O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o número de casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) tem aumentado entre crianças na região Nordeste e no Amazonas. Os estados nordestinos que apresentaram alta foram Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba. O crescimento ocorre nas crianças e adolescentes de até 14 anos, causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, na população infantil de até 2 anos, e pelo rinovírus na faixa etária de 2 a 14 anos.
A análise é referente ao período de 3 a 9 de agosto e o documento informa que na Bahia e na Paraíba o crescimento está associado ao rinovírus. Já um leve aumento de SRAG foi observado nas crianças de até 2 anos no Amazonas, Bahia e Paraíba relacionados ao VSR e rinovírus. Na Paraíba também há um sinal de aumento dos casos de SRAG entre os idosos, associado à Covid-19.
Conforme o Boletim da FioCruz, sete das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco, considerando as últimas duas semanas. Confira as capitais:
Diante do contexto de aumento de notificações por SRAG, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, destaca medidas que podem contribuir para a redução dos casos e proteção coletiva contra vírus respiratórios.
“O uso de máscaras dentro dos postos de saúde, em locais fechados e com maior aglomeração de pessoas. Em caso de aparecimento de sintomas de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em casa em isolamento, evitando transmitir esses vírus para outras pessoas, mas se não for possível fazer esse isolamento, a gente pede para que a pessoa saia de casa usando uma boa máscara. E também é importante sempre manter uma etiqueta respiratória, como cobrir o nariz e a boca com braço ou lenço de papel, ao tossir ou espirrar, e também evitar compartilhar alguns utensílios de uso pessoal”, menciona.
Em relação à Covid-19 no país, a notificação dos casos de SRAG pelo vírus segue em baixa. No entanto, Ceará, Paraíba e Rio de Janeiro são estados que vêm mostrando sinais de alta nos registros de casos graves pelo vírus nas últimas semanas.
Portella reforça a importância da vacinação para a população, especialmente a vacina contra a Covid-19, “principal forma de proteção contra os casos graves e óbitos da doença”, diz.
O boletim mostra que 15 unidades da Federação também apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. No entanto, as UFs mencionadas não demonstram sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Sendo: Acre, Alagoas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Em 2025, já foram notificados 155.412 casos de SRAG, sendo 53,4% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 25,3% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 42,2% foram de vírus sincicial respiratório, 37% de rinovírus e 7,2% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
No primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia investiu R$ 3,4 milhões no patrocínio de projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais e de exposições na Amazônia Legal. Entre as iniciativas contempladas está o Braçadas do Futuro, que há cinco anos recebe apoio da instituição e oferece treinamento regular de natação em águas abertas, com foco no alto rendimento, para 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR).
O projeto atende desde crianças a partir de sete anos até jovens e adultos, incluindo um atleta master de 65 anos. Todos contam com o suporte financeiro do banco para manter a rotina de treinos e competições.
Segundo a treinadora da equipe, Teca Marinho, o patrocínio é essencial para garantir a continuidade das atividades e ampliar as oportunidades para os atletas da região.
“O projeto conta com o patrocínio do Banco da Amazônia há cinco anos e esse apoio tem sido fundamental para a continuidade da expansão das nossas atividades”, destaca.
Segundo Teca Marinho, o apoio financeiro do banco tem contribuído para a aquisição de diversos materiais esportivos, como toucas, maiôs e sungas. Os recursos também ajudam a pagar a equipe técnica, como fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, além de custear a produção dos uniformes e a identidade visual do projeto.
A treinadora avalia que, sem o apoio da instituição, nem todos os atletas poderiam competir ou treinar, por não terem condições financeiras.
“O patrocínio permite que os jovens atletas, que muitas vezes não teriam condições financeiras para compra dos equipamentos, do material de treino, de ter todo esse suporte para um trabalho com uma equipe multidisciplinar, com o atendimento de um fisioterapeuta, a estrutura adequada, ter uma prancha, touca, maiô, sunga, para justamente construir com esse patrocínio uma carreira sólida dentro do esporte”, aponta Teca.
