Brasil 61 em números
O Brasil 61 envia por email e publica diariamente conteúdos gratuitos para comunicadores de rádios e mídias online de todo o País
Acesse página para rádios
7.366
mídias online cadastradas
1.426
municípios
27
estados
1.441
mídias online com acesso identificados nos últimos 30 dias
Comunicador, Cadastre-se!
Baixar áudio

Uma cadeia têxtil completa, com produtos de pegada sustentável, somada à vocação inovadora dos empreendedores brasileiros. Esses fatores elevaram a qualidade da moda e do vestuário 'Made in Brazil' que, atualmente, têm espaço garantido em lojas e salões mundo afora. O setor de vestuário somou US$ 188,6 milhões em exportações, no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

Nesta primeira matéria de uma série de histórias inspiradoras sobre empreendedores que decidiram exportar, vamos mostrar a trajetória da Francisca Vieira, empresária da Paraíba. Ela é fundadora e CEO da Natural Cotton Color. A empresa exporta peças streetwear — um estilo de roupas causais que preza pelo conforto — feitas com algodão ecológico para 10 países. “Estamos vivendo um momento de ouro”, revela.

História

Na década de 1990, o Brasil tinha participação tímida no mercado internacional de algodão. Foi somente na virada do milênio, quando o Brasil começou a investir em tecnologia e em políticas agrícolas de apoio, que o setor começou a se destacar.

E foi em meio a esse contexto e à crescente busca do mercado internacional por produtos com pegada sustentável que Francisca vislumbrou uma oportunidade. Em 2005 — dez anos após fundar a Natural Cotton Color —, a empresária resolveu desenvolver um projeto de moda a partir de um tipo de algodão naturalmente colorido e orgânico, cujo produto final tem a mesma cor da pluma.

"O Brasil nem falava em sustentabilidade. Na Europa, já havia salões voltados para design sustentável. Fiz pesquisa de mercado, visitei vários países e, em Londres, encontrei esse salão que só tinha produtos sustentáveis. Olhei e pensei: 'meu salão é aqui'," lembra.

Foi aí que surgiu a Natural Cotton Color, conta Francisca Vieira. "A gente era uma empresa de streetwear e resolvemos trabalhar com a exportação a partir desse produto ecológico. Houve muita pesquisa para chegar a essa marca, que era um nome que traduzia o nosso trabalho", afirma.

Quando o assunto é fabricação de malhas e tecidos planos, ela diz que o algodão colorido pode gerar economia de até 87,5% de água em relação aos processos convencionais de produção.

Suporte

A empresária conta que a mudança de identidade da empresa foi impulsionada pelo Programa Texbrasil, que tem apoio da ApexBrasil.  O programa ajuda empresas têxteis brasileiras a internacionalizar as suas marcas.

"Soube que tinha o programa da Texbrasil e disse a eles: ‘quero que vocês vão na Paraíba, nem que seja para dizer que a gente não presta para nada’. Quinze dias depois desse chute na porta, chegou o Texbrasil. E aí foi quando a gente começou a trabalhar o produto. A Natural Cotton Color foi feita a quatro mãos. Duas mãos, é claro, da Francisca Vieira — e outras duas do programa da Apex", afirma.

Francisca ressalta que o suporte dos programas de exportação da ApexBrasil é fundamental para que micro e pequenos empresários consigam vender seus produtos a outros países. "Os programas podem, sim, ser uma virada de chave para uma empresa crescer. A Apex é imprescindível para a exportação da moda brasileira", pontua.

Hoje, a Natural Cotton Color exporta para 10 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido e Japão. O grupo também tem lojas pop-ups (por período determinado) na Itália, Alemanha e França.

As empresas do grupo faturam entre R$ 1,2 milhão e R$ 2,2 milhões por ano e, segundo a CEO, não vão parar por aí. "Temos um projeto pré-aprovado junto à Apex, de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões, voltado exclusivamente para moda sustentável, para a gente voltar a ousar e ampliar esses mercados — porque tem uns oito anos que não temos avançado por questão financeira".

Texbrasil

Conduzido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) em parceria com a ApexBrasil, o Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil) atua junto às empresas do setor têxtil e de confecção no desenvolvimento de estratégias para conquistar o mercado global. Ao longo de 20 anos, já auxiliou cerca de 1,6 mil marcas. No período, realizou mais de 7 mil ações, incluindo quase 450 edições de feiras internacionais. Para mais informações sobre o Texbrasil, acesse: texbrasil.com.br

O Texbrasil é um dos diversos projetos que a agência celebrou com diferentes segmentos da economia brasileira, entre eles os de alimentos e bebidas; agronegócios; casa e construção; economia criativa; máquinas e equipamentos; tecnologia; e saúde. Por meio das parcerias, a ApexBrasil e associações empresariais promovem a indústria brasileira no mercado internacional. 

Fazem parte do rol de ações desenvolvidas no âmbito dos projetos setoriais as missões empresariais, rodadas de negócios, apoio à participação em feiras internacionais e visitas de compradores estrangeiros ao Brasil. 

Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e projetos de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Mais de metade dos 60 dias dados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que governo e Congresso Nacional aprovem uma medida para compensar a continuidade da desoneração da folha de pagamento se passaram, mas até o momento o impasse continua. 

O prazo começou a contar no dia 20 de maio, desde que o ministro Cristiano Zanin voltou atrás em uma liminar dele mesmo, que suspendia a desoneração. A condição para a continuidade do benefício é que, até meados de julho, governo e Congresso Nacional cheguem a um acordo sobre uma fonte de recursos para neutralizar a perda de arrecadação com o mecanismo. 

Se até lá uma medida compensatória não for aprovada, as empresas dos 17 setores desonerados terão que voltar a pagar a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de salários dos funcionários, em vez de poderem contribuir com 1% a 4,5% do faturamento. Já os municípios beneficiados passarão a contribuir com 20% para o INSS e não mais 8%. 

Segundo o economista Alexandre Azzoni, a indefinição é prejudicial para o setor produtivo. "Quando você onera a folha de pagamento, você limita o crescimento das empresas. A empresa não vai contratar mais, porque o recolhimento vai ficar absurdo. Quebra qualquer planejamento. As empresas fecharam seus planejamentos no ano passado baseadas no sistema de recolhimento [pelo faturamento]."

Impasse

No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou a continuidade da desoneração da folha de pagamento dos 17 setores até o fim de 2027 e a extensão do mecanismo para municípios de até 142,6 mil habitantes. O governo vetou ambas as medidas, mas os parlamentares derrubaram os vetos do Executivo. 

Poucos dias depois, o Ministério da Fazenda apresentou uma Medida Provisória que acabava com a desoneração dos municípios e de oito setores da economia, enquanto para os nove setores restantes estabelecia um cronograma gradual de aumento das alíquotas de contribuição previdenciária, que sairiam de 10% a 15% em 2024, para 20% em 2028. 

A repercussão negativa da MP junto aos parlamentares e aos representantes dos setores fez com que o governo recuasse, até que em maio o Executivo ingressou com uma ação no STF questionando a continuidade da desoneração. O ministro Zanin deu parecer favorável ao governo, mas ele suspendeu a liminar depois de um acordo entre Legislativo e Executivo. 

O advogado tributário Eduardo Natal critica as idas e vindas em torno da desoneração. "Você ter essa movimentação constante gera uma incerteza muito grande, principalmente com relação a planejamento de futuro. Talvez não tenha impacto nos empregos imediatamente, mas com relação à planificação para o futuro, não tenho dúvida que o empresário deve estar revendo os investimentos e o desenvolvimento das suas atividades. Você acaba tendo prejuízo para o país, porque tem menos segurança jurídica para gerar investimentos, que redundaram em postos de trabalho", avalia. 

Saiba o que é a desoneração da folha de pagamentos

Desoneração da folha: governo deve apresentar nesta sexta medidas de compensação

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

As vendas de produtos do agronegócio brasileiro para o exterior somaram US$ 15,24 bilhões em abril de 2024, valor 3,9% maior que os US$ 14,67 bilhões exportados no mesmo mês de 2023. Os dados são da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária. Segundo a pasta, o resultado de abril deste ano corresponde a 49,3% do total de exportações brasileiras este mês.

O cenário foi influenciado principalmente pelo aumento do volume embarcado, que subiu 17,1%. Já em relação aos preços médios dos produtos agropecuários, houve queda de 11,3%, o que impediu um registro ainda mais expressivo no valor das exportações em abril.

Entre maio de 2023 e abril de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 168,36 bilhões, uma expansão de 4,7% em comparação com os US$ 160,86 bilhões exportados dos 12 meses imediatamente anteriores.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, soja, açúcar, carne bovina in natura, café, algodão e celulose são os produtos que mais contribuíram para o crescimento das exportações no mês. 

O principal destaque é a soja, por ser responsável pela maior parte das exportações do agronegócio. Ao todo, o Brasil exportou 14,7 milhões de toneladas do grão, um aumento de 362,4 mil toneladas na comparação com abril de 2023. A China é o principal importador da oleaginosa, responsável pela compra de dez milhões de toneladas a US$ 4,29 bilhões.

A venda geral de grãos brasileiros para outros países atingiu um volume de quase 18,5 milhões de toneladas no mês passado, um aumento de 6,7% em comparação com os 17,3 milhões de toneladas em abril de 2023.

Já as exportações de carnes atingiram US$ 2,21 bilhões em abril de 2024, um aumento de 27,5% se comparado ao mesmo mês do ano passado. Destes, US$ 1,04 bilhão foi de carne bovina. O volume é recorde para os meses de abril, e o motivo é a quantidade exportada para atender a demanda chinesa.

Outro destaque é o complexo sucroalcooleiro, que em abril de 2024 alcançou US$ 1,07 bilhão com as exportações. É a primeira vez na série histórica que o setor ultrapassa a cifra de um bilhão em vendas para outros países. O aumento em relação a abril de 2023 foi de 77,6%.

