A nacionalização do Defesa Civil Alerta está concluída. Neste sábado (27), alertas de demonstração da nova tecnologia foram enviados para a população do Centro-Oeste, marcando a implementação da ferramenta na última região a ser comtemplada com o sistema criado para desastres de grande perigo. Brasília e mais 12 municípios dos três estados receberam os alertas para mostrar o funcionamento do dispositivo na prática.
O secretário executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, falou sobre a agilidade e a importância do projeto. “E é um trabalho que a menos de um ano está sendo concluído hoje, destacando que nas Américas, são pouquíssimos países que têm essa ferramenta, essa tecnologia. Somente Canadá, EUA, Chile e o Brasil está se inserindo hoje como um país que vai disponibilizar para a população.”
O Defesa Civil Alerta intensifica a segurança das pessoas enviando mensagens de texto e avisos sonoros para os celulares em áreas de muito risco. Os alertas aparecem de forma destacada na tela e podem soar mesmo nos aparelhos em modo silencioso. O recurso não depende de pacote de dados e funciona mesmo se o usuário estiver ou não conectado ao Wi-Fi.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, explicou como o sistema poderá ser usado no Centro-Oeste. “Os desastres que mais ocorrem na região são chuvas extremas, com possíveis inundações ou deslizamentos de terra. Então, são desastres, ou potenciais desastres, que podem ser alertados com antecedência.”
Os celulares da população começaram a receber as mensagens de texto e avisos sonoros por volta das 15h. Em Valparaíso de Goiás, no estado de Goiás, a secretária Louanna Francisca Souto, de 44 anos, estava no churrasco da família quando o celular tocou.
“Eu não me assustei com o barulho. Esse alerta pode salvar vidas, se fosse uma situação real, eu avisaria minha família e todos nós sairíamos.”
Com informações do MIDR.
O Governo Federal teve um grande avanço na nacionalização do Defesa Civil Alerta neste sábado (20). No início da tarde, alertas de demonstração da nova tecnologia foram enviados para 28 municípios do Norte, marcando a chegada da ferramenta na região e o aumento efetivo da segurança da população em risco. Em Macapá (AP), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, deu o comando para o disparo dos alertas e acompanhou o funcionamento do principal dispositivo de comunicação da Defesa Civil Nacional em casos de desastres de grande perigo.
Os alertas foram enviados para as cidades de Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Tartarugalzinho, no Amapá; Manaus, Manacapuru, Novo Airão e Iranduba, no Amazonas; Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Jordão, no Acre; Belém, Parauapebas, Paragominas e Tucuruí, no Pará; Boa Vista, Amajari, Bonfim e São João da Baliza, em Roraima; Palmas, Araguaína, Gurupi e Talismã, no Tocantins; e Porto Velho, Ji Paraná, Ariquemes e Vilhena, em Rondônia.
O novo sistema intensificará a segurança das pessoas da região Norte enviando mensagens de texto e avisos sonoros para os celulares em áreas de risco iminente, sem necessidade de cadastro prévio. Os alertas aparecem de forma destacada na tela e podem soar mesmo nos aparelhos em modo silencioso. Qualquer cidadão, independentemente do DDD, que esteja no município com previsão de desastre, poderá receber o Defesa Civil Alerta. A ferramenta utiliza a rede de telefonia celular e a abrangência depende da cobertura de telefonia móvel e da compatibilidade dos dispositivos com as redes 4G ou 5G. Sendo assim, se o celular estiver conectado a uma rede WI-FI, o usuário receberá o alerta se o aparelho contar as redes 4G ou 5G.
O Defesa Civil Alerta foi criado após um pedido do presidente Lula, lembrou o ministro Waldez. “O presidente pediu que buscássemos mais instrumentos voltados para a prevenção e o salvamento de vidas, além da preservação do patrimônio”, explicou. De acordo com Waldez, a precisão de informação é o grande destaque da ferramenta. “Se temos uma informação precisa, transmitimos uma mensagem mais precisa também. Dessa forma, a comunidade, cada vez mais preparada, vai saber lidar melhor com o alerta que está recebendo”, afirmou.
O ministro chamou atenção para a importância da gestão de risco. “A nova ferramenta ajuda, assim como outras ações do governo do presidente Lula, a criar uma cultura para lidarmos com o risco. No geral, somos muito eficientes após um desastre, atuamos muito e nos mobilizamos no Brasil inteiro, mas também precisamos criar uma cultura para lidarmos com a gestão do risco”, reforçou.
