29/12/2025 17:00h

Relatório do Banco Central indica que o mercado mantém cenário de cautela para a economia

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As expectativas do mercado apontam para um cenário de inflação, para 2026, ainda acima da meta no curto prazo, juros em trajetória de queda gradual, câmbio mais depreciado e crescimento moderado da economia brasileira nos próximos anos. As informações são do Relatório Focus do Banco Central, divulgado pela instituição nesta segunda-feira (29). 

Inflação

Relatório aponta mediana de IPCA em 4,32% para encerrar 2025, abaixo dos 4,33% projetados uma semana antes e em queda há sete semanas, sinalizando alívio gradual da inflação, mas ainda acima do centro da meta de 3% perseguida pelo BC. 

Para 2026, a projeção é de 4,05%, também em queda recente, e só em 2027 e 2028 a expectativa converge para 3,8% e 3,5%, patamar mais próximo do objetivo de longo prazo.

Nos preços administrados, o mercado ainda enxerga pressão, com alta de 5,32% em 2025 e 3,72% em 2026, refletindo reajustes de tarifas públicas, energia e combustíveis, antes de uma acomodação em torno de 3,7% em 2027 e 3,5% em 2028. 

As projeções mensais de IPCA para o fim de 2025 e início de 2026 – em torno de 0,38% em dezembro, 0,36% em janeiro e 0,53% em fevereiro – reforçam uma desinflação lenta, com a inflação em 12 meses suavizados próxima de 4% no período.

Juros

A taxa Selic é vista pelo mercado em 12,25% ao fim de 2025, estável em relação à semana anterior. Para 2026, a projeção mediana é de 10,50%, indicando continuidade do ciclo de queda, mas sem retorno imediato a níveis considerados neutros historicamente.

As estimativas recuam para 9,75% em 2027 e permanecem nesse patamar em 2028, sugerindo que o mercado enxerga um juro mais alto, compatível com um país ainda com prêmio de risco elevado e desafios fiscais. Essa configuração indica que, mesmo com inflação em queda, o BC deve ser cauteloso na calibragem dos cortes, sobretudo diante da incerteza sobre contas públicas e ambiente externo.

Câmbio

O Focus indica que o mercado trabalha com um câmbio mais depreciado no médio prazo, com o dólar projetado em R$ 5,44 no fim de 2025, acima dos R$ 5,40 esperados quatro semanas antes, movimento de alta que já dura duas semanas. Para 2026 e 2027, a expectativa é de que a cotação siga em R$ 5,50, valor sem alteração nas últimas semanas de 2025.

Crescimento

Para 2026, a mediana permanece em 1,80%, com estabilidade nas últimas semanas, desenhando um quadro de expansão mais moderada.
As projeções para 2027 mostram ajuste para baixo, de 1,83% há quatro semanas para 1,80% agora, interrompendo sequência de três semanas de revisão negativa, enquanto para 2028 o mercado vê crescimento de 2%, um ritmo um pouco mais forte, mas ainda distante de taxas necessárias para ganho expressivo de renda e produtividade. 

Esse cenário combina desinflação lenta com crescimento contido, retratando uma economia que avança, mas encontra obstáculos estruturais e condicionantes fiscais.

Contas externas e fiscais: riscos que cercam as projeções

Do lado externo, o Focus aponta déficit em conta corrente de US$ 74,85 bilhões em 2025, maior que o estimado quatro semanas antes, ainda que com alguma melhora marginal na última semana, reforçando a percepção de vulnerabilidade externa num ambiente de juros globais elevados. 

Para 2026, o rombo projetado é de US$ 67 bilhões, com ligeira alta na comparação semanal, antes de recuar para cerca de US$ 65 bilhões em 2027 e US$ 63 bilhões em 2028, sinalizando ajuste gradual, mas sem eliminação do déficit.

A balança comercial, por sua vez, aparece como contrapeso, com superávit de US$  63 bilhões em 2025 e aumento para US$ 66 bilhões em 2026, US$ 70 bilhões em 2027 e US$ 70 bilhões em 2028. 

O investimento direto no país também tem perspectiva favorável, com ingresso de US$ 79,70 bilhões em 2025 e cifras crescentes até US$ 79 bilhões em 2028.

No campo fiscal, o mercado projeta resultado primário negativo de 0,50% do PIB em 2025, repetindo a estimativa das semanas anteriores, e déficit de 0,56% em 2026, ligeiramente melhor do que a projeção anterior, indicando algum esforço de ajuste, porém insuficiente para reverter rapidamente a trajetória da dívida. 