Teca afirma que a iniciativa Braçadas do Futuro seria limitada sem o patrocínio da instituição financeira, considerando que a prática esportiva dos 200 atletas requer gastos diversos, desde trajes até deslocamentos. Teca ressalta que a iniciativa do Banco da Amazônia reforça o compromisso da instituição com a valorização do esporte e dos atletas da região.
“Eu vejo como um exemplo de responsabilidade social e sensibilidade com a realidade da Região Norte. O Banco da Amazônia tem mostrado um compromisso real com o desenvolvimento e a valorização dos atletas locais, entendendo que o esporte não é apenas só competição, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e inclusão”, afirma.
Teca explica que a escolha do nome Braçadas do Futuro reflete a missão da equipe “de formar os atletas para o futuro com base na disciplina, dedicação, inclusão e, principalmente, o amor pelo esporte”.
O projeto Braçadas do Futuro existe há oito anos. No entanto, foi “o Banco da Amazônia quem deu o pontapé para ele aparecer”, comemora Teca.
Teca Marinho diz que com os recursos do Banco da Amazônia, aliados também aos do Governo Federal, o Braçadas do Futuro pôde ampliar o número de beneficiados e aumentar a qualidade dos treinamentos.
Outro benefício aliado aos patrocínios foi garantir a participação dos atletas em eventos fora do estado, “que era um desafio muito grande”, frisa Teca.
“Após o início do patrocínio [do Banco da Amazônia], o projeto Braçadas do Futuro já teve atletas participando de um sul-americano e da Copa Pacífico de natação, trazendo medalhas para o estado.
Nós tivemos a conquista de vários campeonatos regionais, estaduais, competições aqui no estado vizinho, no Amazonas, a participação dos atletas paralímpicos nos eventos oficiais do CDB e a participação inédita num training camp de águas abertas, que aconteceu recentemente em Fortaleza”, relata Teca.
Inclusive, a atleta Kathleen Manoella Amaral da Silva, de 18 anos, participou dos treinos em Fortaleza (CE). Ela foi a única atleta do projeto convidada a integrar a Seleção Brasileira de Natação, em junho. A jovem também é a única competidora de águas abertas da Região Norte a integrar o time Brasil.
Kathleen Manoella afirma que o patrocínio do Banco da Amazônia ao projeto Braçadas do Futuro é essencial para o desenvolvimento dela como atleta de alto rendimento.
“O patrocínio do Banco da Amazônia tem sido fundamental para minha carreira na natação. Esse apoio impulsiona meu desempenho, mas também fortalece minha motivação para alcançar novos objetivos. Ser apoiada pelo Banco da Amazônia promove uma sensação de reconhecimento, não só pelo meu trabalho, mas também pela confiança que eles depositam no meu potencial. Eu me sinto muito inspirada a dar o meu melhor não só por mim, mas também por todos aqueles que torcem e apostam no meu sucesso”, relata Kathleen Manoella.
A treinadora Teca alia os bons resultados da equipe ao patrocínio do Banco da Amazônia. “Nós tivemos o maior reconhecimento da natação de Roraima no cenário brasileiro. Assim, nós sabemos que essa conquista demonstra o impacto direto e positivo do investimento do banco no futuro desses jovens”, afirma Teca.
As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. Caso seja selecionado uma vez, o atleta pode realizar outra inscrição no ano seguinte.
Debate ocorreu na Comissão de Minas e Energia da Câmara
Em audiência pública ocorrida nesta semana, promovida pela Comissão de Minas e Energia, os deputados defenderam a estruturação imediata da Agência Nacional de Mineração (ANM) com vistas a combater a sonegação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Cabe à agência regular e fiscalizar o setor minerador no Brasil.
A CFEM é um pagamento obrigatório que as empresas de mineração devem realizar ao governo federal, estados e municípios pela exploração de minerais, como ferro e manganês, em seus territórios.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2024 mostrou que a sonegação é um problema que merece atenção, visto que quase 70% das empresas não pagaram a CFEM voluntariamente entre 2017 e 2022.