Em Brasília (DF), representantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Ministério das Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras acompanharam o envio dos alertas da sala de controle virtual do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O órgão é responsável pela Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap), plataforma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) que permite o envio estruturado de mensagens de risco para a população.
Com o Defesa Civil Alerta, o Brasil dá um grande passo, ressaltou o secretário-executivo do MIDR, Valder Ribeiro. “Nas Américas, apenas três países, Estados Unidos, Canadá e Chile, possuem essa ferramenta. Portanto, para o Brasil, que é um país continental, é de extrema importância estarmos fazendo a nacionalização desse sistema e o colocando à disposição da população”, disse.
O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou o impacto da nova tecnologia na prática. “Há dois meses, vimos na prática a eficiência da ferramenta em Petrópolis (RJ) e Angra dos Reis (RJ), afetadas pelas chuvas. Em Angra dos Reis, após o envio dos alertas, a população ficou informada, conseguiu buscar medidas de autoproteção e, com isso, nenhuma vida foi perdida, o mesmo ocorreu em Petrópolis”, comemorou.
Na ocasião, o diretor do Cenad, Armin Braun, ressaltou o papel da sociedade na gestão de desastres. “As pessoas precisam incorporar o senso de segurança na rotina e no dia a dia delas, precisam estar atentas às mensagens, buscar contato frequente com as defesas civis e tomar medidas antecipadas ao desastre. Quando o alerta chegar, a população precisa tomar a decisão de seguir as orientações e não enfrentar o desastre”, afirmou.
Em Macapá, os celulares da população começaram a receber as mensagens de texto e avisos sonoros por volta das 15h. O governador do Amapá, Clécio Luís, acompanhou a demonstração e comemorou a chegada da nova tecnologia ao estado. “Nós, do Amapá, nos sentimos abraçados pelo Governo Federal com a vinda desse sistema”, afirmou.
A vendedora Cibele Oliveira recebeu o Defesa Civil Alerta quando estava no trabalho. “Tomei um susto com o barulho do alerta, mas logo vi que era uma demonstração da defesa civil. Percebo o quanto isso é importante porque, se fosse uma situação real, eu estaria sendo avisada, já que, quando estou no trabalho, não tenho acesso ao que está ocorrendo lá fora. Ou seja, eu teria a chance de me preparar para um possível desastre”, disse a vendedora.
Já a publicitária Anne Siqueira estava indo ao shopping quando recebeu o alerta. Ela também se assustou com o aviso sonoro inicialmente. “O mais importante é ver que o alerta é de uma fonte confiável, isso me deixa segura. Eu vejo essa nova tecnologia como algo muito necessário, tendo em vista que o mundo inteiro está enfrentando as mudanças climáticas”, declarou a publicitária.
O servidor público Laércio Barbosa estava na academia no momento do alerta. "Eu estava na academia e achei importante receber enquanto estamos fazendo nossas atividades do dia a dia, pois o clima está cada vez mais incerto com as mudanças climáticas", observou.
O Defesa Civil Alerta entrou em operação nas regiões Sul e Sudeste no fim do ano passado e, no Nordeste, em junho deste ano. Desde então, a ferramenta foi utilizada 433 vezes até o momento, sendo:
Os estados com o maior número de alertas foram São Paulo (160), Santa Catarina: (160) e Minas Gerais (40). Os principais riscos comunicados foram:
Neste mês, a tecnologia também ficará disponível no Centro-Oeste, completando a nacionalização prometida pelo ministro Waldez.
Criado pela Anatel em parceria com o Ministério das Comunicações (MCom), o Defesa Civil Alerta busca avisar a população sobre o risco iminente de desastre e orientar sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Os alertas terão informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas.
As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais e a ação é operacionalizada por meio da IDAP. Neste primeiro momento, o envio do Defesa Civil Alerta será feito pelas defesas civis estaduais.
O objetivo do projeto é proporcionar maior segurança à população, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por Assinatura, Whatsapp, Telegram e Google Public Alerts.
No evento deste sábado, o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, destacou o trabalho conjunto do Governo Federal. “A orientação do presidente Lula é trabalharmos de forma integrada. Foi o que fizemos, uma gestão integrada entre os ministérios tendo a população no centro dessa discussão”, concluiu.