A dívida líquida do setor público deve subir de cerca de 66% do PIB em 2025 para 70,25% em 2026, 73,80% em 2027 e 76% em 2028, configurando uma trajetória de alta contínua que alimenta prêmio de risco e ajuda a manter o juro neutro em patamar elevado.
 

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29/12/2025 16:00h

Período marcado por desaceleração da atividade global, elevada incerteza e melhora nas safras agrícolas

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O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M) registrou variação de -0,01% em dezembro de 2025, após alta de 0,27% em novembro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice encerrou 2025 com queda acumulada de 1,05%. O desempenho reflete a desaceleração da atividade global, o aumento da incerteza econômica e a melhora das safras agrícolas, que pressionaram para baixo os preços de matérias-primas.

“Esse resultado está muito relacionado ao comportamento do IPA [Índice de Preços ao Produtor Amplo] ao longo do ano. Diferentemente do que se observou em novembro, quando houve altas em algumas commodities agrícolas, em boa parte de 2025 prevaleceram quedas expressivas de preços, tanto de produtos industriais quanto agropecuários.

Em vários meses, o IPA registrou variações negativas, o que levou a uma desaceleração mais nítida a partir de maio: naquele momento, a taxa em 12 meses recuou de 7,68% em maio para 4,02% em junho, até alcançar os atuais -2,06%. A queda do IGP-M em 12 meses seria ainda maior não fosse a compensação exercida pelos preços ao consumidor e pelos custos da construção”, analisa Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

Dias aponta menor pressão de custos para 2026, mas riscos em itens sensíveis à atividade econômica dependendo da política monetária.

Desempenho dos Componentes

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,12% em dezembro, após avanço de 0,27% em novembro. Houve queda em Matérias-Primas Brutas (-0,30%),

Bens Intermediários (-0,04%) e Bens Finais (0,00%)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,24%, ligeiramente abaixo dos 0,25% registrados no mês anterior. As principais altas ocorreram em Habitação (0,42%), Educação, Leitura e Recreação (1,53%) e Transportes (0,28%). Houve recuo em Saúde e Cuidados Pessoais (-0,09%), Vestuário (-0,60%) e Alimentação (-0,07%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,21%, após 0,28% em novembro. O grupo Mão de Obra acelerou para 0,32%, enquanto Serviços registrou variação de 0,27%.

Influências 

No IPA, as principais pressões positivas vieram de minério de ferro (2,42%), carne bovina (2,73%), farelo de soja (3,56%) e milho em grão (1,42%). As maiores quedas foram observadas em leite in natura (-6,26%), café em grão (-1,83%), óleo de soja em bruto (-5,60%) e ovos (-5,41%).

No IPC, destacaram-se as altas de passagem aérea (12,49%), tarifa de eletricidade residencial (1,97%), refeições fora do domicílio (0,61%) e aluguel residencial (0,52%). As principais quedas foram registradas em tomate (-14,29%), perfume (-5,58%) e leite longa vida (-4,89%).

No INCC, os maiores impactos de alta vieram de pedreiro (0,37%), eletricista (0,61%), armador ou ferreiro (0,38%) e encarregado (0,41%). Tubos e conexões de PVC (-1,04%) e material para instalação de gás (-2,16%) exerceram pressão de queda.
 

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29/12/2025 04:40h

Segurança pública, inteligência artificial, impeachment de ministros do STF e alterações profundas no sistema eleitoral estão entre os assuntos estratégicos que ficaram para o ano que vem no Legislativo

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O Congresso Nacional adiou pautas prioritárias para 2026, com votações de projetos como a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção, remarcadas após consenso entre líderes partidários. Matérias como a regulação do trabalho por aplicativos e o Marco da Inteligência Artificial avançaram em comissões, mas ainda demandam análise final no próximo ano. Parlamentares destacaram a necessidade de debates mais aprofundados para aprimorar os textos.

PEC da Segurança Pública (PEC 18/2025)

Líderes decidiram adiar para 2026 a votação no Plenário da Câmara da PEC 18/2025, que cria o Sistema Único de Segurança Pública e altera proposta original do Executivo. O relatório de Mendonça Filho (União-PE) na comissão especial propõe integração entre União e estados no combate ao crime organizado. 

O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), defendeu o adiamento: "Decidimos deixar a votação para o próximo ano porque há pontos que precisam ser aprimorados e corrigidos". 

A votação encontra-se pendente na Comissão Especial. Após aprovação na comissão, segue para dois turnos no Plenário da Câmara. Se aprovada, tramita no Senado com idêntico rito.