O debate contou com a participação de representantes do governo federal, da sociedade e dos municípios mineradores.
Conforme a publicação da Agência Câmara de Notícias, o superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Alexandre Rodrigues, disse que a agência possui apenas três funcionários para fiscalizar a arrecadação da CFEM em todo o território nacional. No entanto, pontuou que no mês seguinte 41 novos servidores tomarão posse para atuar na fiscalização.
O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) argumentou que, sem o reforço da Agência Nacional de Mineração (ANM), com a contratação de mais pessoal, a sonegação da CFEM não vai diminuir.
“A solução passa pelo fortalecimento da agência, para que ela possa fazer a sua função, que é a fiscalização”, afirmou Joaquim Passarinho (PL-PA).
Já o deputado Padre João (PT-MG), que requereu o debate, apontou que o cenário da sonegação não é novo e precisa ser enfrentado. O parlamentar mencionou, ainda, que os recursos minerais são um bem público e que a exploração deve beneficiar a população.
“Todos têm que usufruir desse bem. Uma das formas é a CFEM”, avaliou Padre João (PT-MG).
O presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Diego Andrade (PSD-MG), sugeriu que a ANM formalize convênios com os municípios para que estas cidades possam fiscalizar a arrecadação da CFEM. A sugestão foi elogiada pelo consultor da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Waldir Salvador. Segundo a Agência Câmara de Notícias, ele citou que as prefeituras mineiras já dispõem de 100 fiscais qualificados para a atividade.
Durante a audiência pública, os debatedores também cobraram transparência dos municípios na aplicação dos recursos da CFEM.
Inclusive, após constatar atrasos em repasses da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) às cidades afetadas pela atividade de mineração, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) enviou um ofício à Agência Nacional de Mineração (ANM), solicitando providências sobre o caso.
Conforme a CNM, os atrasos ocorrem desde maio de 2025. O documento foi enviado no último dia 28 de julho.
De acordo com a publicação da confederação, a ANM informou que “o processo de identificação dos municípios afetados está em curso, em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).”
Com informações da Agência Câmara de Notícias.
A pecuária brasileira deve movimentar R$ 496,4 bilhões em 2025, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) — um faturamento 9,2% superior ao registrado no ano passado. O resultado reforça a relevância do setor para a economia nacional e aponta para um cenário de crescimento.
Com foco em impulsionar uma transição para práticas mais sustentáveis na Amazônia, o Banco da Amazônia apresenta, nesta quinta-feira (14), na Feira Agropecuária de Paragominas (Agropec), no Pará, uma nova linha de financiamento, o Pecuária Verde. A iniciativa propõe um novo modelo de crédito rural sustentável, específico para a pecuária na região, cuja modelagem está em fase de refinamento e tem como principal objetivo a recuperação de área degradadas.
Segundo o Banco da Amazônia, o Pecuária Verde representa um passo inovador na oferta de soluções financeiras alinhadas à realidade amazônica. A ação integra a fase de aprimoramento e validação do modelo piloto, conduzida em parceria com instituições estratégicas e com apoio técnico do Cirrad e Embrapa, viabilizados através de Cooperação Técnica entre o Banco da Amazônia e a Agencia Francesa de Desenvolvimento, o Programa AMABIO.
"Com apoio técnico do Programa Amabio, o Pecuária Verde está sendo refinado como um instrumento de crédito que alia produção com responsabilidade socioambiental — uma resposta concreta aos desafios da pecuária sustentável na região”, informa o Banco da Amazônia em nota oficial.
A participação do Banco da Amazônia na Agropec mostra aos participantes da feira os avanços do piloto da Linha de Financiamento para o Pecuária Verde.
Essa linha será viabilizada através dos recursos destinados ao setor rural, especificamente a Agricultura Familiar, e reforçando o compromisso do Banco da Amazônia com o setor, disponibilizará, via Plano Safra 25/26 R$ 1,8 bilhão destinado à agricultura familiar. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirmou que a tendência é que o cenário continue positivo, com avanço de alocações para agricultores ano a ano.
