novo Marco Legal da Cabotagem a serem regulamentados. A Confederação destaca a portaria que tratará das cláusulas essenciais de um contrato de longo prazo para afretamento de navios e a portaria que vai dispor sobre a definição do conceito de embarcação sustentável para fins de atendimento dos requisitos do programa.
 

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02/10/2025 04:30h

Relatório da Cirium aponta desempenho dos terminais brasileiros acima da média internacional e destaca a eficiência da infraestrutura aeroportuária nacional

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O Brasil ocupa posição de destaque no cenário mundial da aviação civil, com 12 aeroportos entre os mais pontuais do mundo, segundo o relatório On-Time Performance Monthly Report, divulgado pela consultoria internacional Cirium em agosto de 2025.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, atribuiu o bom desempenho dos terminais brasileiros aos avanços na gestão e aos investimentos realizados em parceria com operadores e concessionárias. “A presença de 12 aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo mostra a força da nossa infraestrutura. É um reconhecimento da qualidade das operações e da eficiência que buscamos entregar à população todos os dias”, enfatizou o ministro.

Clarissa Barros, diretora de Política Regulatória na Secretaria de Aviação Civil, explica que a pontualidade nos voos é um indicador crucial para a qualidade do transporte aéreo. "Quando os aeroportos operam com eficiência, os benefícios são muitos. Menos atrasos, porque os passageiros perdem menos conexões e têm mais confiança nos horários. Redução de custo, porque as empresas aéreas economizam com combustível e compensações por atrasos. Satisfação do passageiro. Viagens mais previsíveis significam menos estresse e mais comodidade. E atração de novos voos. Aeroportos mais eficientes atraem novas rotas e investimentos."

Critérios de avaliação do ranking

Segundo a metodologia adotada no relatório, os aeroportos são classificados em três categorias, com base na capacidade anual de assentos ofertados:

  • Grande porte: entre 25 e 40 milhões de assentos por ano;
  • Médio porte: entre 15 e 25 milhões de assentos por ano;
  • Pequeno porte: entre 5 e 15 milhões de assentos por ano.

Para entrar no ranking, os terminais também precisam ter pelo menos 90% dos voos rastreados com informações reais de partida e chegada, fator que assegura a comparabilidade internacional.

O estudo da Cirium utiliza dados de mais de 2 mil fontes globais e avalia a pontualidade com base nas partidas dentro dos horários previstos

Aeroportos brasileiros no topo do ranking mundial

Grandes aeroportos

  • Congonhas (SP): 3º lugar mundial, com 88,62% de pontualidade

Médios aeroportos

  • Viracopos-Campinas (SP): 2º lugar, com 93,22%;
  • Brasília (DF): 3º lugar, com 90,97%;
  • Confins-Belo Horizonte (MG): 4º lugar, com 88,70%;
  • Galeão (RJ): 6º lugar, com 86,50%.

Pequenos aeroportos

  • Santos Dumont (RJ): 1º lugar mundial, com 95,02%, numa análise que considerou 4.930 voos;
  • Salvador (BA): 4º lugar, com 91,32%;
  • Belém (PA), Recife (PE), Florianópolis (SC), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS): entre os 20 mais pontuais do mundo.

Desempenho acima da média mundial

O relatório da Cirium traz ainda os chamados “Destaques operacionais”, que apresentam as médias globais de pontualidade por categoria de aeroporto. Esses indicadores permitem comparar o desempenho de cada terminal com o padrão internacional.

Nesse recorte, os aeroportos brasileiros ranqueados superaram as médias mundiais em diferentes portes. Entre os pequenos, o Santos Dumont registrou 95% de voos pontuais, bem acima da média global da categoria, de 85%. O Aeroporto de Salvador também se destacou, com 91,32%.

Na categoria de médio porte, aeroportos como Viracopos-Campinas e Brasília registraram índices superiores a 90%, frente à média mundial de 81,4%. Outros terminais brasileiros listados – como Confins, Galeão, Belém, Recife, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre – também ficaram próximos ou acima desse patamar. Entre os grandes aeroportos, Congonhas (SP) obteve 88,62% de pontualidade, contra uma média global de 81,66%.