PL Antifacção (PL 5582/2025)

O PL 5582/2025, que endurece penas para crimes de facções criminosas e milícias, teve mudanças no Senado adiadas para 2026. As etapas restantes são: análise nas comissões do Senado (CCJ e mérito), seguidas de votação em Plenário. Votação final na Câmara, se houver alterações no Senado. O projeto cria um novo marco legal para o enfrentamento ao crime organizado no país. A versão do relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), aprimora o modelo de combate às facções, com aumento de penas em casos específicos. 

O texto também prevê cobrança de tributo sobre apostas online para o Fundo Nacional de Segurança Pública e foi elogiado por deputados como Carlos Sampaio (PSD-SP): "A Câmara oferece uma proposta concreta para acabar com a impunidade e a reincidência". 

Jornada 6x1 (PEC 8/2025)

A PEC 8/2025, que propõe fim da escala 6x1 e a jornada de 36 horas semanais segue em análise na CCJ da Câmara, com o relator ouvindo setores interessados. Protocolada com o apoio de 171 deputados, a proposta estabelece quatro dias de trabalho por semana. 

O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), afirmou: "É uma das matérias mais modernas e com grande impacto na economia do Brasil".

A PEC segue aguardando despacho do Presidente da Câmara para a CCJ. Após a CCJ, segue para Comissão Especial e dois turnos no Plenário da Câmara. Em seguida, será encaminhada ao Senado para novo ciclo completo.

Regulação de trabalho por aplicativos (PLP 152/2025)

Projetos de regulação do trabalho por aplicativos de entrega e transporte avançaram em comissões, mas enfrentam prorrogações relacionadas a negociações coletivas até março de 2026. O Ministério do Trabalho prorrogou portaria sobre feriados no comércio, impactando apps, para diálogo com lideranças. 

A questão está em debate na Comissão Especial da Câmara, com grupo de trabalho governamental até fevereiro de 2026. Após passar pela comissão, segue para votação em Plenário da Câmara em dois turnos; depois para o Senado.

PEC Fim da Reeleição (PEC 12/2022)

A PEC que extingue a reeleição para presidente, governadores e prefeitos, estendendo os mandatos para cinco anos, foi aprovada na CCJ do Senado e segue para dois turnos no Plenário em 2026. 

Após isso retorna à Câmara, para aprovação idêntica.

Lei do Impeachment

A CCJ do Senado adiou a análise do projeto que atualiza as regras da Lei 1.079/1950, para impeachment de ministros do STF, com debate no Plenário previsto para 2026. A Advocacia do Senado defendeu a norma atual perante o STF, validando quórum simples para recebimento de denúncias. 

A matéria visa esclarecer ritos processuais e afastamento cautelar. A Lei está com votação no Plenário prevista para 2026. Após a CCJ e o Plenário do Senado, segue para a Câmara.

Marco da IA (PL 2338/2023)

Aprovado no Senado em dezembro de 2024, o PL 2338/2023 segue para Câmara em 2026, regulando uso ético de IA com foco em alto risco. A tramitação encerrou no Senado e foi remetida aos deputados em março de 2025. Emendas de senadores foram incorporadas na Comissão Temporária. Em 2026, segue para comissões de mérito, Plenário e retorna ao Senado, se alterado.
 

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29/12/2025 04:30h

Novo modelo permite formação gratuita, credenciamento pelos Detrans e promete reduzir custos, aumentar a transparência e ampliar o acesso à habilitação em todo o país

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O novo modelo do programa CNH do Brasil abre um novo campo de atuação para instrutores autônomos de trânsito, ao oferecer formação gratuita, credenciamento pelos Detrans e maior liberdade para negociação direta com os alunos. A iniciativa amplia a concorrência com as autoescolas, diversifica as opções para quem pretende obter a habilitação e tende a tornar o serviço mais acessível e transparente.

Com as mudanças, o candidato passa a realizar todo o processo de habilitação pelo aplicativo oficial, que concentra desde o curso teórico gratuito até o acompanhamento de todas as etapas exigidas até a prova prática.

Na fase prática, o aluno pode escolher entre uma autoescola ou um instrutor autônomo credenciado. O novo modelo estabelece apenas duas horas obrigatórias de aula, permitindo que o restante da formação seja organizado conforme a disponibilidade e a rotina do candidato.

Segundo o Ministério dos Transportes, a possibilidade de contratar instrutores autônomos amplia as opções para o cidadão e estimula a concorrência, o que tende a reduzir custos e elevar a qualidade dos serviços. O ministro Renan Filho resume a proposta: “as autoescolas vão continuar, mas o cidadão vai poder escolher entre uma autoescola e um instrutor autônomo para formá-lo na condução daquele veículo”.