A Defesa Civil Nacional emite dois tipos de alerta, o severo e o extremo. O alerta severo indica a necessidade de ações preventivas, como em casos de chuvas fortes com riscos de deslizamentos ou alagamentos, por exemplo, e o celular emite um som de "beep", sem interromper o modo silencioso. A tela ficará bloqueada até que o usuário decida fechá-la. Para receber o alerta severo é preciso acessar as configurações do celular. No caso do sistema operacional Android, basta acessar Configurações, Segurança e Emergência, e Alerta de Emergência Sem Fio. No caso do sistema iOS, basta acessar Notificações e habilitar as opções de alerta.
O alerta extremo é o nível mais alto, com urgência imediata, e serve para situações de risco grave para a vida e a propriedade. Nesse caso, o celular emitirá um sinal sonoro que se mantém ativo mesmo com o aparelho em modo silencioso. A tela do celular será congelada e só poderá ser liberada pelo usuário ao fechar a notificação. Nesse caso, os celulares possuem a configuração ativada, sendo impossível desativá-la.
Com a emissão de alertas extremos por meio do Defesa Civil Alerta, a cidade de Blumenau (SC) passou por uma grande simulação de desastre neste sábado (5). Pela manhã, a ferramenta do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), coordenada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), enviou mensagens e avisos sonoros para os moradores do bairro Nova Esperança.
A ação considerou um cenário hipotético de fortes chuvas e deslizamentos de terra e teve como objetivo preparar a população para situações de risco, como ocorreu em 2008 no município.
O Simulado de Preparação para Desastres, promovido pela Prefeitura de Blumenau, contou com cenários de emergência em três áreas diferentes do bairro. As ocorrências incluíram soterramento de veículos, vítimas presas em escombros e resgates em áreas remotas de mata, de modo a preparar os moradores e agentes municipais para agirem, principalmente, em casos de deslizamento.
“Nós, como Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, ficamos muito fortalecidos sempre que ocorre essa integração entre o Governo Federal e o município. A preparação foi muito organizada, com atenção a cada detalhe. Viemos com a missão de observar e contribuir com o processo local da melhor forma possível”, disse o coordenador-geral do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Rafael Félix.
O simulado envolveu cerca de 20 instituições, entre órgãos municipais, estaduais e federais, e considerou grande acumulado de chuva (superior a 250 milímetros em 24h) com potencial para desencadear desastres geológicos, como os movimentos gravitacionais de massa (deslizamentos), situação parecida com a que foi registrada na cidade em 2008.
Também foram realizadas desocupações emergenciais, ocupação de abrigo provisório, montagem de hospital de campanha e ações de salvamento e atendimento a vítimas. Uma das ocorrências contou com o resgate de um casal perdido na mata, simulando condições extremas e exigindo coordenação entre equipes de solo e helicópteros.
“Estamos em uma área que sofreu intensamente com os deslizamentos de 2008 e, por isso, essa simulação é tão importante. Queremos preparar a comunidade para agir de forma rápida e segura em situações reais de emergência”, explicou o secretário da Defesa Civil de Blumenau, Carlos Olímpio Menestrina. “Não basta termos uma estrutura de defesa civil bem equipada, é fundamental que a população também saiba como reagir. Os desastres naturais são imprevisíveis, mas sabemos o que pode acontecer. Por isso, estamos aqui para treinar, integrar as instituições envolvidas e garantir que todos estejam prontos para agir antes, durante e depois de um evento extremo”, completou.
A funcionária pública Célia Vicente Maçaneiro lembra do desastre que atingiu Blumenau em 2008. Ela trabalha na prefeitura da cidade. “A gente sofreu muito em 2008, não tínhamos conhecimento de nada. Hoje, durante o simulado, lembramos do desastre daquele ano e adquirimos muitos aprendizados. Se acontecer de novo, estaremos mais preparados”, concluiu.
Defesa Civil Alerta
O Defesa Civil Alerta utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto que se sobrepõem ao conteúdo acessado no aparelho, acompanhadas de alertas sonoros — mesmo que o celular esteja no modo silencioso. Os avisos são enviados automaticamente para todos os aparelhos compatíveis conectados às redes 4G e 5G nas regiões com risco iminente de desastres naturais ou outras emergências. Nenhum tipo de cadastro é necessário.