IBGE prevê safra de 299,6 milhões de toneladas para 2024

Estado de emergência zoossanitária por gripe aviária foi prorrogado por mais 180 dias

Soja registra queda no preço, enquanto trigo fica mais caro no Paraná

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

A tuberculose matou 5,8 mil pessoas em 2022, no Brasil — apesar de ter prevenção, diagnóstico e tratamento disponíveis nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Pobreza, dificuldade de acesso a serviços de saúde, insegurança alimentar  e más condições de moradia são considerados determinantes sociais que influenciam  a perpetuação da doença no país. 

Nesta entrevista, a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministro da Saúde, Fernanda Dockhorn, tira as principais dúvidas sobre a doença, , seu diagnóstico e tratamento. “É importante dizer que, com tratamento, a maioria das pessoas já não transmite a doença em 15 dias”, destaca. 

A gestora fala ainda sobre o Programa Brasil Saudável. Coordenada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa reúne esforços deste e de outros 13 ministérios para eliminar como problema de saúde pública um grupo de doenças e infecções determinadas socialmente até 2030. 

Brasil 61: O que é a tuberculose? 
Fernanda Dockhorn:
“A tuberculose é uma doença infecciosa, de transmissão de ser humano para ser humano, aérea. Quando uma pessoa tem a tuberculose no pulmão ou na laringe, ela transmite essa doença pela tosse, fala ou espirro. Não é uma doença transmitida pelo beijo, talheres ou roupa. Você pode conviver muito bem com uma pessoa que tem tuberculose, mas ela tem que ser diagnosticada e tratada”. 

Brasil 61: Quais são os principais sintomas da doença? 
Fernanda Dockhorn:
“O principal sintoma é a tosse. Se a pessoa não tem outra comorbidade que cause imunodeficiência, uma tosse por três semanas ou mais pode ser tuberculose — a gente chama de tosse prolongada, que não é uma tosse de 24 horas apenas. Mas a pessoa pode ter associado febre — geralmente vespertina —, sudorese noturna e emagrecimento. Então, se [você] tem emagrecimento sem outra causa, se tem tosse [prolongada], busque um serviço [unidade de saúde do SUS] — pode ser tuberculose”.  

Brasil 61: Quem possui alguma comorbidade, tem mais chances de desenvolver tuberculose? 
Fernanda Dockhorn:
“A transmissão da tuberculose é muito do ambiente: eu tenho mais risco quando estou nos aglomerados urbanos, num grande centro, numa região metropolitana. O risco é maior. Se vivo com muita gente na minha casa, na minha região também. Para quem vive HIV, há mais chances de ficar doente depois de se infectar. Vale lembrar que a pessoa pode se infectar com tuberculose e nunca desenvolver a doença. Mas, se há algum fator de risco — como crianças, pessoas vivendo com HIV, idosos, pessoas com doenças reumatológicas e renais —, acaba reduzindo a imunidade e desenvolvendo a tuberculose”. 

Brasil 61: Como é o tratamento da tuberculose? 
Fernanda Dockhorn:
“Depois do diagnóstico, o tratamento é disponível no sistema público de saúde e feito com quatro antibióticos numa primeira fase, que dura dois meses. Esses quatro antibióticos estão disponíveis no mesmo comprimido — dose fixa combinada. Passou essa fase mais aguda, que a pessoa fica mais doente e se sente mal, ela passa para uma segunda fase. Nessa segunda fase, são dois remédios e completa o tratamento em seis meses”.  

Brasil 61: Em que momento do tratamento a pessoa deixa de transmitir a tuberculose? 
Fernanda Dockhorn:
“É importante dizer que, com tratamento, a maioria das pessoas já não transmite a doença em 15 dias. Então, não precisa ficar preocupado com a família, pois, com 15 dias de tratamento, já não ocorre transmissão da doença”.

Brasil 61: Qual é a porta de entrada do SUS para o tratamento da tuberculose?
Fernanda Dockhorn:
“No principal diagnóstico, a porta de entrada da tuberculose é a Atenção Primária à Saúde. Então mesmo em um município pequeno, a Atenção Primária à Saúde é sensível, tem que perceber quando tem suspeita ou não da doença, se a pessoa tem tosse prolongada ou se faz parte de uma dessas populações mais vulneráveis à tuberculose e apresenta maior risco. O importante é já solicitar o exame, pois mesmo se não tiver o teste rápido molecular para tuberculose, tem a baciloscopia para o diagnóstico. E o medicamento está disponível também nesta mesma (unidade da) Atenção Primária para começar o tratamento”. 

Brasil 61: Por que a tuberculose é uma doença considerada determinada socialmente? 
Fernanda Dockhorn:
“Porque é gerada por esse ambiente com muita carência, muita pobreza, e perpetua essa pobreza. Por que não deixa a pessoa ter renda suficiente para conseguir sobreviver. No Brasil, há pesquisas locais que mostraram que 48% das famílias têm ‘custo catastrófico’ pela tuberculose. Quer dizer que a família perde mais de 20% da sua renda devido àquela pessoa que está tratando com tuberculose”. 

Brasil 61: Que determinantes sociais favorecem o desenvolvimento da doença? 
Fernanda Dockhorn:
“A tuberculose está ligada muito ao ambiente onde a pessoa vive, às condições de vida da população. Então, as populações (que vivem) onde há muita pobreza, têm muitos aglomerados, dificuldade de ambiente, o ar não circula tão bem e a tuberculose está presente ali. As pessoas em situação de vulnerabilidade, muitas vezes, têm dificuldade de acesso a serviços, e (o) diagnóstico (acaba sendo) tardio. E tem uma coisa muito importante que é a segurança alimentar. A tuberculose está ligada à desnutrição. Se a pessoa tem problemas de alimentação, está com dificuldades na alimentação, ela acaba tendo maior risco de ter tuberculose depois de uma infecção”.

Brasil 61: Quais são os grupos populacionais aos quais a doença está ligada? 
Fernanda Dockhorn
: “Pessoas vivendo com HIV/aids, indígenas, imigrantes e também a população em situação de rua e privada de liberdade. As maiores cargas hoje, além das pessoas com HIV/aids, são as pessoas privadas de liberdade. É muito importante a estratégia do Brasil Saudável no sentido das ações interministeriais. A gente trabalha muito próximo do Ministério da Justiça para ter acesso a essas unidades prisionais e conseguir fazer um trabalho de saúde lá dentro”. 

Brasil 61: Como o trabalho conjunto com outros ministérios pode prevenir a doença? 
Fernanda Dockhorn
: “É muito importante essa estratégia de trabalho junto ao Ministério da Justiça, voltada ao diagnóstico precoce, ao tratamento. E a gente tem que fazer a prevenção. A tuberculose é uma doença prevenível. Se a gente sabe que aquela pessoa está infectada pelo bacilo da tuberculose e é um contato de alguém, a gente pode fazer o tratamento preventivo da TB – que é um tratamento encurtado, com 12 doses uma vez por semana — e você consegue prevenir”.

Brasil 61: A meta do Brasil Saudável é eliminar a doença como problema de saúde pública até 2030, isso é possível? 
Fernanda Dockhorn:
“O Brasil está no caminho. Temos o Brasil Saudável nessa tentativa de ampliar as ações interministeriais para dar uma proteção social para as pessoas, para dar atendimento adequado para quem é privado de liberdade, por exemplo”. 

Para saber mais sobre tuberculose e sobre o Programa Brasil Saudável, acesse: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/brasil-saudavel.

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

O Brasil ganhou duas posições no ranking mundial de exportações industriais. O desempenho se deu diante de um registro de níveis recordes de exportação em 2022, ao sair de um crescimento de 0,84% em 2021 para 1,05% no ano seguinte. Com o resultado, o maior desde 2012, a estimativa é que o Brasil saia da 28ª para a 26ª posição e ultrapasse Suécia e Indonésia. A China lidera o ranking. Os dados constam no último levantamento sobre o indicador, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O professor de economia do Insper Otto Nogami explica o que contribui para o avanço. “O avanço nas exportações industriais brasileiras foi influenciado por uma combinação de fatores, principalmente relacionados ao ambiente econômico global, políticas de comércio exterior e esforços do setor industrial brasileiro em se adaptar e competir no mercado global”, avalia o professor. 

Exportações do agro batem recorde e atingem US$ 15,24 bilhões em abril

O aumento das exportações brasileiras foi superior ao mundial. A estimativa da CNI é de um crescimento de 23,44%. Enquanto o resultado global no período foi de -0,44%. Apesar do avanço nas exportações. Por outro lado, a produção industrial de transformações permaneceu praticamente a mesma. Para Otto Nogami, é preciso implementar ações estratégicas para aumentar a competitividade da indústria nacional. 

“Tais como investimento em tecnologia e inovação, melhoria da infraestrutura, educação e formação de mão de obra, estímulo à pesquisa e desenvolvimento, incentivos fiscais e financiamento, integração às cadeias globais de valor e melhorar as políticas de comércio exterior”, defende.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Em relação à produção industrial, o Brasil ocupa a 16ª posição. O desempenho e a posição do país seguem praticamente inalterados, segundo a CNI. A entidade ressalta que a produção brasileira tem uma trajetória de queda desde 1996. Membro da Frente Parlamentar Mista da Indústria, o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) defende, dentre outros pontos, incentivos à tecnologia e inovação para a retomada industrial e para o desenvolvimento econômico do país.

“A gente precisa estudar qual é a forma de reduzir esse Custo Brasil, qual é a forma de fazer com que os investidores internacionais queiram investir nas indústrias e que as indústrias que estão aqui se sintam seguras para investirem e poderem crescer, porque a escala é fundamental hoje nas indústrias, quando se fala em cadeias  globais de valor, se fala em produzir muito para   reduzir o custo por produção e você pode fornecer para o mundo, então tem que ter todas essas preocupações”, afirma. 
 