Para os instrutores, a modernização representa a possibilidade de montar uma carteira própria de alunos, negociar valores, ajustar agendas e, em alguns casos, utilizar o próprio veículo, desde que em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro. Para o Estado, o modelo combina inclusão social, geração de renda e aprimoramento da educação para o trânsito, com todas as aulas e exames registrados em sistemas oficiais.

Quem pode ser instrutor autônomo

Os instrutores autônomos devem ser credenciados pelos Detrans e atender aos requisitos previstos na Lei nº 12.302/2010 e nas novas normas da CNH do Brasil. Entre as exigências estão ter, no mínimo, 21 anos, possuir habilitação há pelo menos dois anos na categoria em que pretende instruir, ensino médio completo, ausência de infração gravíssima nos últimos 12 meses e conclusão de curso específico de formação.

Esse curso será oferecido de forma gratuita e digital pelo Ministério dos Transportes e pela Senatran, com foco em pedagogia, legislação de trânsito e condução responsável. Ao final da capacitação, o profissional passa por avaliação e, se aprovado, pode solicitar a autorização ao Detran, obtendo a carteira de identificação como instrutor autônomo.

Mercado de trabalho em expansão

O Ministério dos Transportes informa que já são dezenas de milhares de inscritos no curso de instrutor autônomo de trânsito, o que demonstra forte interesse pela nova modalidade. A pasta destaca que a medida “amplia as oportunidades de emprego para esses profissionais e oferece ao candidato mais uma opção na hora de escolher como aprender”.

Com a identificação oficial vinculada à CNH do Brasil, todos os instrutores autônomos terão registro visível ao cidadão, garantindo controle, segurança e transparência. Em alguns Detrans estaduais, como os do Paraná, Espírito Santo, Pará e São Paulo, já existem orientações específicas sobre o registro de aulas com instrutores autônomos e a validação do curso prático dentro do novo fluxo do programa.

Piauí: credenciamento na prática

O Piauí se tornou uma vitrine da nova política ao lançar seleção para o credenciamento de instrutores autônomos de trânsito, alinhada às diretrizes da CNH do Brasil. O Detran-PI foi pioneiro na adequação às novas regras, ao abrir processos específicos para credenciar esses profissionais e contratar instrutores temporários, diante do aumento da demanda por aulas práticas.

“Agora, os novos condutores contam com mais uma alternativa para realizar as aulas práticas no nosso estado, com a possibilidade de escolher também instrutores autônomos credenciados. Isso estimula a concorrência e amplia a autonomia do aluno”, afirma a diretora-geral do Detran-PI, Luana Barradas.
O órgão reforça que nenhum instrutor pode atuar sem autorização formal do Detran, medida que protege o aluno e organiza o novo mercado.

Acessibilidade e preço mais justo

O governo federal estima uma redução de até 80% no custo para obtenção da carteira de habilitação, resultado da combinação entre curso teórico gratuito, padronização nacional e revisão dos valores de exames médicos e psicológicos. O novo programa CNH do Brasil é uma evolução da antiga Carteira Digital de Trânsito e transforma o aplicativo em porta de entrada para quem vai tirar a primeira habilitação.

Pelo app, o candidato abre o processo, acompanha todas as etapas, acessa o curso teórico gratuito e consulta prazos, documentos e resultados. Segundo o Ministério dos Transportes, a plataforma já ultrapassou 25,6 milhões de usuários e registra mais de 1,39 milhão de requerimentos de habilitação, evidenciando a rápida adesão ao novo modelo.

O ministro Renan Filho avalia que o sistema anterior era “excludente, caro e demorado” e afirma que as mudanças tornarão a habilitação mais acessível à população. “Atualmente, 20 milhões de brasileiros dirigem sem carteira de habilitação”, destaca.

Com o novo modelo, recepcionista Creusiomar Monteiro, de 51 anos, pretende finalmente tirar a CNH. Ela conta que não iniciou o processo antes porque “os valores eram muito altos” e afirma que a redução de custos e a formação online gratuita foram decisivas para sua escolha. Creusiomar avalia que as novas regras ampliam o acesso sem comprometer o nível de exigência.
 

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27/12/2025 04:15h

A estimativa da pasta é vacinar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária

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O Ministério da Saúde prorrogou até o primeiro semestre de 2026 a estratégia nacional de resgate vacinal contra o HPV voltada a adolescentes e jovens de 15 a 19 anos que ainda não receberam o imunizante na idade recomendada. A ampliação do prazo tem como objetivo reforçar a proteção desse público e aumentar a cobertura vacinal em todo o país, por meio de ações em escolas e outros locais de grande circulação.

A estimativa da pasta é vacinar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária. Desde o início da estratégia, até dezembro de 2025, já foram aplicadas 208,7 mil doses — 91 mil em meninas e 117,7 mil em meninos. 