A tecnologia prevê dois tipos de mensagens:
Alerta Extremo: para situações de severidade muito alta, com urgência imediata e alta confiabilidade. A mensagem acionará um som semelhante ao de uma sirene, mesmo que o aparelho esteja no silencioso.
Alerta Severo: com urgência esperada, permite mais tempo para que a população tome medidas de autoproteção. O som será semelhante a um “beep” de SMS e não será emitido se o celular estiver no modo silencioso.,
Fonte: MIDR
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (10), o repasse de R$ 2,7 milhões para ações de resposta em dez cidades afetadas por desastres. Receberão os repasses municípios nos estados Amazonas, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Paraíba.
As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Santo Antônio do Tauá (PA) R$ 1.002.335,00
Ipixuna do Pará (PA) R$ 720.923,00
Porto de Moz (PA) R$ 243.867,00
São João do Paraíso (MG) R$ 79.646,40
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
O sistema Defesa Civil Alerta, que emite avisos sonoros e mensagens diretamente nos celulares de quem está em áreas de risco, será ampliado para a região Nordeste. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (29), durante coletiva de imprensa com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e representantes do Ministério das Comunicações e da Anatel.
No próximo dia 14 de junho, moradores de nove capitais nordestinas e outras 27 cidades da região receberão o primeiro alerta de demonstração. O objetivo é testar e familiarizar a população com a tecnologia, que já está em operação nos estados do Sul e Sudeste do país.
“Tenho certeza de que mais vidas e patrimônios serão salvos com essa nova tecnologia. Este sistema é a inovação a serviço da vida das pessoas”, afirmou o ministro Waldez Góes.
O Defesa Civil Alerta utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens com som de sirene e aviso em tela cheia para aparelhos conectados às redes 4G ou 5G — sem necessidade de cadastro prévio. O conteúdo do alerta é elaborado pelas defesas civis estaduais, com orientações específicas para situações de risco, como chuvas intensas, inundações e deslizamentos.
“Comunicar salvando vidas é um trabalho que traz muita satisfação. O Ministério das Comunicações seguirá apoiando a nacionalização do sistema”, destacou Thyago Braun, coordenador-geral de Estudos e Conectividade do MCom.
Desde que foi implantado, o sistema já enviou 376 alertas, sendo 57 classificados como extremos, em estados como São Paulo e Rio de Janeiro. A previsão é que o serviço esteja disponível em todo o Brasil até o fim de 2025.
As mensagens serão disparadas simultaneamente em 36 municípios, incluindo todas as capitais do Nordeste. Confira as cidades:
Com essa nova etapa, o Defesa Civil Alerta se consolida como um dos principais instrumentos de proteção da população brasileira diante de emergências climáticas — em especial em um contexto de eventos extremos cada vez mais frequentes.
A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (https://www.gov.br/mdr/pt-brMIDR) atualizou o Atlas Digital de Desastres com os registros mais recentes disponíveis, abrangendo o período de 1991 a 2024. A atualização anual é feita sempre no mês de maio, após a finalização dos processos de tramitação das ocorrências do ano anterior. A ferramenta reúne, em um único ambiente interativo, os registros de desastres ocorridos no Brasil entre 1991 e 2024, organizados em gráficos, tabelas e mapas por município.
Com atualização anual, o Atlas utiliza os dados registrados pelos municípios no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após o recebimento das informações, a equipe da Defesa Civil Nacional realiza um processo rigoroso de verificação e padronização dos dados, que inclui a identificação de erros de preenchimento, a remoção de registros duplicados e a checagem de valores extremos.
“Nosso objetivo é garantir que as informações disponibilizadas no Atlas sejam as mais consistentes e úteis possíveis. O trabalho de análise é minucioso e envolve protocolos específicos para tratar a diversidade dos desastres registrados ao longo dos anos”, afirma Lucas Mikosz, chefe de projetos da Defesa Civil Nacional. “Além de apoiar pesquisadores e cidadãos, a ferramenta é estratégica para gestores públicos, pois contribui com evidências concretas para a formulação de políticas e a priorização de investimentos”, completou.
Neste ano, uma das novidades da atualização foi a participação direta da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, que forneceu dados mais detalhados e recentes sobre os impactos do desastre de grandes proporções ocorrido no estado. A colaboração permitiu o refinamento das informações e maior precisão nos registros.