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

A emergência em saúde pública por Covid-19 foi embora, levando com ela o uso massivo das máscaras e muitos dos cuidados que tivemos durante a pandemia. Mas o vírus não desapareceu: continua em circulação, tirando vidas de muitos brasileiros. Segundo as últimas atualizações do Ministério da Saúde (4 de junho), mais de OITO MIL E QUATROCENTOS (8.493) casos de Covid foram registrados no Brasil, na vigésima primeira semana epidemiológica. Neste período, CINQUENTA E TRÊS pessoas morreram por conta da doença. 

As autoridades de saúde preconizam que a vacinação ainda é a principal arma de combate ao vírus, ao diminuir o risco de a pessoa se infectar e proteger contra formas graves, hospitalização e morte. 

Mas outros cuidados, como a etiqueta respiratória, devem ser mantidos para evitar contaminações. A recomendação é do médico infectologista do Hospital de Base de Brasília, Tazio Vanni. Ele detalha essa etiqueta:

“Pacientes que têm sintomas respiratórios precisam ter o cuidado de usar a máscara em ambientes com mais pessoas para não contaminar as outras pessoas. A gente precisa ter o cuidado da etiqueta respiratória, ou seja, se vou espirrar, boto a mão na boca, boto o braço, viro para o lado. Se estou com coriza, nariz escorrendo, devo usar o lenço, limpar [higienização] a mão com frequência.”

Dentro da etiqueta respiratória, o Ministério da Saúde recomenda ainda ações como: evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas. manter distância mínima de cerca de um metro de qualquer pessoa tossindo ou espirrando; e não compartilhar objetos de uso pessoal sem higienização adequada.

A nova vacina contra a Covid-19, que protege que protege contra a cepa em maior circulação hoje no país, a XBB, está disponível nas unidades de saúde como dose de reforço para crianças — de seis meses até menores de cinco anos — e adultos dos grupos prioritários, maiores de 60 anos e portadores de comorbidades, além de grávidas e puérperas. 

Basta levar documento com foto e, se tiver, caderneta de vacinação.

Para mais informações, acesse: www.gov.br/saude.
 

Copiar textoCopiar o texto
Histórias Exportadoras
Baixar áudio

Reconhecida patrimônio histórico imaterial do Tocantins há cerca de seis meses, a cachaça fabricada no sudoeste do estado faz parte da trajetória de inúmeras famílias produtoras da bebida na região. É o caso da família Palmeira — residente no município de Combinado. 

"A cachaça é uma tradição familiar. Meus avôs já produziam cachaça no estado da Bahia; meu pai iniciou a produção aqui em Combinado há mais de 30 anos", conta Paulo, pequeno empresário e fundador da Cachaça Palmeira. 

Mais do que fonte de renda, o produto é motivo de orgulho, explica. "É lógico que a gente pensa em ter lucro, mas o que me motiva é a alegria de ver alguém guardando uma garrafa de cachaça que ganhou de presente com o maior carinho. Não é um produto para desagregar família, mas para unir família", afirma. 

Identidade

Ao fundar a Cachaça Palmeira, o empreendedor não se contentou com a expertise adquirida na fabricação da bebida. Depois de cursar gestão empresarial, Paulo buscou dar uma identidade ao negócio. Para atingir o objetivo, ele apostou na produção de sabores exclusivos e de embalagens personalizadas. 

"Tenho cinco tipos de cachaça que você vai encontrar só na Palmeira. Por exemplo, a barumel, curtida no baru com mel; a figomel, curtida no figo com mel; a tamarindo, curtida no fruto tamarindo, coisa específica", conta. 

"Tenho uma variedade de mais de 30 embalagens. Sou um apaixonado pelo meu estado e, onde vou, sempre levo o nome do Tocantins e desses dois aglomerados turísticos, Jalapão e Serras Gerais. Está na embalagem que é patrimônio imaterial do Tocantins. É a minha cachaça representando a cultura, a tradição, valorizando a própria identidade", completa. 

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: Estamos vivendo “momento de ouro”, revela exportadora de moda feita com algodão ecológico

Diferencial

E é justamente nessa identidade que o pequeno produtor confia como trunfo para expandir as vendas para além do mercado nacional. "Se for para eu entrar na linha de exportação, eu quero entrar com um produto diferenciado. Não quero exportar cachaça por cachaça. Não estou preocupado com quantidade. Estou preocupado com qualidade", pontua. 

Paulo diz que percebeu vários mercados potenciais para a Cachaça Palmeira no mercado internacional após participar dos programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

O mais recente deles foi o Exporta Mais Brasil, programa que visa conectar empreendedores brasileiros a compradores internacionais. Nos dias 15 e 16 de maio, Paulo participou de uma rodada de negócios, em Palmas, capital do Tocantins, com possíveis clientes de diversos países, entre eles Índia, Peru e Portugal. 

"Acredito que a Apex vai me levar muito longe. Eu preciso de uma instituição de nome, que tem credibilidade, que sabe orientar o pequeno empreendedor. Eu sou um pequeno empreendedor hoje na mão da Apex, na esperança de um dia poder crescer", projeta. 

No ano passado, o Exporta Mais Brasil promoveu 13 encontros pelo país, que atraíram 143 compradores internacionais, resultando em R$275 milhões em negócios gerados para 487 empresas nacionais.

Em 2024, a agência pretende ampliar o número de edições do programa para 14. Para participar, basta que o empresário leia o regulamento e, se a empresa estiver apta, ele pode inscrevê-la para o processo de seleção. As ações do Exporta Mais Brasil não têm custos para as empresas brasileiras selecionadas. 

Para mais informações, acesse: www.apexbrasil.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Embora a produção artesanal de cachaça seja uma tradição familiar, Paulo Palmeira de Souza, pequeno empreendedor de Combinado (TO), está aberto a ouvir conselhos para tornar sua empresa mais atraente para consumidores do mercado internacional.

Nesta nova reportagem da série de histórias inspiradoras de empresários brasileiros que resolveram exportar seus produtos, confira a trajetória do Paulo, fundador da Cachaça Palmeira. Ele, que pensa em internacionalizar o negócio, mostra que a disposição para aprender é um dos passos mais importantes para as empresas que pretendem se aventurar no comércio exterior. 

"Estou acolhendo de braços abertos o que a ApexBrasil [Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos] pode me oferecer, e estou aberto a mudanças e correções, porque a Apex sabe o que eu devo alinhar. Ela tem muito mais experiência do que eu", afirma. 

O início

A história que antecede o encontro do pequeno produtor com a ApexBrasil é rica. Os avós de Paulo produziam cachaça no estado da Bahia, prática que o pai dele levou para o município de Combinado (TO), há cerca de trinta anos. 

O produtor diz que deu continuidade à tradição familiar e, após fazer um MBA em gestão empresarial, fundou a Cachaça Palmeira. "A gente tem na região um clima que gera um sabor diferenciado na cachaça. Temos um produto com qualidade excepcional", garante. 

Paulo também apostou na produção de embalagens marcantes para agregar valor aos produtos. "Comecei a pensar: 'como é que vou mostrar que essa cachaça produzida há cinco anos é melhor do que a produzida neste ano?' Vou criar também uma embalagem", lembra. 

Hoje, a empresa produz dez sabores diferentes de cachaça — alguns deles únicos, como a "barumel", em que a bebida é curtida em uma mistura de mel com baru — e 30 tipos de embalagens. "Você pode visitar várias unidades produtoras de cachaça no Brasil, mas vai encontrar a barumel só na Cachaça Palmeira", diz, orgulhoso. 

Voos mais altos

Com o passar do tempo, o pequeno produtor deseja conquistar clientes não apenas no mercado nacional. Paulo afirma que conhecer a ApexBrasil foi um marco para as pretensões da Cachaça Palmeira. "Depois que eu conheci a Apex, percebi que há muitas portas a serem abertas e que, além do mercado estadual, eu também posso atingir o mercado internacional", pontua. 

Por meio do Programa de Qualificação para a Exportação (Peiex), o produtor recebeu dicas sobre o funcionamento do mercado internacional e do que vai precisar para se adaptar às exigências dos compradores internacionais. 

Há duas semanas, ele também participou de uma rodada de negócios com potenciais clientes de outros países, por meio do programa Exporta Mais Brasil, iniciativa da ApexBrasil que conecta empreendedores brasileiros a compradores internacionais. 

HISTÓRIAS EXPORTADORAS: Estamos vivendo “momento de ouro”, revela exportadora de moda feita com algodão ecológico

Peiex

Presente em todas as regiões do país, o Peiex orienta os empresários que desejam exportar seus produtos. Os interessados podem entrar em contato com os respectivos núcleos operacionais da ApexBrasil, em cada estado do país e assinar um termo de adesão ao programa. 

O atendimento às empresas por meio do programa é gratuito. Basta ao empresário estar disposto a dedicar tempo e a investir na melhoria do seu negócio. O diagnóstico do que a empresa precisa melhorar para acessar o mercado exterior dura aproximadamente 38 horas. O empreendedor recebe um plano de exportação com orientações para internacionalizar sua marca. 

Entre 2021 e 2023, o Peiex atendeu 5,3 mil empresas. Destas, 827 já estão exportando e faturaram, no período, US$ 3,16 bilhões. Para mais informações, acesse: www.apexbrasil.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Uma cadeia têxtil completa, com produtos de pegada sustentável, somada à vocação inovadora dos empreendedores brasileiros. Esses fatores elevaram a qualidade da moda e do vestuário 'Made in Brazil' que, atualmente, têm espaço garantido em lojas e salões mundo afora. O setor de vestuário somou US$ 188,6 milhões em exportações, no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). 

Nesta primeira matéria de uma série de histórias inspiradoras sobre empreendedores que decidiram exportar, vamos mostrar a trajetória da Francisca Vieira, empresária da Paraíba. Ela é fundadora e CEO da Natural Cotton Color. A empresa exporta peças streetwear — um estilo de roupas causais que preza pelo conforto — feitas com algodão ecológico para 10 países. “Estamos vivendo um momento de ouro”, revela.

História

Na década de 1990, o Brasil tinha participação tímida no mercado internacional de algodão. Foi somente na virada do milênio, quando o Brasil começou a investir em tecnologia e em políticas agrícolas de apoio, que o setor começou a se destacar.