“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, disse Luiz Lessa.
O Pecuária Verde propõe um novo paradigma para o financiamento da pecuária na Amazônia, com a integração de critérios ambientais, sociais e climáticos.
Conforme a instituição bancária, a apresentação demonstra o compromisso do Banco com instrumentos financeiros inovadores. Além disso, demonstra a construção participativa de soluções financeiras que fomentem a regularização ambiental e a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.
Como o produto ainda não está em etapa de piloto, o Banco da Amazônia garante o lançamento de uma linha de crédito inovadora voltada aos pecuaristas da região e, ainda, reforça que a sociedade será informada assim que a novidade estiver pronta para contratação.
A Agropec tem como objetivo fortalecer o agronegócio em Paragominas. A ideia é fomentar a economia e o desenvolvimento da região, a partir da divulgação de marcas, captação de clientes, exposição de empresas, entre outras atividades voltadas para o público-alvo.
A Agropec ocorre entre 9 a 17 de agosto, das 12h às 23h, no Parque de Exposições de Paragominas, no Pará.
O estande do Banco da Amazônia estará aberto durante todo o evento para recepcionar os clientes e prospectar negócios.
Parlamentares e representantes de entidades ligadas ao comércio e aos serviços se reuniram nesta quarta-feira (13), em Brasília, para discutir o Projeto de Lei 2766/2021, que trata da dosimetria das multas aplicadas a fornecedores de produtos e serviços. O encontro foi promovido pelas frentes parlamentares do Comércio e Serviços e do Empreendedorismo e contou com a participação de lideranças do setor produtivo.
Relator da proposta, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou uma versão inicial do relatório final, com o objetivo de colher contribuições e chegar ao texto mais adequado para votação em plenário. Ele destacou a importância de “garantir segurança jurídica e assegurar que as multas incidam sobre os produtos e não sobre o lucro das empresas”. Segundo o parlamentar, a expectativa é concluir o relatório até o fim da próxima semana e aprovar o projeto ainda em agosto.
Para Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o encontro foi positivo. “O debate de hoje trouxe avanços importantes para o projeto de lei e reforçou o comprometimento do legislativo brasileiro com as alterações propostas na reunião”, afirmou.
O PL 2766/2021 propõe mudanças no Código de Defesa do Consumidor, incluindo a proibição de sanções duplicadas para a mesma infração (princípio do non bis in idem) e a definição de que, em casos de múltiplas autuações, caberá à Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) ou aos Procons estaduais resolver conflitos de competência.
A proposta também altera a base de cálculo das multas — de Ufir para salário-mínimo — e estabelece que a condição econômica da unidade de negócio fiscalizada seja considerada na graduação da penalidade.
Com o texto pronto para votação, os representantes do comércio e serviços esperam que a nova lei traga mais equilíbrio e previsibilidade às relações entre fornecedores e órgãos fiscalizadores, incentivando a abertura de novos negócios e a geração de empregos no país.
Na terça-feira (12), o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou, no Aeroporto Internacional de Brasília, a primeira campanha nacional de combate ao assédio nos aeroportos brasileiros. Com o slogan “Assédio não Decola”, a iniciativa busca conscientizar passageiros e profissionais do setor sobre como identificar, prevenir e denunciar situações de violência.
O ministro Silvio Costa Filho ressaltou que a ação tem caráter pedagógico e educativo, reunindo esforços de órgãos do Governo Federal, concessionárias e entidades da sociedade civil para ampliar a proteção às mulheres que circulam pelos terminais aéreos. “Essa campanha é um marco histórico para a aviação brasileira”, afirmou.