“O Atlas vem se consolidando como uma referência nacional. A versão digital permite atualizações constantes e a ampliação da base de dados com novas fontes e registros revisados. Isso fortalece nossa capacidade de resposta e prevenção aos desastres”, destaca Mikosz.
Histórico e digitalização
O Atlas foi inicialmente desenvolvido por meio de uma cooperação técnica entre o Banco Mundial e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio do Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil (Ceped/UFSC). A manutenção da base de dados ficou sob responsabilidade da UFSC, em parceria com a FAPEU, até o ano de 2021.
A partir de 2022, o trabalho de atualização e gestão do Atlas foi assumido pelo Departamento de Articulação e Gestão da Sedec/MIDR, que deu continuidade à iniciativa em um novo formato digital. A versão atual apresenta ajustes metodológicos em relação ao antigo Atlas Brasileiro de Desastres Naturais, mas mantém as mesmas premissas básicas de estruturação das informações e utilização das fontes oficiais.
Além de reunir todos os dados históricos em um só lugar, o formato digital permite consultas interativas, com filtros por município, tipo de desastre, período de ocorrência e categoria de impacto. A plataforma também possibilita o acesso integral à base de dados, ampliando seu uso por gestores públicos, pesquisadores, jornalistas e qualquer cidadão interessado. “É uma ferramenta estratégica para a gestão do risco de desastres no país. Ao consolidar uma base única e pública de dados, o Atlas contribui para a prevenção, a mitigação e a resposta mais eficiente a essas situações, com foco na proteção da população”, finalizou Mikosz.
Como acessar o Atlas Digital de Desastres
O acesso à plataforma é aberto, gratuito e não requer cadastro ou login, permitindo que qualquer pessoa possa consultar e explorar os dados disponíveis.
É possível acessar o Atlas Digital de Desastres no endereço atlasdigital.mdr.gov.br e clicar em dashboard para conferir os dados consolidados de desastres no Brasil de 1991 a 2024, ou por meio de uma busca por data, estado, município, tipo de desastres e categoria de impacto.
A visualização oferece mapas interativos, tabelas e gráficos com possibilidade de download, manual explicativo sobre metodologia de análise.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (20), a situação de emergência na cidade paranaense de Pato Bragado, afetada pela estiagem. A Portaria nº 1.530 com o reconhecimento foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Agora, a prefeitura já pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Até o momento, o Paraná tem 30 reconhecimentos vigentes, dos quais 12 por enxurradas, seis por estiagem, cinco por doenças infecciosas virais, quatro por vendaval e três por inundações.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (20), a situação de emergência nas cidades catarinenses de Águas de Chapecó, Saltinho e Xavantina, afetadas pela estiagem. A Portaria nº 1.530 com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Até o momento, Santa Catarina tem 41 reconhecimentos vigentes, dos quais 19 por chuvas intensas, 15 por estiagem, três por enxurradas, três por queda de granizo e um por doenças infecciosas virais.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (20), a situação de emergência em 15 cidades afetadas por desastres. A Portaria nº 1.530 com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Passam por um período de estiagem os municípios de Barão de Cotegipe, Boa Vista do Buricá, Caseiros, Centenário, Cerro Grande do Sul, Ciríaco, Crissiumal, Getúlio Vargas, Novo Cabrais, Palmeira das Missões, Santana da Boa Vista e São Martinho da Serra.
Já as cidades de Eldorado do Sul, Erval Grande e Rio dos Índios obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de vendaval.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Até o momento, o Rio Grande do Sul tem 299 reconhecimentos vigentes, dos quais 279 por estiagem, nove por vendaval, seis por chuvas intensas, três por queda de granizo e dois por enxurradas.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Estão na lista municípios dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (20), a situação de emergência em 19 cidades afetadas por desastres. A Portaria nº 1.530 com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Passam por um período de estiagem os municípios de Pato Bragado, no Paraná; Barão de Cotegipe, Boa Vista do Buricá, Caseiros, Centenário, Cerro Grande do Sul, Ciríaco, Crissiumal, Getúlio Vargas, Novo Cabrais, Palmeira das Missões, Santana da Boa Vista e São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul, e Águas de Chapecó, Saltinho e Xavantina, em Santa Cartarina.
Já as cidades de Eldorado do Sul, Erval Grande e Rio dos Índios, no Rio Grande do Sul, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de vendaval.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.