E foi em meio a esse contexto e à crescente busca do mercado internacional por produtos com pegada sustentável que Francisca vislumbrou uma oportunidade. Em 2005 — dez anos após fundar a Natural Cotton Color —, a empresária resolveu desenvolver um projeto de moda a partir de um tipo de algodão naturalmente colorido e orgânico, cujo produto final tem a mesma cor da pluma.

"O Brasil nem falava em sustentabilidade. Na Europa, já havia salões voltados para design sustentável. Fiz pesquisa de mercado, visitei vários países e, em Londres, encontrei esse salão que só tinha produtos sustentáveis. Olhei e pensei: 'meu salão é aqui'," lembra.

Foi aí que surgiu a Natural Cotton Color, conta Francisca Vieira. "A gente era uma empresa de streetwear e resolvemos trabalhar com a exportação a partir desse produto ecológico. Houve muita pesquisa para chegar a essa marca, que era um nome que traduzia o nosso trabalho", afirma.

Quando o assunto é fabricação de malhas e tecidos planos, ela diz que o algodão colorido pode gerar economia de até 87,5% de água em relação aos processos convencionais de produção.

Suporte

A empresária conta que a mudança de identidade da empresa foi impulsionada pelo Programa Texbrasil, que tem apoio da ApexBrasil.  O programa ajuda empresas têxteis brasileiras a internacionalizar as suas marcas.

"Soube que tinha o programa da Texbrasil e disse a eles: ‘quero que vocês vão na Paraíba, nem que seja para dizer que a gente não presta para nada’. Quinze dias depois desse chute na porta, chegou o Texbrasil. E aí foi quando a gente começou a trabalhar o produto. A Natural Cotton Color foi feita a quatro mãos. Duas mãos, é claro, da Francisca Vieira — e outras duas do programa da Apex", afirma.

Francisca ressalta que o suporte dos programas de exportação da ApexBrasil é fundamental para que micro e pequenos empresários consigam vender seus produtos a outros países. "Os programas podem, sim, ser uma virada de chave para uma empresa crescer. A Apex é imprescindível para a exportação da moda brasileira", pontua.

Hoje, a Natural Cotton Color exporta para 10 países, entre eles Estados Unidos, Reino Unido e Japão. O grupo também tem lojas pop-ups (por período determinado) na Itália, Alemanha e França.

As empresas do grupo faturam entre R$ 1,2 milhão e R$ 2,2 milhões por ano e, segundo a CEO, não vão parar por aí. "Temos um projeto pré-aprovado junto à Apex, de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões, voltado exclusivamente para moda sustentável, para a gente voltar a ousar e ampliar esses mercados — porque tem uns oito anos que não temos avançado por questão financeira".

Texbrasil

Conduzido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) em parceria com a ApexBrasil, o Programa de Internacionalização da Indústria Têxtil e de Moda Brasileira (Texbrasil) atua junto às empresas do setor têxtil e de confecção no desenvolvimento de estratégias para conquistar o mercado global. Ao longo de 20 anos, já auxiliou cerca de 1,6 mil marcas. No período, realizou mais de 7 mil ações, incluindo quase 450 edições de feiras internacionais. Para mais informações sobre o Texbrasil, acesse: texbrasil.com.br

O Texbrasil é um dos diversos projetos que a agência celebrou com diferentes segmentos da economia brasileira, entre eles os de alimentos e bebidas; agronegócios; casa e construção; economia criativa; máquinas e equipamentos; tecnologia; e saúde. Por meio das parcerias, a ApexBrasil e associações empresariais promovem a indústria brasileira no mercado internacional. 

Fazem parte do rol de ações desenvolvidas no âmbito dos projetos setoriais as missões empresariais, rodadas de negócios, apoio à participação em feiras internacionais e visitas de compradores estrangeiros ao Brasil. 

Para mais informações sobre empresas que internacionalizam suas vendas e projetos de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br.

Copiar textoCopiar o texto

Emissoras que mais acessaram os conteúdos do Brasil 61 nos últimos 7 dias

RÁDIO FOLHA 100,3 FM / BOA VISTA - RR
RURAL 94,9 FM / ALTO PARAÍSO DE GOIÁS - GO
RÁDIO CONGONHAS 91,3 FM / CONGONHAS - MG
RÁDIO TRÊS COLINAS 95,7 FM / FRANCA - SP
RÁDIO SOBRADINHO 98,1 FM / BRASÍLIA - DF
RÁDIO INTERATIVA 105,9 FM / JARU - RO
RÁDIO RIO BONITO 88,5 FM / ITAPIRAPUÃ - GO
RÁDIO MASSA 92,1 FM / LAGES - SC
RÁDIO ASAS DA ESPERANÇA 98,7 FM / MOSSORÓ - RN
WEB RÁDIO SÓ SAUDADE / FRANCA - SP
RÁDIO STAR SUL 87,5 FM / SÃO PAULO - SP
RÁDIO REDE MAIS 101,3 FM / FRANCA - SP
RÁDIO BAMBINA 96,9 FM / ALTA FLORESTA - MT
WEB RÁDIO INDEPENDÊNCIA / TAUBATÉ - SP
RÁDIO DIPLOMATA 105,3 FM / BRUSQUE - SC
Brasil Mineral

De acordo com o consultor especialista Dr. R. Sillitoe, a descoberta de Maria Bonita, da Altamira Gold, no estado de Mato Grosso, é “uma jazida de ouro pórfiro, como mostra o controle da intensidade dos veios de quartzo e do teor de ouro, bem como o caráter tipo A dos veios de quartzo”. Para ele, os sistemas pórfiros normalmente ocorrem como aglomerados ou alinhamentos. Portanto, “exemplos adicionais podem ser antecipados nas proximidades de Maria Bonita”.  

Em razão da constatação, a empresa contratou os consultores especializados ACA Howe (do Reino Unido) e Geophysics One (do Canadá) para realizar interpretações usando imagens de satélite e levantamentos aeromagnéticos e radiométricos proprietários sobre o distrito de Cajueiro para apoiar a busca de corpos de pórfiro adicionais. 

O CEO Mike Bennett comentou que “após o recebimento dos recentes resultados da perfuração em Maria Bonita, avançamos rapidamente para aprofundar nossa compreensão do potencial do distrito de Cajueiro, contratando consultores especializados altamente conceituados no setor. A atribuição de um tipo de ouro pórfiro à mineralização de Maria Bonita é um desenvolvimento muito significativo para a empresa, pois é a primeira descoberta desse tipo no Brasil. Esta constatação fornece uma estrutura para interpretar os resultados atuais da perfuração e nos permite melhor direcionar futuras perfurações e também abre novas áreas de busca para corpos intrusivos mineralizados no distrito de Cajueiro.” 

Maria Bonita faz parte do projeto Cajueiro, que está localizado a aproximadamente 75 km a noroeste da cidade de Alta Floresta, no estado de Mato Grosso, sendo facilmente acessível por estrada e possuindo rede elétrica e abastecimento de água local. Cajueiro é o mais avançado dos três principais projetos que a Altamira controla na região, sendo os outros dois Apiacas e Santa Helena. 

Copiar textoCopiar o texto

A prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo lançou, em dia 21 de junho, o “Prospera +”, programa que reúne políticas públicas para diversificar a economia, no “Espaço Feira na Praça”, na Praça Central do município. O evento contou com a participação de representantes do Governo de Minas, da sociedade civil e da iniciativa privada, incluindo o segmento da mineração e de empreendedores de outras áreas.

O Prospera+ requalificou as diretrizes de políticas públicas municipais de desenvolvimento econômico e criou ferramentas de fomento para tornar o município ainda mais atrativo para novos negócios. Dentre as diretrizes se destacam uma série de políticas públicas de incentivo e fomento à atração de negócios, já existentes no município, como o Fundo de Equalização e o Programa Juros Zero, todos financiados pelo Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico. Outro destaque é a oferta fundiária disponível e em implantação na cidade para a instalação de novos empreendimentos, tais como: três Distritos Industriais consolidados; Condomínio Empresarial, em fase de projeto, destinado a empresas de pequeno porte; áreas públicas para implantação de empreendimentos de médio e grande portes; e o Banco de Áreas para Fomento, Desenvolvimento e Diversificação Econômica. O Programa de Diversificação Econômica de São Gonçalo tem o apoio institucional da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) e do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Copiar textoCopiar o texto

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) informou que passará a divulgar, com objetividade e clareza, a situação da descaracterização das barragens de rejeitos das mineradoras associadas, construídas pelo método conhecido como ‘a montante. Segundo levantamento do instituto, existiam 74 barragens a montante em 2019, e 52 estão em processo de descaracterização, sem pessoas em localidades onde há estruturas de mineração em situação de alto risco. A expectativa é que mais de 90% sejam descaracterizadas até 2027. “Transparência é obrigatória para que todos acompanhem e compreendam os esforços do setor mineral para contar com operações mais seguras”, afirmou o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann. 

Destas 52 barragens a montante restantes, cinco estão no Nível de Emergência 2 e outras três no Nível de Emergência 3, e as pessoas que se situavam nas áreas próximas a estas estruturas foram evacuadas temporariamente. Jungmann comenta que a descaracterização das barragens exige cuidado redobrado das equipes técnicas. “É uma tarefa complexa, sem precedentes na engenharia. Para realizar as obras com plena segurança é preciso compreender que esta preocupação vem antes de cumprimento de qualquer prazo que se estabeleça no momento”. O mandatário disse que o IBRAM e suas associadas assumiram compromissos públicos para tornar o setor ainda mais seguro, responsável e sustentável e tornar a relação do setor com o público mais próxima, aberta ao diálogo e transparente. “Com respeito à legislação, que se tornou mais rigorosa no aspecto da segurança, e pela aplicação de medidas complementares, a indústria da mineração tem conseguido registrar avanços que são compartilhados com inteira transparência”, afirmou.