O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, destacou que a ampliação do prazo permite que adolescentes e jovens que não se vacinaram entre 9 e 14 anos possam garantir sua proteção. "Essa medida contribui para reduzir a circulação do vírus e prevenir doenças graves associadas ao HPV", afirmou.

A vacina é segura e essencial na prevenção de diversos tipos de câncer, incluindo os de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço. A iniciativa contempla todos os 5,5 mil municípios brasileiros, com aplicação disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em ações extramuros promovidas em escolas, universidades, ginásios e shoppings, em parceria com estados e municípios.

Desde 2024, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina contra o HPV, o que simplifica o acesso e facilita a adesão dos adolescentes à imunização. Para pessoas imunocomprometidas — como pacientes vivendo com HIV/Aids, transplantados, pacientes oncológicos, usuários de PrEP entre 15 e 45 anos e vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos — o esquema permanece com três doses, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Mais informações sobre a vacinação estão disponíveis no portal do Ministério da Saúde: 
www.gov.br/saude

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24/12/2025 04:40h

Prévia do IBGE mostra desaceleração ao longo do ano, com pressão de transportes e sinais de espaço para corte de juros em 2026

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O IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,25% em dezembro, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (23). No acumulado de 2025, o índice alcançou 4,41%, resultado que confirma a desaceleração da inflação ao longo do ano e mantém o indicador dentro da meta de 3%, com teto de tolerância de 4,5%.

Em dezembro, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta. O principal impacto veio de Transportes, que avançou 0,69% e respondeu por 0,14 ponto percentual do índice, pressionado sobretudo pelas passagens aéreas, que subiram 12,71%, e pelo transporte por aplicativo, com alta de 9,00%. 

Vestuário também teve elevação de 0,69%, puxado pelo encarecimento das roupas infantil, feminina e masculina. Já Habitação variou 0,17%, influenciada por reajustes de aluguéis e das tarifas de água e esgoto.

Regionalmente, o IBGE apurou aumento de preços em dez das onze áreas pesquisadas. Porto Alegre apresentou a maior variação, de 0,50%, impactada por passagens aéreas e energia elétrica. Também houve altas em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Goiânia e Brasília. A única queda foi registrada em Belém (-0,35%), puxada principalmente pela forte redução nos preços de hospedagem.
Quedas e desacelerações

Entre os recuos, Artigos de residência caiu 0,64% pelo quarto mês consecutivo, com destaque para a queda nos preços de eletrodomésticos e de itens de TV, som e informática. Alimentação no domicílio recuou 0,08%, acumulando o sétimo mês seguido de queda, influenciada por produtos como tomate, leite longa vida e arroz, apesar das altas observadas em carnes e frutas.

Para o economista Renan Pieri, o comportamento da inflação em 12 meses é uma sinalização positiva. Segundo ele, a convergência do índice para a meta abre espaço para um ciclo de redução da taxa Selic no primeiro semestre de 2026, em linha com o movimento de corte de juros nos Estados Unidos. 

Pieri ressalta, no entanto, que o mercado de trabalho segue aquecido, com geração recorde de empregos desde 2022, o que sustenta a pressão sobre os preços de serviços por meio do aumento da massa salarial. Ainda assim, o economista avalia que a inflação permanece sob controle e dentro do objetivo perseguido pelo Banco Central, cujo horizonte de atuação se estende até meados de 2027.

“Os sinais são positivos no sentido de se esperar um início de ciclo de corte de juros  já no começo do ano, não se sabe exatamente o mês, mas certamente teremos um ciclo de redução da taxa Selic no primeiro semestre do ano que vem, principalmente porque os americanos também reduziram suas taxas de juros, então isso torna nossos juros relativos a deles mais atrativos”, destaca.
 

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24/12/2025 04:20h

Operações identificaram irregularidades com riscos à segurança e ao meio ambiente e resultaram em apreensões em todas as regiões do país

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Entre os dias 8 e 19 de dezembro, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou operações de fiscalização em 15 unidades da Federação.

As ações verificaram a qualidade dos combustíveis, o volume fornecido pelas bombas, as condições dos equipamentos de segurança e a regularidade da documentação de funcionamento dos estabelecimentos. O principal destaque foi Goiás, onde a agência interditou um duto irregular em Senador Canedo e apreendeu cerca de 28 milhões de litros de combustíveis.

Confira a tabela completa de todos os agentes econômicos fiscalizados no período.    