A ação será veiculada nos mais de 60 principais aeroportos do país, com o apoio das 12 concessionárias que administram os terminais e das três companhias aéreas nacionais. Costa Filho destacou ainda que a mobilização da sociedade é fundamental para dar visibilidade à campanha e fortalecer o combate ao assédio contra mulheres no ambiente aeroportuário:
“É muito importante que a sociedade nos ajude a contribuir com essa divulgação nas suas redes sociais, nos seus canais de diálogo, para que a gente possa divulgar para todo o Brasil que o assédio não decola. Então, é uma campanha pedagógica educativa e a gente espera cada vez mais incutir essa campanha anualmente para que a gente possa diminuir o assédio nos aeroportos e nos espaços públicos. Sempre dizemos que o lugar de mulher é onde ela quiser e isso vale, sobretudo, para os aeroportos do Brasil”, afirmou o ministro.
O ministro explicou que ainda não há dados detalhados sobre assédio no setor. No entanto, disse que a pasta vem realizando um estudo mais amplo sobre o tema. Ele frisou, ainda, que espaços como shoppings e aeroportos, entre outros espaços, são áreas onde podem ocorrer maior volume de assédio: “é o que vem acontecendo; então, é por isso que nós resolvemos lançar essa campanha”, destacou.
O evento também contou com a participação de autoridades dos ministérios das Mulheres e dos Direitos Humanos e da Cidadania, de representantes de concessionárias e da sociedade civil.
A iniciativa fortalece as medidas promovidas em prol do “Agosto lilás” – mês de conscientização e enfrentamento à violência contra as mulheres.
Conforme o MPor, a campanha vem sendo divulgada desde o dia 6 de agosto, abrangendo concessionárias aeroportuárias e aeroportos em canais oficiais, com ênfase nas redes sociais. Entre as participantes estão Aena, BH Airport, COA, Fraport, Guarulhos, Inframerica, Motiva, NOA, RIOgaleão, Vinci, ABV/Viracopos e Zurich.
Durante o lançamento, a diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, disse que, inicialmente, todas as concessionárias dos aeroportos federais concedidos aderiram à campanha.
Aliado à campanha, o MPor e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também lançaram em maio o guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil.
A ferramenta traz informações sobre os tipos de assédio, como denunciar, medidas de acolhimento às vítimas e, ainda, orienta sobre a promoção do respeito e dignidade.
“Esse material é importante não só para as mulheres, para elas poderem identificar, mas também para os homens, para que eles não pratiquem eventuais ações que possam ser consideradas uma importunação sexual, um assédio sexual. É importante também deixar claro quem pode denunciar, não só a vítima, mas também os terceiros que presenciem alguma situação, podem entrar em contato com um dos canais de denúncia ou, eventualmente, com alguma autoridade aeroportuária. Ou alguma autoridade dentro das aeronaves para fazer essa denúncia e assegurar um ambiente seguro tanto para as mulheres quanto para toda a sociedade”, afirmou Júlia Lopes.
Com vistas a aumentar o alcance da campanha, os materiais são veiculados de forma digital em telas, totens e feeds nos principais terminais. A ideia é ampliar a efetividade da iniciativa a partir da divulgação tanto para passageiros, quanto para os funcionários dos aeroportos.
Além da comunicação voltada aos passageiros, a iniciativa também deve promover ações internas com enfoque na sensibilização, capacitação e comunicação para profissionais da comunidade aeroportuária. Para essa finalidade será utilizada a intranet, newsletters, boletins, TVs internas, murais digitais e físicos.
O Banco da Amazônia integra, como convidado, a missão brasileira à China liderada pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes. O encontro com autoridades chinesas busca estreitar a parceria bilateral voltada ao desenvolvimento regional, à inovação e à sustentabilidade — áreas estratégicas para a instituição financeira.
Um dos principais objetivos da missão é articular uma agenda estratégica entre o MIDR e a Presidente do New Development Bank (NDB), a fim de concretizar a cooperação financeira entre o banco e o Ministério com vistas a fortalecer a implementação de projetos estratégicos atualmente previstos no Novo Programa de Aceleração de Crescimento - Novo PAC, por meio dos Fundos de Desenvolvimento.
Segundo o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, acolher o convite para participar da missão é uma oportunidade para apresentação da instituição financeira ao mercado internacional.