Para Clarissa Barros, o desempenho dos terminais coloca o país em destaque no cenário global, comprovando a eficiência da infraestrutura aeroportuária brasileira e a excelência na gestão de operações aéreas.

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01/10/2025 04:40h

Investimentos em infraestrutura e expansão da malha aérea impulsionam aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis e cidades do interior

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Os aeroportos da Região Sul já respondem por 33,7% do tráfego aéreo do país em 2025. Impulsionado pelas capitais Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, o crescimento também se reflete nos aeroportos regionais, que ampliam a integração entre cidades, fortalecem o turismo, dinamizam os negócios e aprimoram a logística local.

Segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a alta reflete os investimentos aplicados nos aeroportos da região, tanto pelo governo quanto pelas concessionárias. “A aplicação de recursos em infraestrutura aeroportuária melhora os serviços prestados à população, amplia a conectividade entre cidades e contribui para o crescimento econômico da região”, afirmou.

Investimentos

O crescimento da aviação regional é acompanhado por investimentos federais em infraestrutura. O governo destinou R$ 13,6 milhões para sistemas de aproximação de precisão (PAPIs) em 13 aeroportos regionais e promoveu melhorias na segurança das operações aéreas.

Concessões e parcerias público-privadas também viabilizaram aportes em operação, manutenção e expansão de aeroportos, como os de Passo Fundo (R$ 66,24 milhões) e Santo Ângelo (R$ 35,99 milhões), no Rio Grande do Sul. Além disso, o governo alocou recursos para obras de construção e recuperação de vias de acesso, o que fortalece a integração e facilita o transporte de passageiros e cargas.

Movimentação de passageiros

Em agosto deste ano, os principais aeroportos da região registraram intensa movimentação de passageiros, com destaque para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que contabilizou 599,4 mil embarques e desembarques. Confira:

Aeroporto (cidade) Passageiros (mil)
Porto Alegre (Salgado Filho) 599.4
Curitiba 495.2
Florianópolis 310.4
Navegantes 180
Maringá 78.7
Londrina 57
Joinville 50
Chapecó 44

Fonte: MPor

Para o secretário Nacional de Aviação Civil, Daniel Longo, “o aumento na quantidade de passageiros na Região Sul é reflexo das políticas públicas que o Ministério de Portos e Aeroportos e o Governo Federal vêm implementando para aumentar a conectividade da malha aérea das empresas brasileiras”. 

De acordo com Longo, essas ações possuem dois focos principais: promover a massificação do consumo, com a incorporação de novos passageiros ao mercado, e ampliar a regionalização da malha, o que permite atender localidades que antes estavam fora do alcance da aviação comercial.

Voos internacionais

A expansão da aviação regional também se reflete no cenário internacional. Em agosto, as três capitais da região concentraram praticamente toda a movimentação de voos internacionais, com destaque para os seguintes aeroportos:

  • Florianópolis (52,47%);
  • Porto Alegre (31,27%);
  • Curitiba (13,26%).

O fluxo inclui passageiros em viagens de turismo, compromissos profissionais e transporte de cargas. Além de contribuir para conectar os polos econômicos locais aos principais mercados do país e do exterior.

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01/10/2025 04:35h

Iniciativa contempla obras em Envira e Eirunepé e prevê novos empreendimentos em Fonte Boa, Tefé, Tonantins e Parintins

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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, realizou na segunda-feira (29) uma visita no sudoeste amazonense com o objetivo de fortalecer a política de expansão das Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4).

Durante a agenda, Costa Filho inaugurou o novo porto do município de Envira, localizado na microrregião de Juruá, e participou da apresentação do projeto de modernização do terminal hidroviário de Eirunepé. As obras somam quase R$ 40 milhões e vão beneficiar mais de 50 mil habitantes do interior do estado.