Jungmann lembrou que após o rompimento em Brumadinho, em 2019, o cenário se apresentava catastrófico para as expectativas da indústria da mineração. Com a liderança do IBRAM, o setor buscou diálogo franco e aberto com todos os atores envolvidos. “No entanto, nenhuma atitude do setor será capaz de repor as vidas perdidas por causa dos rompimentos, eventos que custaram as vidas, inclusive, de pessoas que atuavam na mineração. Os rompimentos nos ensinaram lições, de uma forma mais amarga possível. Em respeito às vítimas e aos demais atingidos, o IBRAM tem procurado liderar um esforço setorial totalmente voltado a demonstrar que aprendemos as lições e apresentamos os caminhos e os avanços que contribuem para uma mineração totalmente reformulada, digna de reconquistar a confiança do público”, disse.

O representante do IBRAM comentou que publicar periodicamente os dados sobre a descaracterização de barragens integra a estratégia de absoluta transparência por parte do IBRAM e das mineradoras associadas, além de comprovar que o setor mineral não esquecerá os rompimentos e suas repercussões. Sobre os atingidos, Jungmann disse que as empresas mineradoras relacionadas aos rompimentos estão empenhadas em fechar acordos de reparação e que o IBRAM não está envolvido em tais tratativas. Outro aspecto que justifica esta transparência por parte do setor está relacionado ao fato de que a mineração e os minérios que produz são apontados como solução para a humanidade conseguir se capacitar a superar a emergência climática. “É preciso garantir oferta abundante de minérios considerados críticos para desenvolver tecnologias e equipamentos voltados à promoção da transição energética. Assim, o Brasil e o mundo precisam cada vez mais da mineração, têm que expândi-la. Mas, para isso ser realidade, é preciso confiar que o setor responderá a esta expansão com absoluto apreço pela segurança operacional e das pessoas. “Este é o compromisso do IBRAM e das mineradoras a ele associadas”. 

Copiar textoCopiar o texto

O Conselho de Administração da Samarco aprovou o plano de investimentos para que a empresa alcance 60% da capacidade de produção até 2025. Para isso, foram alocados R$ 1,6 bilhão no ano passado. A expectativa é alocar outros R$ 2 bilhões até o final deste ano.

É o que mostra o Relatório de Sustentabilidade 2023, divulgado pela empresa recentemente. “Paralelamente, seguimos com um importante processo de licenciamento ambiental para continuidade operacional a médio e longo prazo”, explica Rodrigo Vilela, presidente da empresa. Esse processo, segundo ele, contempla novas áreas de lavra e a ampliação da capacidade de filtragem de rejeitos do Complexo Germano, em Minas Gerais, sem utilização de barragens - modelo sob o qual a empresa tem atuado desde dezembro de 2020.

A Samarco registrou, em 2023, a produção de 9,4 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, com segurança. Também houve progressos no projeto de descaracterização da barragem de Germano e a conclusão do fechamento da Cava. As intervenções receberam R$ 850 milhões em investimentos da empresa em 2023. 

O Relatório de Sustentabilidade traz ainda os resultados da sua reestruturação financeira, com a aprovação do Plano de Recuperação Judicial homologado pela Justiça, o que confere segurança e visibilidade aos credores da empresa em relação a sua capacidade de pagamento e futuros investimentos.

Em 2023, a empresa ano alcançou a marca de 25,7 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério produzidas desde a retomada operacional, em 2020. No último ano, a Samarco não registrou acidentes graves e afastamentos por segurança. Outro ponto de destaque é a redução de 12% no consumo de energia. “Adotamos iniciativas de preservação e recuperação de áreas de vegetação nativa, que somam cerca de 17 mil hectares, aproximadamente quatro vezes a área operacional das nossas unidades, bem como o investimento de R$ 1,6 bilhão, até 2025, para dobrar sua capacidade produtiva, alcançando 60%. O Relatório Anual de Sustentabilidade compila e compartilha com transparência os indicadores de 2023, que demonstram o esforço da empresa em construir um novo capítulo de sua jornada, em que o compromisso central é a sustentabilidade, com resultados relevantes para parceiros, empregados e para os territórios mineiros e capixabas, que nos recebem há mais de 46 anos”, ressalta o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela.

Entre os principais marcos está o Programa Estratégico de Sustentabilidade, que reúne indicadores de ESG essenciais para a empresa e para a sociedade – como água, biodiversidade, descarbonização, direitos humanos, comunidades, saúde, segurança, inovação, diversidade, equidade e inclusão. Os indicadores passaram a ser monitorados com metas e iniciativas para o período de 2023 a 2032, de forma integrada ao estudo de riscos corporativos e oportunidades de negócio, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Pacto Global das Nações Unidas.

Entre os indicadores de destaque no Relatório de Sustentabilidade 2023 estão, ainda, os avanços no programa Força Local, em que a Samarco apoia o desenvolvimento da economia local em Minas Gerais e no Espírito Santo. Em 2023, mais de 380 empresas foram certificadas, alcançando 15 mil pessoas qualificadas. A Samarco e fornecedoras também realizaram mais de R$ 2,3 bilhões em compras de fornecedores locais. Atualmente, a Samarco emprega cerca de 13 mil pessoas (empregados próprios e contratados) e mantém mais de 1,5 fornecedores nas áreas em que atua. Para os próximos dois anos, a expectativa é gerar até 3 mil novos postos de trabalho, sendo 600 vagas diretas, preparando a empresa para chegar a 60% da capacidade produtiva.

Na área de Diversidade, Equidade e Inclusão, o segundo ano do Programa de Diversidade, Equidade e Inclusão alcançou 46,8% de admissões de mulheres na empresa, além de lançar ações afirmativas para grupos sub-representados, gerando oportunidades e incrementando o quadro funcional. "Seguimos em 2024 com objetivos definidos, desafios e projetos, com energia, otimismo e em constante aprendizado e evolução. Estamos atentos e reconhecemos que nossa estratégia de negócio está sujeita a fatores macroeconômicos e de mercado, bem como à capacidade de ressignificarmos nossa reputação e nossa base de relacionamentos. No nosso horizonte, também está em destaque o progresso necessário nas agendas dos direitos humanos e das mudanças climáticas, temas muito relevantes no contexto do setor mineral. Por outro lado, acredito que este é um momento ímpar para caminharmos com solidez por essas temáticas e reafirmarmos nossa resiliência, estabilidade e dedicação aos compromissos e responsabilidades" avalia o gerente-geral de Sustentabilidade, Felipe Starling. O Relatório Anual de Sustentabilidade está disponível para consulta e download no site da Samarco www.samarco.com

Copiar textoCopiar o texto

A Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) realiza, dia 26 de junho, uma reunião em Brasília para alertar sobre a realidade catastrófica que a reforma tributária trará para as finanças dos territórios minerados, caso seja aprovada no formato atual. A associação convoca prefeitos e gestores de municípios mineradores e afetados pela atividade mineral de todo o Brasil para participar, a partir das 9h, no Centro de Convenções Brasil 21, sala Vera Cruz 2, no Setor Hoteleiro Sul, quadra 6, na Asa Sul.

O encontro contará com a presença de parlamentares que fazem parte do Grupo de Trabalho da Regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68), como o deputado federal Reginaldo Lopes, e especialistas em tributação. “Não podemos aceitar que a mineração, uma das principais atividades econômicas do País, continue sendo deixada de lado. Como está sendo proposto no texto da reforma, os territórios minerados estão perdendo em Imposto Sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ainda teremos queda no recolhimento da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), já que o Imposto Seletivo (IS), criado para desestimular o consumo de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como é o caso da exploração de minério de ferro, poderá ser deduzido das bases da CFEM. Vamos lutar para que isso não aconteça”, enfatiza José Fernando Aparecido de Oliveira, presidente da AMIG e prefeito de Conceição do Mato Dentro.

A AMIG tem realizado uma série de estudos para comprovar os prejuízos que a reforma trará para as cidades mineradoras.

No encontro, a AMIG apresentará uma análise inédita, feita pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional – Cedeplar e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas - IPEAD, ambos ligados à Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, que detalha em números o impacto negativo da reforma para o lado público da mineração. No dia 10 de junho, a AMIG reuniu prefeitos e secretários municipais para um alinhamento da reunião em Brasília. Na ocasião, foi apresentada uma prévia do estudo realizado pelos pesquisadores da UFMG. “A pesquisa nos mostra efeitos negativos sobre a receita dos municípios mineradores, que vai afetar diretamente nos serviços essenciais que são ofertados à população, como a saúde, educação e segurança”, alerta Waldir Salvador, consultor de Relações Institucionais e Econômica da AMIG.

Segundo João Trindade, vice-prefeito de Parauapebas (PA), o município lidera o ranking da produção de bens minerais no Brasil e vê a reforma tributária com muita preocupação. “Até porque nós já estamos vivendo um momento difícil da nossa economia e da nossa receita. Nós temos um custo muito alto na parte da operação do município e já passamos por um ano bastante arrojado nesse sentido. Provavelmente, com a perspectiva dos números apresentados no estudo, embora a reforma entre gradativamente, os impactos serão grandes e vão afetar diretamente o cidadão”, enfatiza. Já o prefeito de Santa Bárbara (MG), Alcemir Moreira, diz que a reforma tem provocado apreensão. A cidade está próxima de completar um ano de paralisação da atividade mineral da AngloGold Ashanti. “Isso representou para nós uma perda de arrecadação de R$ 12 milhões/ano. Sem contar que isso acaba influenciando o mercado local. Tem também as questões de descondicionamento na região de Mariana, nas minas centrais, que acabam influenciando no nosso município, levando muitas pessoas para a nossa região, além do fluxo excessivo de carretas de minério passando por nossas rodovias. Se for aprovada como está, a reforma tributária vai alarmar ainda mais a situação dos cofres públicos de Santa Bárbara”, alerta.