"Mostrando-se forte economicamente, com expertise em Amazônia, e voltada para investimentos que busquem o desenvolvimento sustentável e inclusivo na região, e, ainda, se apresenta como excelente ocasião para convidar a comunidade internacional para estar no Brasil, para continuidade da importante discussão na primeira COP realizada na Amazônia", pontua.
De acordo com a proposta de agenda do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a missão oficial se estende até 16 de agosto.
A missão teve início na última segunda-feira (11), com a assinatura de acordo para impulsionar o desenvolvimento regional sustentável. Na ocasião, o ministro Waldez Góes assinou um Memorando de Entendimento, que estabelece novas bases para o intercâmbio de experiências e a cooperação em políticas de desenvolvimento regional entre os dois países.
Segundo o MDIR, o documento prevê novos eixos de cooperação econômica, logística e tecnológica, com enfoque no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento das cadeias produtivas brasileiras.
“Para tratar da nossa cooperação sobre desenvolvimento regional, também infraestrutura resiliente em relação a desastres, captação de recursos para os fundos de desenvolvimento do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Então, será uma semana de muito trabalho”, frisou o ministro em vídeo publicado em uma rede social.
A realização do sonho de disputar os Jogos Olímpicos e defender a bandeira do Brasil está cada dia mais próxima para a atleta de natação Pietra Diniz, de São Luís (MA), de apenas 15 anos, graças ao patrocínio do Banco da Amazônia. Em janeiro deste ano, com o projeto “Um sonho olímpico - São Luís”, a atleta ficou entre as 83 propostas selecionadas pela instituição financeira para receber recursos.
Com o intuito de fortalecer a inclusão social e esportiva na Amazônia Legal, somente no primeiro trimestre de 2025 o Banco da Amazônia destinou R$ 3,4 milhões para patrocinar projetos de caráter esportivo, ambiental, social, cultural e de exposições na Amazônia Legal. O dado compõe o Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco.
Além de oferecer linhas de crédito diversificadas para apoiar os negócios da região e possibilitar a inclusão financeira de brasileiros da Amazônia Legal, o Banco da Amazônia também estimula a performance de atletas regionais a partir do patrocínio esportivo, como é o caso de Pietra Diniz (@pietradinizswim) – patrocinada há dois anos pelo banco.
A nadadora Pietra Diniz destaca a importância do patrocínio do Banco da Amazônia para a garantia da sua performance nas piscinas. Ela avalia que a iniciativa reforça o compromisso do banco com o esporte e com os atletas da região.
“O patrocínio do Banco da Amazônia tem uma importância enorme na minha carreira como atleta de natação. Ele me dá o suporte necessário para investir em treinamentos de qualidade, participar de competições importantes e ter acesso a equipamentos e estrutura que fazem toda a diferença no alto rendimento. Além do apoio financeiro, esse patrocínio representa confiança”, relata Pietra.
Para a atleta, o patrocínio garante que toda a sua energia e foco sejam destinados aos treinos e não aos meios de conseguir adquirir equipamentos, trajes e custos com passagens e hospedagens.
“Saber que uma instituição da nossa região acredita no meu trabalho e nos meus sonhos é uma motivação extra para seguir em frente, mesmo nos momentos mais difíceis. Graças ao Banco da Amazônia, consigo focar totalmente no meu desenvolvimento como atleta, sem me preocupar tanto com os cursos que o esporte exige”, completa.
Os recursos recebidos por meio do patrocínio são utilizados pelos atletas para despesas relacionadas à prática esportiva, como trajes, bem como com o custeio de passagens e hospedagens – quando há competições.
Pietra Diniz relata que, para ela, o patrocínio representa mais do que um incentivo financeiro e é um sinônimo de reconhecimento do esforço. Além disso, ela conta que ser patrocinada pelo Banco da Amazônia estimula a busca por melhores resultados.
“É um reconhecimento do meu esforço, da minha dedicação e do meu sonho como atleta. Saber que uma instituição tão importante da nossa região acredita no meu potencial me motiva ainda mais a seguir em frente, superar meus limites e buscar resultados cada vez melhores. Esse apoio está sendo fundamental para que eu possa investir em treinamentos, participar de competições e me preparar com mais estrutura para os desafios da carreira”, compartilha a nadadora.