Hoje, o município depende exclusivamente da navegação fluvial para o transporte de passageiros, alimentos, medicamentos e bens essenciais. Já a cidade de Eirunepé, sem ligação por rodovias, têm na agropecuária quase metade do PIB e depende integralmente da navegação fluvial para transporte de insumos e mercadorias.

O ministro destacou que a política de construção e modernização dos IP4 reafirma o esforço do governo em oferecer soluções logísticas sustentáveis para a Amazônia, além de fortalecer a indústria naval regional e a integração entre as cidades que dependem das hidrovias.

“Com os investimentos que estamos realizando em Envira e em Eirunepé, reafirmamos o compromisso do Governo Federal em garantir segurança, reduzir desigualdades e integrar os municípios do interior do Amazonas por meio da navegação interior”, afirmou o ministro.

Porto de Envira

A obra em Envira foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com investimento de R$ 37,6 milhões, e beneficiará diretamente os 17,1 mil habitantes do município. 

O novo terminal garante embarque e desembarque seguros durante os períodos de cheia e vazante dos rios, reduz custos logísticos, melhora o escoamento da produção agrícola e do pescado e assegura o fornecimento contínuo de insumos básicos.

Modernização de Eirunepé

Em Eirunepé, cidade com cerca de 33,1 mil habitantes, o ministério apresentou o projeto para construção de um IP4 moderno, também sob responsabilidade do Dnit. O investimento previsto é de R$ 2 milhões e está em fase preparatória para licitação

Expansão da rede IP4 no estado

A iniciativa já contempla unidades entregues em Itacoatiara e Barcelos e prevê novos empreendimentos em quatro municípios do estado:

  • Fonte Boa;
  • Tefé;
  • Tonantins;
  • Parintins. 

O objetivo é ampliar a mobilidade, reduzir desigualdades e fomentar o desenvolvimento econômico e social das comunidades ribeirinhas que dependem exclusivamente das hidrovias.

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30/09/2025 04:55h

A medida pretende ampliar o acesso dos brasileiros na hora da compra; anteriormente, apenas contas de níveis prata ou ouro podiam participar

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O programa Voa Brasil, que oferece passagens aéreas a preços acessíveis, ampliou os critérios de adesão. Aposentados do INSS com contas Gov.br de nível bronze passaram a ser incluídos entre os beneficiários. Anteriormente, apenas contas de níveis prata ou ouro podiam participar.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a medida pretende ampliar o acesso dos brasileiros na hora da compra. “Com a inclusão das contas Gov.br bronze, o Voa Brasil se torna ainda mais acessível, garantindo que mais brasileiros possam usufruir de passagens aéreas a preços justos”, afirmou.

A coordenadora de Políticas Regulatórias do Ministério de Portos e Aeroportos, Michele Nunes Freires Cerqueira, complementa que “com a atualização nos critérios de adesão, o governo reafirma seu compromisso em democratizar o transporte aéreo, ampliando o acesso da população e aproximando ainda mais os brasileiros em todo o território nacional”.

Programa Voa Brasil

O Voa Brasil oferece a aposentados do INSS, que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, a oportunidade de comprar bilhetes aéreos por até R$ 200 o trecho (exceto tarifa de embarque)

Idealizada pelo Ministério de Portos e Aeroportos, a iniciativa conta com a colaboração das principais companhias aéreas do país, que disponibilizam assentos vagos em voos de baixa demanda. 

Qual a diferença entre os níveis da conta Gov.br?

O nível bronze é o mais básico da categoria, criado automaticamente ao cadastrar CPF e senha no sistema do Gov.br. Por sua vez, os níveis prata e ouro exigem validações adicionais e oferecem acesso a uma variedade de serviços digitais, como a Assinatura Eletrônica GOV.BR.

Como realizar o cadastro?

  1. Baixe o aplicativo do Gov.br na loja do seu celular ou acesso o site www.gov.br/pt-br; 
  2. Abra o aplicativo/portal, digite seu CPF e clique em “continuar”, para criar ou alterar sua conta.