A paraense Canaã dos Carajás possui a maior mina de ferro a céu aberto do planeta, explorada pela Vale, além da BHP também atuar na região. O município utiliza de sua arrecadação com royalties da mineração para investir na garantia dos direitos básicos do cidadão, diversificação econômica e no respeito ao meio ambiente. A cidade foi a que teve maior crescimento populacional nos últimos 12 anos, segundo o Censo Demográfico 2022 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Um dos fatores que impulsionaram a expansão, segundo informações da prefeitura, foi a exploração de minério na região. Canaã passou de 26.716 habitantes em 2010 para 77.079 em 2022 –alta de 189%. Quase triplicou a população da cidade. “Muitas pessoas chegam ao nosso município em busca de sonhos, de um emprego, de trabalhar em uma grande mineradora. Naturalmente, a mineração traz um grande crescimento econômico para a cidade. Em contrapartida, isso traz muitos desafios para os gestores públicos na saúde, educação, no social e nós temos abraçado todas essas demandas. Essa perda na arrecadação proveniente da reforma vai impactar diretamente nestes serviços”, explica a prefeita Josemira Gadelha, que também é vice-presidente da AMIG.

O consultor da AMIG ressalta ainda que, na reforma tributária está mantida a estrutura tributária das atividades exportadoras (LC 87/1996 - Lei Kandir), não existindo nenhuma discussão a respeito de tributos sobre atividades econômicas não renováveis e com marcantes efeitos negativos sobre o meio ambiente. Embora o Brasil seja o 2º maior exportador de minério de ferro do mundo, ocupamos a 9ª posição entre os países produtores de aço. “Ou seja, deixamos de incentivar e fomentar a verticalização e a diversificação da indústria siderúrgica nacional, diminuímos a pujança dos estados-membros da Federação, que perdem triplamente ao não arrecadar o ICMS decorrente da exportação e ao não ter a compensação devida pela União”, observa Salvador.

“Vamos lutar para que a Lei Kandir seja extinta da reforma tributária ou que encontremos uma forma de minimizar os seus danos, seja, por exemplo, aumentando a alíquota da CFEM”, sugere Waldir Salvador. O consultor da AMIG reforça que se o Imposto Seletivo tiver regras claras e justas de distribuição, além de deixar de ser abatido na CFEM, pode ser uma das alternativas para minimizar o impacto negativo da reforma para os municípios. “Porém, até o momento, não se tem uma previsão de distribuição do IS onde esse impacto é causado, como é o caso das cidades mineradoras. Vai se cobrar de quem explora em nosso território e distribuir pelo território nacional? Assim não é justo!”, alerta.

Copiar textoCopiar o texto

Até 2030, a previsão do governo de Minas é que serão investidos R$ 20 a R$ 30 bilhões em projetos de lítio no estado. Em um ano, o valor total de investimentos privados em Minas Gerais, nesse segmento, já ultrapassa os R$ 5,5 bilhões e 10 mil empregos diretos e indiretos gerados. Cinco grandes empresas estão investindo na região do Vale do Jequitinhonha, duas delas já em operação e exportando o mineral. Uma empresa investe na região do Campo das Vertentes. Foi o que disse o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, durante o Brazil Lithium Summit, realizado em Belo Horizonte nos dias 12 e 13 de junho, com o objetivo de discutir a importância do lítio como fonte de energia para um futuro mais sustentável. O dirigente destacou no evento o Vale do Lítio, idealizado pelo governo de Minas, por meio da Sede (Secretaria de Desenvolvimento Econômico) e da Invest Minas, e resultado de articulação com diversos órgãos governamentais estaduais e municipais para a formulação de políticas públicas, com foco na atração de empresas e investimentos, qualificação da mão de obra, incentivo à tecnologia e fornecimento da infraestrutura necessária para o crescimento da região.
Na ocasião, o vice-governador sinalizou aos empresários a necessidade do uso consciente dos recursos naturais. “Quando se trata de mineração, somos o centro da mineração brasileira. Nós temos os minerais de transição, chamados minerais estratégicos. Podemos falar de terras raras, de grafeno, do nióbio e a estrela do momento é o lítio, por conta das baterias que serão necessárias neste processo de transição energética que acontece no mundo”, afirmou.
Ele também destacou a intenção do governo em ampliar a cadeia que envolve o mineral.

No Brazil Lithium Summit, foram apresentadas estratégias imediatas e também as de longo prazo. Dentre as ações do poder público, o vice-governador ressaltou a atuação do governo de Minas para o desenvolvimento socioeconômico da região do Jequitinhonha, na capacitação de trabalhadores, na estruturação da saúde e da segurança pública e na infraestrutura, pensando no escoamento da produção. 

“É uma região historicamente conhecida pelas suas limitações financeiras e sociais. A mão de obra ali também ficou estacionada pela falta de oportunidade. Estamos nos desdobrando em uma série de projetos que o governador segue acompanhando pessoalmente”, disse ele. 

Também participaram do fórum o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Fernando Passalio, e o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga. A agência estadual de atração de investimentos foi uma das principais parceiras na realização do Brazil Lithium Summit.

Copiar textoCopiar o texto

Midias online que mais acessaram os conteúdos do Brasil 61 nos últimos 7 dias

BLOG GUAMARÉ NEWS - GUAMARÉ - RN
BLOG DO DIDI GALVÃO - CABROBÓ - PE
BLOG DO ACÉLIO - SÃO JOSÉ DO RIBAMAR - MA
A VOZ DE SANTA QUITRIA - SANTA QUITRIA - CE
PORTAL ANTONIO DIAS/ANTONIO DIAS
PORTAL ÁTILA LEMOS - ITABIRA - MG
DESTAK NEWS - ITAPECERICA - MG
JORNAL CORREIO DE CAPIVARI - CAPIVARI - SP
PORTAL CIDADE ABERTA - OSVALDO CRUZ - SP
JORNAL TRIBUNA LIVRE/PARANAÍBA
SITE REDE GN - SÃO GONÇALO DOS CAMPOS - BA
SITE SAPICUÁ RADIO NEWS - CUIABÁ - MT
AGÊNCIA REDE CONEXÃO REGIONAL / TIANGUÁ
PORTAL O XAROPE - EUNÁPOLIS - BA
PORTAL REDE NOVA COMUNICAÇÃO/MAFRA SC
Brasil Gestor
Baixar áudio

A nova proposta do governo federal de antecipar a cobrança do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) – tributo de competência municipal que recai sobre o comprador de uma propriedade – e passar a recolher o tributo já na assinatura do contrato de compra e venda e não mais na hora de registrar o imóvel no cartório, como é feito atualmente, reabre discussões já pacificadas nos tribunais superiores. O entendimento é do professor de direito processual do trabalho e direito tributário Mateo Scudeler.

“A proposta de nova redação legal, ao prever expressamente a possibilidade de cobrança do tributo no ato de compra e venda, modifica o entendimento do Superior Tribunal de Justiça consolidado no tema 1.113, ao interpretar a redação vigente do Código Tributário Nacional de que essa exação, ou seja, essa cobrança do imposto apenas seria devida no ato da transferência do bem, que é o registro da transmissão da propriedade na matrícula do imóvel”, explica.

A alteração foi registrada no segundo projeto de lei complementar da reforma tributária, que já foi encaminhado ao Congresso Nacional para deliberação. Segundo o advogado especialista Gustavo Conde, advogado no Vieira e Serra Advogados, a discussão sobre o ITBI e sua base de cálculo, que se faz presente até os dias de hoje, só gera ainda mais transtornos para os contribuintes.

“O Supremo já teve diversas decisões monocráticas e colegiadas no sentido de afastar isso, inclusive o tema 1.124 já tem uma decisão, embora ainda não tenha estado julgado. Isso expõe não só os contribuintes a um risco, mas também dificulta os negócios imobiliários, pois se tributará, às vezes, uma expectativa de propriedade a qual não se concretizou. E o imposto não pode incidir sobre expectativa, sobre uma ficção jurídica. Ele tem que incidir sobre a efetiva transmissão da propriedade”, ressalta.

Decisões consolidadas

Na opinião do professor de direito processual do trabalho e direito tributário Mateo Scudeler, é importante considerar que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), consolidada no tema 1.113, trata da atual redação do Código Tributário Nacional.

“Eventual alteração na regulamentação, por meio de uma nova legislação complementar, alteraria, portanto, a própria base legal da interpretação e da uniformização dada pelo Superior Tribunal de Justiça, que interpretou por certo a legislação atualmente vigente, que será diversa caso aprovada a regulamentação agora proposta pelo governo federal”, esclarece.

Para o advogado especialista em direito tributário Gabriel Campos Lima, é preciso ter cautela na hora de propor mudanças que possam interferir na vida dos contribuintes, que acabam sendo os mais afetados.

“Mais uma vez aí a reforma tributária parece que está dando um passo para trás ao invés de buscar uma simplificação, ao invés de aplicar o que já está decidido pelo Poder Judiciário e vai acabar gerando mais demandas dos contribuintes, que provavelmente não concordando com essa cobrança ou com o momento dessa cobrança vão ajuizar, vão aumentar o contencioso dentro do Judiciário”, reclama.

Impacto nos municípios

O Sistema Tributário Nacional passou por mudanças após a aprovação da Reforma Tributária, em 2023. De acordo com o secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de Campinas (SP), Aurílio Caiado, com a nova redação, dois novos impostos foram incluídos sobre operações com bens imóveis: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Para integrar essas novas tributações, o secretário explica que o Projeto de Lei Complementar nº 108/2024 propôs duas alterações relevantes no ITBI, imposto já incidente sobre várias operações de bens imóveis.

Segundo ele, a primeira alteração refere-se ao fato gerador, que passará a ser considerado no momento da celebração do ato ou título translativo oneroso do bem imóvel ou do direito real sobre ele. A segunda mudança diz respeito à base de cálculo, que será o valor da transmissão ou o valor de referência, prevalecendo o maior.

“Embora essas propostas pareçam representar uma mudança significativa na cobrança do ITBI, na essência, elas apenas padronizam práticas já adotadas por vários municípios. Vale ressaltar que os dois temas em questão — base de cálculo e momento do fato gerador do ITBI — ainda estão em discussão na Suprema Corte”, disse o secretário de Finanças, Aurílio Caiado. 