Ela relata que o patrocínio também requer responsabilidade por parte do atleta. “Eu me sinto comprometida em representar bem não só a instituição, mas também a minha comunidade e todos aqueles que torcem por mim. Sem dúvida, esse suporte tem sido essencial para alavancar minha trajetória no esporte”, diz.
As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. Caso seja selecionado uma vez, o atleta pode realizar outra inscrição no ano seguinte. É o caso de Pietra Diniz, que espera conseguir o patrocínio no próximo edital.
O pai da atleta, o militar Sérgio Madeira Diniz, 47 anos, afirma que sem o patrocínio do Banco da Amazônia a performance da Pietra nas competições seria afetada.
“Esse patrocínio é de suma importância para que ela tenha tranquilidade para focar só nos treinos e com isso alcançar os seus objetivos. Com certeza, se não tivesse apoio do Banco da Amazônia, nossa atleta não estaria performando entre as melhores atletas do Brasil”, menciona Sérgio.
Com 15 anos de idade, a atleta de alta performance da natação possui 11 anos de experiência na modalidade. Segundo Sérgio, a adolescente é a atual multicampeã Norte/Nordeste da natação brasileira e está cada vez mais próxima de realizar o sonho de competir nas Olimpíadas por conta do patrocínio – já que Pietra tem se destacado nas competições.
“Esse patrocínio do Banco da Amazônia está sendo primordial para o crescimento de Pietra, tanto como atleta como pessoa. E nós só temos a agradecer ao Banco da Amazônia por esse patrocínio e esperamos contá-lo por mais e mais anos”, ressalta Sérgio.
Apenas entre os dias 2 e 3 de agosto, a atleta Pietra Diniz nadou oito provas e conquistou oito medalhas de ouro nos Jogos Estudantis Maranhenses (JEMS). Confira:
Pietra também foi convocada para integrar a seleção brasileira de natação em 2024 para disputar a Copa Pacífico de natação, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
A instituição financeira também apoia outros atletas com patrocínios recorrentes, como o judoca Karlen Oliveira. O Banco reitera o compromisso da instituição com o fomento ao esporte e aos atletas da Amazônia Legal. “Seguimos apoiando talentos em patrocínios recorrentes, como a nadadora Adriele Marcela, destaque nacional com resultados expressivos em campeonatos brasileiros”, diz um trecho do Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco da Amazônia.
O investimento em saneamento por habitante está abaixo do necessário para universalização dos serviços nas 100 cidades mais populosas do Brasil, conforme a 17ª edição do Ranking do Saneamento 2025 – estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados. O levantamento aborda a universalização dos serviços de saneamento básico no país.
A publicação analisa os indicadores de saneamento das 100 maiores cidades do país, levando em conta os indicadores mais atuais do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA) – com ano-base 2023, publicado pelo Ministério das Cidades.
O indicador de ‘Investimentos Totais’ por habitante está entre os critérios utilizados para classificar os municípios. Nesse quesito, são considerados não apenas os investimentos realizados pelo(s) prestador(es). Ficam incluídos, também, os aportes realizados pelo poder público – sendo estados e municípios.
Para o ambientalista Delton Mendes, é preciso criar uma estrutura que permita o avanço dos investimentos no setor, com vistas a aumentar a cobertura dos serviços básicos de saneamento no país.
“Eu acho que existe um subfinanciamento, ou seja, muitos operadores de saneamento enfrentam um histórico de subfinanciamento, resultando em uma infraestrutura insuficiente, com muita defasagem também técnica, inclusive com falta de investimento consistente ao longo de muito tempo, o que compromete, claro, a capacidade de expansão e melhoria no serviço de saneamento básico”, avalia o especialista.
Confira o valor médio investido em saneamento básico por habitante:
Pelo ranking, o indicador médio dos 100 municípios equivale a R$ 103,16 por habitante em 2023. O valor equivale a uma queda frente a média de R$ 138,68 por habitante em 2022. O montante também fica atrás da média nacional – calculada em R$ 126,97, segundo o SINISA 2023.