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30/09/2025 04:45h

A iniciativa, conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região

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O Amazonas será contemplado com R$ 1,7 bilhão do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para a construção de 188 embarcações. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (29) pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante agenda oficial em Manaus (AM)

Os investimentos fazem parte de uma iniciativa conduzida pelas empresas LHG Mining e Hermasa, que deve gerar cerca de 10 mil empregos e impulsionar o desenvolvimento econômico das comunidades ribeirinhas da região.

Durante a visita, realizada no Estaleiro Juruá, Costa Filho participou da cerimônia de entrega das primeiras balsas de minério de ferro do projeto da LHG Mining. A empresa prevê a construção de 128 embarcações no Amazonas, com aporte de R$ 1,36 bilhão do FMM

Para o pacote nacional, a companhia projeta que serão investidos R$ 4,3 bilhões, destinados à distribuição de 400 barcaças e 15 empurradores entre quatro estados:

  • Amazonas;
  • Bahia;
  • Pará;
  • São Paulo.

A Hermasa, por sua vez, será responsável pela produção de 60 balsas graneleiras e dois empurradores, com capacidade de até 2 mil toneladas. O investimento da empresa é de R$ 384,3 milhões, também financiado pelo FMM.

Sustentabilidade e logística

Além da divulgação de recursos do FMM, o ministro participou da inauguração do porto fluvial de Envira e apresentou o projeto de modernização da instalação portuária de Eirunepé (AM).

Costa Filho destacou que a navegação fluvial é estratégica para o escoamento da produção nacional e para a redução dos custos logísticos. Segundo ele, cada comboio formado por 16 barcaças pode transportar até 50 mil toneladas de minério, o equivalente a 1.250 caminhões, o que contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e desafoga as rodovias.

“As entregas que estamos fazendo hoje estimulam a sustentabilidade, promovem a geração de emprego e renda no Amazonas e reforçam a política do Governo Federal de retomada da indústria naval brasileira”, afirmou o ministro. Ele ressaltou ainda que, desde 2023, o FMM já priorizou R$ 70 bilhões em projetos, volume três vezes superior ao total aprovado entre 2019 e 2022.

Amazonas como hub logístico

O ministro de Portos e Aeroportos reafirmou o compromisso do governo com o desenvolvimento da região. “Estamos trabalhando ao lado do presidente Lula e do senador Eduardo Braga para transformar o Amazonas em um hub estratégico para o Brasil”, disse, ao destacar a duplicação da BR-319 como outra prioridade.

O evento contou com a participação dos senadores amazonenses, Eduardo Braga e Omar Aziz. O senador Aziz enfatizou os impactos positivos dos investimentos: “Gerar emprego, renda e prosperidade é essencial para construirmos o país que queremos”. 

Braga, por sua vez, ressaltou a importância da navegação na Amazônia: “Muitas vezes, é o único meio de transporte na região. As contratações dos estaleiros mostram um Brasil que dá certo”.

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29/09/2025 04:05h

Raio-x do setor, elaborado por Sinicon e Firjan, mostra que o país investe menos que a média mundial e alerta que aporte anual deve subir de 2% para 4,19% do PIB, nos próximos 20 anos

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O Brasil enfrenta um déficit estrutural em infraestrutura e precisa dobrar os investimentos no setor para alcançar o patamar médio global. A conclusão está no estudo Raio-x do Setor de Infraestrutura Brasileiro 2025, lançado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), durante o painel “Raio-x da infraestrutura: caminhos para o desenvolvimento do Brasil”, realizado na quinta-feira (25), no Rio Construção Summit.

O levantamento revela que o país ocupa a 62ª posição, em um ranking de 67 países em desenvolvimento, quando o assunto é infraestrutura. Nos últimos 15 anos, os investimentos médios ficaram em apenas 2,31% do PIB, chegando a 2,22% em 2024. O dado chama a atenção, porque, segundo o estudo, o Brasil vem investindo abaixo da taxa de depreciação anual dos ativos de infraestrutura.