Em relação aos questionados riscos, o auditor fiscal e especialista no tema, Cesar Saito, lembra que essas propostas ainda estão em discussão na Câmara dos Deputados e poderão sofrer modificações relevantes durante o processo legislativo, sendo prematuro fazer afirmações sobre o futuro do ITBI.
 

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

A partir de agora, estados, municípios e entidades que atuam com projetos de assistência social e que recebem recursos públicos terão maior flexibilização no uso da verba de Assistência Social para a aquisição de equipamentos e veículos para atender beneficiados nos mais diversos programas sociais. A autorização do governo federal está contida na Portaria 104/24, da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

O documento amplia a lista dos equipamentos e veículos que poderão ser comprados com recursos transferidos por meio do Sistema Único de Assistência Social (Suas), cuja compra era permitida anteriormente apenas na rubrica de custeio e não de investimentos. Assinada pelo secretário nacional de Assistência Social do ministério, André Quintão, a portaria foi publicada na semana passada no Diário Oficial da União (DOU).

O que diz?

A portaria determina que os veículos, equipamentos e materiais permanentes deverão ser destinados aos equipamentos públicos ou às entidades de assistência social para a execução dos serviços, programas e projetos socioassistenciais. O documento beneficia, inclusive aqueles munícipios que estejam passando por situações de emergência e calamidades públicas, como todo o estado do Rio Grande do Sul. "Transcorrida a situação de emergência e calamidade ou a necessidade de atendimento aos migrantes no âmbito do SUAS, os itens adquiridos para esta finalidade deverão ser incorporados nos serviços nacionalmente tipificados da Proteção Social Especial", ressalta o artigo 2º da portaria.

Em miúdos, diversos programas de assistência, como serviço de proteção à família; de convivência e fortalecimento de vínculos; à pessoas com deficiência e idosos; primeira infância; proteção à adolescentes; à pessoas em situação de rua; migrantes, refugiados e à calamidades públicas que recebem recursos do Suas poderão usá-los para a compra de diversos itens, desde eletroeletrônicos, até utensílios gerais, instrumentos musicais, veículos em geral, segundo a lista disponibilizada na portaria federal.

Ajustes

Para o especialista em orçamento público, a portaria do MDS ajusta os equipamentos e os veículos que podem ser adquiridos por meio de emendas parlamentares para estados, municípios e entidades filantrópicas no âmbito do Suas, a exemplo do que acontece no âmbito da saúde.

"Essa portaria amplia um pouco e ajusta alguns outros equipamentos que podem ser adquiridos a depender do serviço de assistência social prestado, se é assistência social básica, se é assistência social mais avançada”, disse.

Prefeito do município de Rio Preto da Eva, no interior do Amazonas, e presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), Anderson Souza (União Brasil), comemora a medida porque flexibiliza o uso da verba para a aquisição de materiais que são urgentes para a assistência social, mas que estavam encaixados em outros projetos básicos.

"Pra nós, do estado do Amazonas, que estamos nos preparando para uma estiagem, e para o povo do Rio Grande do Sul, que estão passando por essa cheia, vai ser muito importante, na medida em que houver verba. Ela flexibiliza, dá bastante amplitude, o governo amplia as ações, deixa de estar amarrado o recurso específico para as ações que o município requer naquele momento”, disse o gestor. 

Anderson adianta, inclusive, que seu município deve receber R$ 1,4 milhão para investimentos e, com isso, poderá direcioná-lo para a aquisição de materiais que serão usados na assistência social e emergencial para minimizar os efeitos da seca na população local.

"Estou precisando de carro, então posso fazer essa substituição, basta eu informar ao ministério de que a minha necessidade hoje não é mais aquele computador porque eu já comprei, eu preciso de um aparelho postal, abafador de incêndio para poder socorrer as famílias que estão vivendo nesse estado de emergência", disse o prefeito.

A portaria já está vigorando.

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 1.938 obras da saúde serão retomadas – 20% do total das 9.693 obras públicas paradas no Brasil – em 854 municípios. O estudo levou em conta manifestação de interesse do “Pacto Nacional pela Retomada de Obras e de Serviços de Engenharia na Saúde”, cujos municípios tiveram um prazo para manifestar interesse na retomada destas obras.

Inclusive, o prazo para repactuar obras na área da saúde foi prorrogado e, agora, os gestores municipais que ainda não manifestaram interesse têm até dia 23 de junho para envio de documentação.

Aderir ao pacto oportuniza a retomada de obras como Unidades Básicas de Saúde (UBS), academias da saúde, bem como construção e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento, Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades de Acolhimento e Centros Especializados em Reabilitação (CERs). 

A especialista em direito empresarial, Larissa Vargas, do Estela Nunes Advocacia, de Brasília (DF), ressalta a importância dos gestores manifestarem interesse em retomar as construções na área da saúde.

"A adesão ao pacto, o envio de documentação adequada e a continuidade das obras são elementos cruciais para o sucesso das iniciativas municipais, especialmente na área da saúde. Isso garante aos gestores financiamento e recursos, conformidade legal e regulatória, planejamento e gestão eficiente, continuidade e sustentabilidade dos projetos", destaca Larissa Vargas.

Como solicitar a repactuação

Os municípios que ainda não conseguiram enviar a documentação para retomada de obras paradas, paralisadas ou abandonadas vinculadas ao Ministério da Saúde devem fazer uma Manifestação de Interesse (MI) junto ao Ministério no sítio eletrônico do InvestSUS.

De acordo com a portaria 3.084/2024, que trata do pacto, deverá haver a apresentação de uma MI específica para cada obra ou serviço de engenharia.

Os gestores devem apresentar documentos, análise e diligências técnicas, caso sejam necessárias, bem como atualização do Sistema de Monitoramento de Obras (Sismob).

O Ministério da Saúde disponibilizou um passo a passo para solicitar a retomada de obras. Há, ainda, uma cartilha com orientações de como aderir e o que é a iniciativa.

Estudo da CNM 

Segundo a CNM, as obras que serão repactuadas e que foram confirmadas pelos municípios que estão paradas são, além de UBS, academias da saúde, CER e UPA e incluem também ações nas redes Cegonha e Neonatal e em Centros Especializados em Reabilitação e oficinas ortopédicas. 

Os dados apontam que, para as 1.938 obras da saúde que serão retomadas, foi empenhado R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 937 milhões foram efetivamente pagos. A atualização pela Selic aponta que falta repassar R$ 437,5 milhões aos cofres municipais para a continuidade dessas obras.

Os municípios com a maior quantidade de obras paradas são dos estados:

  • Pará (195 em 61 localidades);
  • Maranhão (180 em 75 localidades);
  • São Paulo (174 em 48 localidades);
  • Minas Gerais (164 em 101 localidades).

De acordo com o levantamento, 37% da quantidade de obras recuperadas estão localizados nos quatros estados listados acima. Já os estados com a menor quantidade de obras paradas são Acre (9 em 4 localidades), Santa Catarina (12 em 11 localidades), Espírito Santo (15 em 10 localidades) e Tocantins (16 em 13 localidades).

Em 2017 houve uma mudança de metodologia que reduziu drasticamente o volume de obras paradas, pois o repasse financeiro passou a ser feito em parcela única para as obras da saúde. Segundo a CNM, a ação era uma demanda recorrente dos municípios brasileiros, já que o repasse em várias parcelas ocasionava atrasos na execução e na entrega das obras, além de prejuízos econômicos e sociais para os gestores.

"Só a partir do “Pacto Nacional pela Retomada de Obras” está sendo possível mapear o status real dessas obras, no qual o gestor teve a oportunidade de dizer qual a realidade dessas obras", diz o levantamento.

Obras concluídas e que foram reativadas

Dentre as 5.573 obras elegíveis de manifestação de interesse dentro do InvestSUS, envolvendo 2.050 municípios com obras na saúde, 1.647 obras foram classificadas como concluídas.

Veja um quadro-resumo das obras elegíveis de manifestação no InvestSus, ao qual os municípios tiveram acesso para declararem como estavam essas obras – de acordo com o levantamento.

 

Copiar textoCopiar o texto
FPM
Baixar áudio

As prefeituras de todo o país partilham quase R$ 3,4 bilhões referentes à segunda parcela de junho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), nesta quinta-feira (20). O valor representa um aumento real — já descontada a inflação — de 11,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os cofres municipais receberam cerca de R$ 2,9 bilhões. 

Trata-se da terceira alta consecutiva do FPM, que também cresceu no último repasse de maio e no primeiro de junho. Considerando apenas as transferências deste mês em comparação ao mesmo mês de 2023, o FPM acumula R$ 2 bilhões a mais, alta real superior a 20%. 

Especialista em orçamento público, Cesar Lima diz que, embora o cenário atual seja positivo, os gestores devem se atentar para os rumos da economia nos próximos meses, o que pode impactar os repasses do FPM. 

"Temos mais um bom resultado do FPM em relação ao ano passado e estamos retomando o crescimento. Temos visto notícias de recorde de arrecadação seguidos, mas há um horizonte preocupante por conta do aumento do IPCA, que pode frear essa caminhada de baixa nos juros, diminuir consumo, afetar um pouco lá na frente a arrecadação e, por fim, o repasse dos municípios. 

Dependência

Tendo menos de 25 mil habitantes, o município amazonense de Rio Preto da Eva (AM) estimulou o setor de turismo local como uma forma de diversificar as fontes próprias de arrecadação e depender menos do FPM, aponta o prefeito Anderson Sousa. "Fizemos algumas pousadas de pesca esportiva, de caminhada na selva, de aventuras, temos várias empresas prestadoras de serviço e isso gera receita", diz

Nesta quinta, Rio Preto da Eva recebe cerca de R$ 750 mil do FPM e, apesar de ser apenas um complemento para os cofres municipais, o repasse não deixa de ser importante para o equilíbrio das contas locais. "O FPM é uma receita significativa para o nosso município, onde nós temos a oportunidade de planejar a nossa folha", destaca. 

Municípios bloqueados

Até o último domingo (16), 37 municípios estavam impedidos de receber o FPM, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). 