Segundo a ANP, além das apreensões, as equipes identificaram irregularidades que representavam riscos à segurança da população, ao meio ambiente e ao funcionamento regular do mercado de combustíveis. A agência informou ainda que empresas fiscalizadas em operações ainda em curso não constam na planilha divulgada, para preservar o sigilo das ações, e que os dados serão incluídos após o encerramento das fiscalizações.

A seguir, os principais resultados das ações por estado:

Goiás
A ANP fiscalizou 12 postos, uma base de distribuição, um terminal terrestre e uma usina de biodiesel nos municípios de Senador Canedo, Ipameri, Davinópolis e Catalão. As ações resultaram na lavratura de quatro autos de infração, dois de interdição e na coleta de três amostras. Em Senador Canedo, uma operação conjunta com o Ministério Público Estadual, a Polícia Militar, a DEMA, a AMMA e a SEMAD levou à interdição de um terminal e de uma base devido à existência de um duto irregular e a riscos à segurança e ao meio ambiente.

Bahia
No estado, foram vistoriados 52 postos em municípios como Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus e Lauro de Freitas, entre outros. As fiscalizações resultaram em nove autos de infração, três interdições e na coleta de 14 amostras. As ações contaram com parcerias da Secretaria da Fazenda, da Polícia Militar, do Procon e do Ibametro.

Ceará
A ANP fiscalizou dez postos e três revendas de GLP em cidades como Fortaleza, Aquiraz, Eusébio e Sobral. As equipes lavraram seis autos de infração, determinaram quatro interdições e coletaram 12 amostras.

Espírito Santo
No Espírito Santo, a agência vistoriou 12 postos nos municípios de Serra e Colatina, em operação realizada por meio de acordo com o Procon Estadual. A ação resultou na lavratura de um auto de infração.

Mato Grosso
As fiscalizações abrangeram dez postos e uma distribuidora em Cuiabá, Várzea Grande, Pontes e Lacerda, Conquista D’Oeste e Nova Lacerda. Foram lavrados três

Mato Grosso do Sul
Em Campo Grande, a ANP fiscalizou três postos e não registrou irregularidades.

Minas Gerais
No estado, foram fiscalizados 29 postos em Belo Horizonte e em municípios do interior, como Montes Claros, Pirapora e Capelinha, com apoio do IPEM e da Secretaria da Fazenda. As ações resultaram em cinco autos de infração, dois de interdição, 17 amostras coletadas e na apreensão de 14 litros de óleo lubrificante.

Pará
A agência fiscalizou oito postos, dois postos flutuantes, uma distribuidora, um ponto de abastecimento, um TRR e uma revenda de aviação em Almeirim e Itaituba. As ações, realizadas com apoio da Promotoria e da Força Nacional, resultaram em cinco autos de infração.

Paraná
No Paraná, a ANP vistoriou 14 postos e uma revenda de GLP em municípios como Guarapuava, Foz do Iguaçu e Pato Branco. Houve foco na verificação da mistura de biodiesel com uso de tecnologia FTIR. As ações resultaram em quatro autos de infração, quatro interdições e 17 amostras coletadas.

Pernambuco
Foram fiscalizados sete postos e três distribuidoras em Recife, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. As equipes lavraram dois autos de infração e coletaram três amostras.

Rio de Janeiro
No estado, a ANP fiscalizou 34 postos em municípios como Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Campos dos Goytacazes. As ações, realizadas em parceria com diversos órgãos estaduais, resultaram em sete autos de infração, cinco interdições, 26 amostras coletadas e na apreensão de 11.874 litros de gasolina, 10.994 litros de etanol e 6.400 litros de diesel.

Rio Grande do Sul
A agência vistoriou 12 postos e três revendas de GLP em cidades como Porto Alegre, Pelotas e Novo Hamburgo. As ações resultaram em quatro autos de infração, um de interdição e na coleta de duas amostras.

Roraima
Em Boa Vista e Iracema, a ANP fiscalizou seis postos no âmbito da operação Yanomami, com apoio da Força Nacional. Foram lavrados dois autos de infração e determinada uma interdição.

Santa Catarina
No estado, foram fiscalizados 11 postos e uma revenda de GLP em municípios como São José, Joaçaba e Caçador, em ações conjuntas com Procons e o Inmetro. As fiscalizações resultaram em dois autos de infração, duas interdições, na apreensão de 610 litros de gasolina e na coleta de uma amostra.

São Paulo
Em São Paulo, a ANP fiscalizou 51 postos, uma revenda de GLP e um agente não regulado na capital e em cidades do interior e do litoral. As ações resultaram em 22 autos de infração, três interdições, 19 amostras coletadas e na apreensão de 1.750 litros de gasolina, 4.362 litros de etanol e 1.490 litros de produto não identificado.