O gerente de Infraestrutura da Firjan, Isaque Ouverney, reforça a relevância do estudo ao mostrar como o setor é estratégico para o país. “O que o Raio-X mostra é a importância do setor da construção pesada, não só pelos empregos e geração de riqueza que o próprio setor consegue produzir, mas por todo o impacto na cadeia produtiva da construção, além, claro, do impacto na competitividade nacional. O Brasil tem a necessidade de reduzir esse gap de infraestrutura em relação aos países desenvolvidos. E é fundamental que haja bons planos setoriais, para atender a essa demanda nos próximos anos”, afirmou.

O diretor-executivo do Sinicon, Humberto Rangel, destacou ainda a necessidade de o país tratar o investimento em infraestrutura como prioridade nacional. “Chamo atenção para um dos dados fundamentais que estão aqui expressos nesse raio-x, que se refere ao estoque de infraestrutura que o Brasil tem na sua totalidade, que corresponde a 35% do PIB nacional. Uma parte do investimento, talvez cerca de 2% do PIB, seria o valor necessário só para você ficar no mesmo lugar e nós não podemos ficar no mesmo lugar. O Brasil precisa atingir cerca de duas vezes esse valor, 60% seria um patamar mínimo de valor de estoque de infraestrutura para que o Brasil possa se colocar na posição de equivalência com países desenvolvidos”, ressaltou.

Desafios estruturais

O estudo aponta entraves históricos que prejudicam a competitividade do Brasil e a qualidade de vida da população. Os principais desafios internos são:

  • Rodovias: Mais da metade da malha viária apresenta problemas, com 40% em estado regular e 13% em condição ruim ou péssima. Essa situação gera um prejuízo logístico anual estimado em R$ 8,8 bilhões.
  • Saneamento Básico: cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e mais de 90 milhões vivem sem coleta de esgoto adequada.
  • Logística: O setor é marcado por ineficiências, como ferrovias subutilizadas, portos congestionados e uma rede metroferroviária insuficiente para atender às necessidades dos grandes centros urbanos.
  • Telecomunicações: Apesar do avanço de tecnologias, como a fibra ótica e o 5G, ainda há desigualdade no acesso, notadamente em áreas rurais e periféricas.

Queda na competitividade internacional

O país também registrou uma perda de relevância no mercado global de serviços de engenharia. Segundo dados do Sinicon e da Firjan, o faturamento das construtoras brasileiras no exterior sofreu uma queda de 60%, entre 2013 e 2022. Essa retração resultou na eliminação de mais de 4 milhões de empregos. A principal razão para essa queda foi a redução no financiamento à exportação de serviços, especialmente por parte do BNDES.

O estudo do Sinicon e da Firjan reforça que ampliar os investimentos em infraestrutura é essencial para destravar o crescimento econômico, melhorar a competitividade do Brasil e garantir avanços sociais e ambientais.

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26/09/2025 04:45h

Novo acordo prevê leilão do Galeão em 2026 e meta de 30 milhões de passageiros até 2028

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O Governo Federal assinou, nesta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro (RJ), a repactuação do contrato de concessão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão. A reestruturação do terminal ocorreu por meio de uma construção coletiva entre a Prefeitura do Rio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

O termo prevê o leilão de venda assistida da concessionária RIOGaleão em março de 2026, com lance mínimo de R$ 932 milhões e contribuição variável de 20% sobre o faturamento bruto até 2039. Além de estabelecer a saída da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que detém 49% das ações, até o mesmo período.

O acordo também descarta a obrigação da construção de uma terceira pista e demanda a criação de um mecanismo de compensação para caso haja restrições operacionais no Santos Dumont.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esteve na cerimônia de assinatura e projetou que nos próximos três anos, o hub do Rio de Janeiro irá alcançar 30 milhões de passageiros. “Saímos de pouco menos de 5 milhões de passageiros, em 2023, para mais de 18 milhões neste ano, e a projeção é alcançar 30 milhões nos próximos três anos”.

Costa Filho ainda destacou o Galeão como um “ativo valorizado” do Brasil. “Hoje celebramos a retomada de um planejamento estratégico que consolida o Galeão como hub internacional da América do Sul. Essa reestruturação fortalece o turismo, a logística e a geração de emprego e renda, reafirmando o papel do Galeão como um ativo estratégico para o Brasil”.