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) destaca que entre os principais motivos por trás do bloqueio do repasse do FPM estão dividas da prefeitura com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), falta de recolhimento para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, o Pasep,  débitos ativos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); e a não prestação de contas no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops).

Verifique se a sua cidade está na lista. 

  1. Angicos (RN)
  2. Avaré (SP)
  3. Anísio de Abreu (PI)
  4. Cândido Sales (BA)
  5. Canguaretama (RN)
  6. Campo Maior (PI)
  7. Capela (SE)
  8. Carapebus (RJ)
  9. Careiro (AM)
  10. Carmópolis (SE)
  11. Caroebe (RR)
  12. Cocalzinho de Goiás (GO)
  13. Corumbaíba (GO)
  14. Crateús (CE)
  15. Fortaleza do Tabocão (TO)
  16. Iaciara (GO)
  17. Indianópolis (MG)
  18. Ipiranga de Goiás (GO)
  19. Itamaraju (BA)
  20. Japaratuba (SE)
  21. Madeiro (PI)
  22. Mata Verde (MG)
  23. Moreira Sales (PR)
  24. Mucurici (ES)
  25. Natal (RN)
  26. Paranã (TO)
  27. Pedro Gomes (MS)
  28. Piripiri (PI)
  29. Quipapá (PE)
  30. Saloá (PE)
  31. São João da Baliza (RR)
  32. Santana de São Francisco (SE)
  33. Santa Teresa do Tocantins (TO)
  34. São Sebastião (AL)
  35. Saquarema (RJ)
  36. Umbaúba (SE)
  37. Vila Bela da Santíssima Trindade (MT)

O gestor público que quiser desbloquear os recursos deve identificar o motivo e o órgão responsável pelo congelamento. Daí em diante deve buscar regularizar a situação. A prefeitura não perde o dinheiro de forma definitiva. Ele apenas fica bloqueado enquanto houver pendências. 

FPM: maio termina com saldo positivo para as prefeituras

Copiar textoCopiar o texto
Baixar áudio

Em sua terceira alta seguida, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) distribui cerca de R$ 4,2 bilhões às prefeituras brasileiras, nesta quinta-feira (20). Após queda em alguns repasses de abril e maio, a trajetória recente do fundo é positiva. Mas, afinal, por que o FPM oscila? O Brasil 61 explica qual a relação entre o desempenho da economia do país e o volume que o governo federal transfere aos cofres municipais. 

O dinheiro que forma o FPM vem do que o país arrecada com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A lei que criou o FPM prevê que esses repasses sejam decendiais — isto é, a cada dez dias. 

A Secretaria do Tesouro Nacional (STN) calcula o valor que entrou nos cofres públicos a partir desses dois impostos e, conforme previsto em lei, destina 22,5% do montante para os municípios brasileiros. 

O especialista em orçamento Cesar Lima explica que, por estar atrelado à arrecadação de impostos, o FPM depende do ritmo da atividade econômica do país. "Quando a atividade econômica diminui, você tem um menor consumo, o que se reflete diretamente no IPI, e você tem também um efeito sobre a renda geral da população, aumento do desemprego, diminuição no volume de salários. Tudo isso influencia os componentes do FPM. Um arrefecimento da economia leva à queda dos repasses", explica. 

Por outro lado, quanto mais empregos o país gera, mais dinheiro entra para os cofres públicos via recolhimento de IR, ao passo em que, quanto maior o apetite dos consumidores, mais se arrecada com o IPI. Se a arrecadação vai bem, o FPM também vai. Isso ajuda a explicar o crescimento dos repasses no primeiro trimestre deste ano, quando o país bateu recorde de arrecadação.

Entre 1º e 10 de junho, por exemplo, a União arrecadou cerca de R$ 18,8 bilhões com IR e IPI. Desse montante, 22,5%, o equivalente a R$ 4,2 bilhões vai para o FPM — valor que ainda sofre um desconto de 20% para o Fundeb, o Fundo de Manutenção e Valorização da Educação Básica, antes de ser repassado às prefeituras. 

Vale lembrar que, ao longo dos últimos 17 anos, o Congresso Nacional aprovou três repasses extras do FPM aos municípios. A base de cálculo, no entanto, é diferente. Em julho, as prefeituras recebem o equivalente a 1% do IPI e do IR arrecadados pela União entre julho do ano anterior e julho do ano corrente. Em setembro, mais 1%, referente ao intervalo que vai de setembro de um ano a agosto do seguinte. Em dezembro, mais 1%, fruto da arrecadação obtida entre novembro do ano anterior e dezembro do ano corrente. 

FPM: municípios partilham R$ 3,4 bilhões da 2ª parcela de junho

Copiar textoCopiar o texto
Poder 61

Sabe quem são os representantes do seu estado no Congresso Nacional?

Fique por dentro, acompanhe e divulgue as ações, faça a sua parte!

Receba nossos conteúdos em primeira mão.

Fique por dentro do Congresso Nacional e nossos líderes.

Saiba mais
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
15/06/2024 03:00h

LIXO: Brasil gastou cerca de R$ 29 bi com limpeza urbana em 2022

Só a região Sudeste foi responsável por 55% desse total, aponta ABREMA

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
08/06/2024 00:07h

Perdas de água no Brasil estão 20% acima da média dos países desenvolvidos

O país obteve a 78ª posição na lista das 139 nações analisadas, aponta pesquisa do Trata Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
21/06/2024 10:00h

COVID-19: “Etiqueta respiratória” deve ser mantida para prevenção contra doença

As autoridades de saúde preconizam que a vacinação ainda é a principal arma de combate ao vírus

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
21/06/2024 08:00h

COVID-19: Vacina passa por três etapas de testes antes de ser aprovada

Para ser liberada para aplicação no País, as vacinas passam por um processo de avaliação dos estudos e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
26/06/2024 00:44h

Dólar subiu a R$ 5,45

Houve valorização generalizada do dólar em relação a outras moedas

Foto: Joseani Antunes/Embrapa
26/06/2024 00:33h

Baixos estoques elevam preços do trigo

O preço da tonelada do trigo está maior que no mesmo período do ano passado

Foto: Denio Simões - MIDR Manaus (AM)
24/03/2024 18:37h

MIDR vai investir mais de R$ 17 bilhões em projetos de bioeconomia, infraestrutura e obras hídricas na Amazônia Legal

Recurso será aplicado na implementação de infraestruturas de escoamento, obras hídricas, modelagens de concessões e parcerias, pesquisas e inovação.

Foto: Freepik
28/09/2023 00:40h

O que são bioinsumos: entenda como esses produtos podem ser utilizados na agricultura

Segundo especialista, os produtos de origem natural têm potencial para substituir produtos sintéticos, como os fertilizantes e defensivos agrícolas tradicionais

Foto: Freepik
23/06/2024 12:32h

Jogos de azar: legalizar a prática vai trazer benefícios fiscais e jurídicos, acreditam especialistas

Projeto foi aprovado com placar apertado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e vai a Plenário. O PL 2.234/22 libera exploração de bingo, cassino, jogo do bicho e corrida de cavalos em território nacional

Foto: Arquivo/Agência Brasil
22/06/2024 00:01h

Após voto de Dias Toffoli, porte de maconha continua sem decisão no STF

Além da nova vertente aberta por Toffoli, o placar atual é de cinco votos a favor da descriminalização e três contra. O julgamento será retomado terça-feira (25) com os votos dos ministros Luiz Fux e Cármen Lúcia

Foto: Arquivo/Agência Brasil
26/06/2024 00:02h

O Brasil está preparado para a liberação da maconha? O que dizem os especialistas?

A discussão sobre a possibilidade de descriminalização do porte de drogas – entre elas a maconha – para consumo próprio no país gerou impasse entre o poder legislativo e o judiciário

Foto: Reprodução Eduardo Gomes - Fiocruz Amazônia
24/06/2024 03:00h

TUBERCULOSE: Coordenadora do Ministério da Saúde tira dúvidas sobre doença

A coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias não Tuberculosas do Ministro da Saúde, Fernanda Dockhorn, explica como as populações em situação de pobreza podem ser mais atingidas pela doença.

Mantenha seu site sempre atualizado com nossos conteúdos. Saiba mais sobre nosso widget de publicações.

Cadastre e configure

LOC.: Nesta quarta-feira (26), a tonelada do trigo está em alta no Rio Grande do Sul e no Paraná, a R$ 1.462,90 e R$ 1.541,35. 

Este período é caracterizado pela alta dos valores do trigo, devido à entressafra. Ocorre menor estoque e menor liquidez da commodity e os preços se elevam. Os preços são maiores que do ano passado e a área da nova safra que tem sido semeada deve ser menor que a da temporada anterior.

Já o preço da saca de 60 quilos da soja é cotado a R$ 133,30 no interior do Paraná, em baixa. No litoral do estado, a commodity é de R$ 138,50.

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Lívia Braz. 
 

 

LOC.: O frango congelado e o resfriado estão estáveis, em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, a R$ 7,10 e R$ 7,30. Em Minas Gerais, o indicador do suíno vivo também tem o quilo a R$ 7,30, estável, .

Para a carcaça suína especial, houve diminuição de preços e ela é negociada a R$ 10,45 na Grande São Paulo. 

A cotação da arroba do boi gordo está em queda e é negociada a R$ 225,40. 

As informações são do Cepea

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Lívia Braz. 
 

LOC.: Nesta quarta-feira (26), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 1.375,70, na cidade de São Paulo, em baixa de 1,70%. Para o café robusta, também houve queda de preços, de 2,50%, a R$ 1.219,25, à vista, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no estado do Espírito Santo. 

Para o açúcar cristal, em São Paulo, a queda foi de 1,30%, a R$ 135,15. No litoral paulista, o preço médio, sem impostos, da saca é de R$ 134,20.

Já a saca de  60 kg do milho é negociada a R$ 56,90, para a região de referência de Campinas (SP), também em baixa. 

Os valores são do Cepea.

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Lívia Braz.