Segundo o Trata Brasil, para efeito de comparação, o Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB) estabelece que o investimento aplicado para a universalização do saneamento nos municípios deve ser de R$ 223,82 por habitante.
Os dados do estudo mostram, ainda, que 49 municípios populosos investem menos de R$ 100 por habitante – valor que equivale a menos da metade do patamar de R$ 223,82 conforme o PLANSAB.
Em contrapartida, apenas 17 municípios investem acima de R$ 200 por habitante. Desse total de cidades, 12 superam os valores considerados ideais.
Entre os municípios que investem uma quantia maior por habitante em relação ao saneamento básico, a maior parcela das cidades está no estado de São Paulo. Além disso, os municípios concentram-se nas regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Confira os 10 municípios que mais investiram, em termos de suas populações:
Já entre os municípios que investem menos por habitante em relação ao saneamento básico, a maior parcela das cidades concentra-se nas regiões Norte e Nordeste.
Confira os 10 municípios que menos investiram, em termos de suas populações:
De acordo com o Trata Brasil, o Ranking de 2025 reforça o papel relevante do saneamento como política pública estratégica para a melhoria da saúde pública, bem como de eixos como educação e produtividade econômica no país.
A instituição defende que a universalização dos serviços básicos representa um investimento direto no bem-estar da população dos municípios e no crescimento socioeconômico do país.
Outro benefício dos investimentos em saneamento básico é a redução de internações por doenças de veiculação hídrica.
Em nota oficial publicada em seu site, o Trata Brasil reforçou a importância da garantia de investimentos para o setor.
“Para que o país alcance esses benefícios e cumpra a meta de universalização até 2033, estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento, será necessário ampliar significativamente os investimentos no setor e aprimorar a capacidade regulatória e institucional dos entes subnacionais”, diz um trecho da nota da instituição.
Dentre as sete capitais da Região Norte do país, cinco ocupam as últimas posições do Ranking do Saneamento 2025 do Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados. Segundo a instituição, essas capitais estão distantes do necessário para universalização do acesso aos serviços. O levantamento aborda a universalização do acesso ao saneamento básico no país e esta é a 17ª edição do ranking.
O estudo foi elaborado com base em dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA) com ano-base 2023.
De acordo com o Trata Brasil, a Região Norte do Brasil abriga quase 18 milhões de habitantes. Com uma população volumosa, o território enfrenta o problema estrutural da precariedade do saneamento básico.
Confira as capitais que figuram nas últimas posições do Ranking 2025:
Conforme o estudo, as cinco capitais da Região Norte com piores indicadores de saneamento básico possuem uma média de atendimento de água de 64,2%. O índice é significativamente inferior à média nacional – que chega a 83,1%.
Já em relação ao serviço de coleta de esgoto, as capitais têm uma realidade ainda mais alarmante – considerando que a média dessas cinco capitais é de apenas 17%. O percentual da média nacional é de 55,2%.
Outro aspecto preocupante para as capitais nortistas identificado pelo levantamento foram os índices de tratamento de esgoto – com uma média de apenas 23,4% do esgoto coletado sendo tratado. Nesse cenário, a média nacional é mais que o dobro, chegando a 51,8%.
Em nota oficial publicada pelo Trata Brasil, a instituição afirmou que as precariedades dos indicadores refletem diretamente na saúde e na qualidade de vida dos habitantes dessas localidades.
“A ausência de água tratada e de coleta e tratamento de esgoto fomenta a proliferação de doenças de veiculação hídrica, que afetam as atividades cotidianas da população, comprometendo tanto o estudo das crianças quanto a produtividade dos trabalhadores”, diz um trecho da nota.
Segundo a instituição, para que a Região Norte alcance as metas de universalização do saneamento até 2033 – que envolvem atingir 99% de atendimento de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto – é preciso a estruturação de políticas públicas robustas e maiores investimentos na infraestrutura básica.