 

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23/12/2025 19:10h

Pais, mães e responsáveis, procurem o posto de vacinação mais próximo e vacinem seus filhos

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Os 16 municípios da macrorregião de saúde Macro Única do Amapá – entre eles Laranjal do Jari, Macapá, Oiapoque e Tartarugalzinho – seguem mobilizados na vacinação de crianças e adolescentes. 

As coberturas vacinais registradas desde janeiro preocupam. Diversas vacinas, como a de poliomielite e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Moradora do bairro Congóis, em Macapá, a gerente de núcleo na Secretaria Estadual de Mobilização e Participação Popular, Mara Menescal, de 50 anos, sempre fez questão de manter a família protegida. Mãe de três filhos e hoje cuidando da neta de 5 anos, ela segue firme: a caderneta de vacinação da pequena está sempre em dia.

“Sempre levei meus filhos para vacinar. Tive 3. E agora também levo minha neta – crio uma netinha de 5 anos – pela importância da vacina, para prevenir doenças. Quanto mais a gente previne, melhor. Vacinação é importante: é saúde, é vida.”

O Amapá tem reforçado ações em pontos estratégicos, como shopping centers, escolas e creches, para alcançar quem ainda não se vacinou. A informação é do Setor de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis.

Para ampliar a cobertura vacinal, os profissionais de saúde também orientam pais e responsáveis durante visitas às famílias, 

A enfermeira da Unidade de Imunobiológicos do Amapá, Viviane Ribeiro, reforça o chamado para a vacinação. Ela lembra que a cobertura vacinal ainda está abaixo da meta e reforça a urgência de avançar na testificação para melhorar esses índices.

“As coberturas vacinais das crianças e dos adolescentes precisam melhorar, pois ainda não alcançamos as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde e temos também como prioridades absolutas o desenvolvimento de testificação vacinal para a melhoria das coberturas.”

O esforço é para garantir a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos.

As vacinas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde. Não deixe de se proteger e proteger aqueles que você ama!

As vacinas para as crianças garantem proteção contra doenças como sarampo, poliomielite, tuberculose, hepatite B, meningites, difteria, tétano, coqueluche, HPV, febre amarela e Covid-19.

Para os adolescentes menores de 15 anos, o foco é atualizar a situação vacinal, completando os esquemas em atraso de suas vacinas. . É importante lembrar que a vacina de HPV está disponível para jovens de 15 a 19 anos até dezembro deste ano. Não perca a oportunidade de mais essa proteção!

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta que a vacinação é a melhor medida para manter o país livre as coberturas vacinais impede o retorno de das doenças já controladas, como poliomielite e sarampo. Faça sua parte!

“Tivemos grande êxito, mas não podemos deixar que essas doenças retornem. Então, é muito importante que a população se vacine. As vacinas do SUS [Sistema Único de Saúde] são muito boas, são seguras e protegem, o que é mais importante. Então, vacinar é uma proteção individual, mas também proteção de toda a comunidade.”

Atenção, pais e responsáveis do Amapá! Atualizem a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Procurem uma Unidade Básica de Saúde e mantenham a proteção em dia.

Saiba mais em gov.br/vacinacao.

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23/12/2025 19:10h

Pais, mães e responsáveis, mantenham o cartão de vacinação das crianças e adolescentes em dia

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Os 18 municípios da Macrorregião I de Porto Velho – entre eles Ariquemes, Guajará-Mirim e Porto Velho – seguem mobilizados na vacinação de crianças e adolescentes.

As coberturas vacinais registradas desde janeiro preocupam. Diversas vacinas, como a de poliomielite e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

A assistente administrativa Maria Samara Félix da Silva, de 32 anos, sabe que a vacinação é importante para o filho – um bebê de nove meses. Para moradora da Vila Adenite, em Porto Velho, proteger a saúde o pequeno é um dever: 

“Acredito que vacinas salvam vidas sim, porque foram criadas para reconhecer o sistema imunológico, e para combater um vírus, uma bactéria; e também temos que acreditar na saúde pública, porque existem muitos estudos, pesquisas para cada vacina. E isso é importante para que as nossas crianças ganhem [reforço] esse sistema imunológico.” 

Para reforçar a cobertura vacinal, uma das principais iniciativas do estado é a campanha "Vacinação Sem Fronteira". A estratégia da Agência Estadual de Vigilância em Saúde, a Agevisa, é levar equipes volantes a áreas de difícil acesso, como comunidades rurais e ribeirinhas. 

Segundo o chefe de Núcleo da Agevisa, Ivo da Silva Rodrigues, o sarampo é um risco real e é atualmente a maior preocupação local. 