O diretor-presidente substituto da Anac, Rui Chagas Mesquita, afirmou que a repactuação do Galeão é resultado de quase três anos de trabalho técnico. “É uma modelagem excepcional, adaptada ao caso concreto, que reafirma o compromisso com eficiência, sustentabilidade financeira e interesse público”.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também participou da cerimônia e apontou a decisão como estratégica para a cidade: “O Galeão representa muito mais do que um aeroporto: é a principal porta de entrada do Rio e motor da economia fluminense”.

Indicadores

Um levantamento recente do Ministério de Portos e Aeroportos confirma o avanço nas operações aéreas do Galeão. Entre janeiro e agosto de 2025, o terminal movimentou 66,8 mil toneladas de cargas, alta de 54% em relação ao mesmo período de 2023, e se firmou como o quarto maior do país em volume de carga aérea.

O fluxo de passageiros também apresentou crescimento expressivo. No mesmo intervalo, mais de 11,2 milhões de pessoas passaram pelo aeroporto, o que representa aumento de quase 25% na comparação com o ano anterior.

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26/09/2025 04:35h

A região concentra mais da metade dos passageiros do país e amplia presença internacional com crescimento de hubs e aeroportos regionais

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Aeroportos do Sudeste movimentaram 55% dos passageiros do país em 2025. De janeiro a agosto deste ano, os aeroportos da região movimentaram 82,9 milhões de passageiros, um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 76 milhões de viajantes. 

Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a partir de dados estatísticos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), somente em agosto, foram registrados 11 milhões de embarques e desembarques, o maior volume mensal desde o início da série histórica da Anac, em 2000.

O mercado doméstico é responsável pela maior parte do fluxo. Entre janeiro e agosto de 2025, 67,2 milhões de passageiros voaram dentro do Brasil por meio dos aeroportos do Sudeste, contra 61,8 milhões no mesmo período de 2024. A alta reflete a ampliação da oferta de assentos pelas companhias aéreas e a retomada da demanda por turismo e viagens corporativas. 

Imagem: Destaques da aviação no Sudeste. Fonte: Divulgação/MPor

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a região como principal hub aéreo do país. “O crescimento da aviação no Sudeste mostra a força da região como principal porta de entrada e saída do Brasil para o mundo. Estamos trabalhando para ampliar ainda mais essa conectividade, fortalecendo os grandes hubs e, ao mesmo tempo, criando condições para que aeroportos regionais também ganhem novas rotas. Isso significa mais turismo, mais negócios e mais oportunidades para a população brasileira”.

Rotas internacionais

Além de manter a posição de liderança nos voos internacionais, o Sudeste apresentou avanço de 11,8%. De janeiro a agosto de 2025, os aeroportos da região contabilizaram 15,7 milhões de embarques e desembarques em rotas intercontinentais, frente aos 14 milhões no mesmo período de 2024. Na prática, quase sete em cada dez passageiros internacionais que circulam pelo Brasil passam por terminais da região.

Esse protagonismo se deve, sobretudo, aos hubs de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), que concentram as principais conexões com Europa, América do Norte e Ásia. O crescimento do setor também reflete o fortalecimento de terminais como Confins (MG) e Vitória (ES), que ampliam destinos e diversificam o tráfego internacional no Sudeste.

Diversidade aeroportuária

Devido à variedade de vocações econômicas, o Sudeste apresenta uma movimentação aérea ampla e diversificada:

  • São Paulo mantém-se como principal centro de conexões nacionais e internacionais, com destaque para negócios e turismo;

  • Rio de Janeiro alia a força do turismo de lazer e de eventos à conectividade para América Latina, Europa e América do Norte;

  • Minas Gerais, com o Aeroporto Internacional de Confins, se consolida como hub regional e amplia gradualmente suas ligações diretas;

  • Espírito Santo, por meio do aeroporto de Vitória, fortalece a aviação regional e tem avançado na integração logística.

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