Diante disso, Rodrigues, ao reforçar a importância da vacinação, destaca as prioridades para os próximos meses:

“As prioridades estabelecidas para os próximos meses concentram-se em dois eixos principais. Primeiro, consolidar os avanços já alcançados, garantir a manutenção dos índices de cobertura vacinal. Segundo, intensificar a busca ativa por crianças não vacinadas por meio da implementação de estratégias de microplanejamento ajustadas às especificidades de cada município e comunidade.”

O esforço é para garantir a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. As vacinas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde. Não deixe de se proteger e proteger aqueles que você ama!

As vacinas para as crianças garantem proteção contra doenças como sarampo, poliomielite, tuberculose, hepatite B, meningites, difteria, tétano, coqueluche, HPV, febre amarela e Covid-19.

Para os adolescentes menores de 15 anos, o foco é atualizar a situação vacinal, completando os esquemas em atraso de suas vacinas. . É importante lembrar que a vacina de HPV está disponível para jovens de 15 a 19 anos até dezembro deste ano. Não perca a oportunidade de mais essa proteção!

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta que a vacinação é a melhor medida para manter o país livre as coberturas vacinais impede o retorno de das doenças já controladas, como poliomielite e sarampo. Faça sua parte!

“Tivemos grande êxito, mas não podemos deixar que essas doenças retornem. Então, é muito importante que a população se vacine. As vacinas do SUS [Sistema Único de Saúde] são muito boas, são seguras e protegem, o que é mais importante. Então, vacinar é uma proteção individual, mas também proteção de toda a comunidade.”

Atenção, pais e responsáveis de Rondônia! Atualizem a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Procurem uma Unidade Básica de Saúde e mantenham a proteção em dia.

Saiba mais em gov.br/vacinacao.

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23/12/2025 19:00h

Pais, mães e responsáveis, mantenham a caderneta de vacinação das crianças e adolescentes em dia

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Os 75 municípios da macrorregião Centro-Sul – entre eles Dianópolis, Gurupi, Palmas, Paraíso do Tocantins – seguem mobilizados na vacinação de crianças e adolescentes.

As coberturas vacinais registradas desde janeiro preocupam. Diversas vacinas, como a de poliomielite e a tríplice viral, que protege contra o sarampo, estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.

Em Dianópolis, no bairro Bela Vista, quem dá o exemplo é a dona de casa Halyne Melo Batista, de 29 anos. Mãe de um pré-adolescente de 11 anos e de uma menina de 7, ela faz questão de manter a vacinação dos filhos em dia. E explica o porquê:

“Acredito [na vacinação] porque essa crença é respaldada por décadas de evidência científica. As vacinas são cruciais para o combate. Também controlam surtos de doenças, como sarampo, caxumba e rubéola.”

Segundo a Gerência de Imunização do Estado, Tocantins tem intensificado a comunicação com pais e responsáveis por meio de campanhas educativas, materiais informativos, ações intersetoriais e mobilização das equipes municipais. 

São reforçadas orientações sobre a importância da caderneta de vacinação como documento de saúde, a proteção coletiva proporcionada pela imunização e o risco de adoecimento quando há atrasos no esquema vacinal. 

A gerente de Imunização do Estado, Marli Jerônimo Rodrigues, reforça o chamado:

“Mães e pais, venham vacinar seus filhos. É importante que vocês mantenham a caderneta de vacinação dos seus filhos em dia. Procurem a Unidade de Saúde mais próxima para verificar o calendário vacinal e garantir que todas as doses necessárias sejam aplicadas. Vacinar é um gesto de responsabilidade, amor e cuidado com o futuro da sua família.”

O esforço é para garantir a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. As vacinas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde.

As vacinas para as crianças garantem proteção contra doenças como sarampo, poliomielite, tuberculose, difteria, tétano, coqueluche, HPV e Covid-19.

Para os adolescentes menores de 15 anos, o foco é completar esquemas atrasados e aplicar vacinas contra o HPV, hepatite B e febre amarela, entre outras. É importante lembrar que a vacina de HPV está disponível para jovens de 15 a 19 anos até dezembro deste ano.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta que manter as coberturas vacinais impede o retorno de doenças já controladas, como poliomielite e sarampo.

“Tivemos grande êxito, mas não podemos deixar que essas doenças retornem. Então, é muito importante que a população se vacine. As vacinas do SUS [Sistema Único de Saúde] são muito boas, são seguras e protegem, o que é mais importante. Então, vacinar é uma proteção individual, mas também proteção de toda a comunidade.”

Atenção, pais e responsáveis do Tocantins! Atualizem a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Procurem uma Unidade Básica de Saúde e mantenham a proteção em dia.

Saiba mais em gov.br/vacinacao.

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