Goiás

12/11/2025 04:20h

Estudo realizado pelo Earth Innovation Institute (EII) mostrou que o estado é o primeiro do Brasil cuja vegetação remove mais CO₂ da atmosfera do que emite

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Um estudo inédito realizado pelo Earth Innovation Institute (EII), de Berkeley (EUA), mostrou que o estado de Goiás é o primeiro do Brasil a alcançar balanço “carbono positivo” no uso da terra, tendo compensado integralmente suas emissões florestais de carbono desde 2006. O estado apresentou um ganho líquido estimado de 513 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) — popularmente conhecido como gás carbônico — equivalente entre 2000 e 2024.

Segundo a pesquisa — que utilizou dados de sensoriamento remoto de alta precisão da empresa Chloris Geospatial Inc., com tecnologia LiDAR e imagens de satélite —, a vegetação goiana tem removido mais gás carbônico da atmosfera do que tem emitido, o que é resultado da redução do desmatamento e do avanço da regeneração da vegetação nativa. Em 2024, o estado registrou a menor taxa de desmatamento de sua história

O resultado consolida Goiás como referência nacional em conservação do Cerrado e levou à aprovação, por parte do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), da elegibilidade do estado para acessar recursos de REDD+ — mecanismo financeiro de recompensa pela redução da emissão de gases estufa —, equivalentes a 182 milhões de toneladas de CO₂ não emitidas entre 2011 e 2020.

O objetivo do governo do estado é estruturar um programa jurisdicional de REDD+, voltado à geração de créditos de carbono e à atração de novos financiamentos climáticos internacionais.

 

REDD+

 

O REDD+ é um mecanismo de incentivo financeiro desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU) visando recompensar países emergentes e em desenvolvimento pela redução das emissões de gases do efeito estufa por meio da conservação de florestas.

A sigla significa "Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal", e o sinal de “+” representa a conservação, o manejo sustentável e o aumento do estoque de carbono florestal.

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01/11/2025 04:05h

Iniciativa reúne sete estados e o Distrito Federal para compartilhar inteligência, recursos e efetivos policiais. Rio de Janeiro será sede inicial do grupo

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Governadores de sete estados anunciaram a criação do “Consórcio da Paz”, iniciativa que busca integrar esforços no combate ao crime organizado por meio da troca de informações de inteligência e do apoio mútuo em recursos financeiros e efetivos policiais.

A proposta ganhou força após a operação realizada no Rio de Janeiro, no último dia 28, que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha — entre eles, quatro policiais militares. O encontro que oficializou a criação do grupo ocorreu no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.

Participaram da reunião os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PP-MS), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O Rio de Janeiro será a sede inicial do consórcio e ficará responsável por conduzir o processo de formalização do grupo.

Operação Contenção

Os governadores elogiaram os resultados da ação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou na apreensão de 93 fuzis. O principal alvo da operação era Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como líder do Comando Vermelho, mas ele não foi localizado.

Durante o encontro, os chefes estaduais destacaram que o objetivo do consórcio é promover ações conjuntas e efetivas de segurança pública, sem politização. Entretanto, eles também manifestaram críticas à PEC da Segurança Pública, enviada pelo governo federal ao Congresso em abril de 2025.

Royalties: 955 municípios partilham R$ 963 milhões, referentes a contratos de concessão e cessão onerosa

Mobilidade urbana: 187 projetos devem ampliar e modernizar o transporte até 2054

Entre os objetivos do projeto, está conceder status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e integração entre forças de segurança em todo o país.

A PEC também determina que União seja a responsável por elaborar a política nacional de segurança pública. Nesse sentido, as diretrizes serão de observância obrigatória por parte dos entes federados, ouvido o Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, integrado por representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.  

Escritório emergencial 

No último dia 29 de outubro, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador fluminense Cláudio Castro anunciaram a criação de um escritório emergencial com o objetivo de enfrentar o crime organizado no Rio de Janeiro. A ideia é melhorar a integração entre as das esferas de governo (federal e estadual).

Em meio a esse contexto, o ministro anunciou que o governo federal vai reforçar o efetivo da Polícia Rodoviária Federal, com o envio de 50 novos agentes para atuar nas estradas, além de ampliar o número de agentes de inteligência no Rio de Janeiro e destinar peritos para apoiar as investigações.

A pedido do governador fluminense, o governo também autorizou a transferência de dez presos para penitenciárias federais.

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06/09/2025 04:15h

Os interessados em participar das atividades podem se inscrever até o dia 8 de setembro

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Qual a relação entre culturas populares e mudanças climáticas? É isso que será debatido em um evento que vai acontecer na Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

O Seminário Internacional Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais será promovido pelo Ministério da Cultura, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC).

O evento ocorre entre os dias 17 e 20 de setembro de 2025, dentro da programação do 25º Encontro de Culturas Tradicionais, na Vila de São Jorge.

Os interessados em participar das atividades podem se inscrever até o dia 8 de setembro. O formulário de inscrição está disponível no site do Ministério da Cultura.

O seminário vai unir cultura, sustentabilidade e inclusão social. “Teremos um grande encontro sobre a relação entre cultura e justiça climática, garantido que os povos e as comunidades tradicionais sejam protagonistas e possam ajudar a trilhar os caminhos mais efetivos para a gente poder conquistar um mundo mais sustentável e justo para todos”,explica a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Márcia Rollemberg.

No evento estarão reunidos mestras e mestres, gestores públicos e pesquisadores do Brasil e de países como Peru, Paraguai, Uganda, Cabo Verde e Austrália. 

O objetivo do seminário é promover o diálogo e troca de conhecimentos sobre as culturas tradicionais, justiça climática e os desafios globais enfrentados na atualidade.

“Ao debatermos os desafios globais e as contribuições das comunidades que habitam e protegem nossos territórios, estamos certamente lançando as bases para uma política nacional inclusiva que não apenas combate o racismo ambiental, mas também enfrenta as desigualdades sociais”, afirma o diretor de Culturas Tradicionais e Populares da SCDC, Tião Soares.

A programação será composta de painéis, rodas de conhecimento e de prosa, oficinas, feiras, exposições e manifestações culturais. 

De acordo com Tião Soares, o seminário ganha importância, principalmente, por ocorrer no ano em que o Brasil vai realizar a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, em Belém do Pará.

“Este encontro é uma oportunidade única para amplificar as vozes daqueles e daqueles que verdadeiramente defendem o equilíbrio entre a humanidade e a natureza. Vão saber que cultura e natureza são indissociáveis.” 

O evento é uma realização do MinC em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Conta com o apoio da Casa Cavaleiro de Jorge, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Caixa Econômica Federal.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected].
 

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23/07/2025 13:00h

Cepea aponta que de abril para junho Goiás exportou cerca de 9.283 toneladas a menos de carne para os Estados Unidos; estudo publicado pela UFMG aponta que taxação deve implicar queda de R$ 798 mi no PIB estadual

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A partir do dia 1° de agosto, o Brasil pode ter alíquota de 50% dos Estados Unidos sobre diversos produtos. Segundo estimativa de um estudo econômico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as medidas tarifárias devem resultar em uma queda de R$ 798 milhões no PIB de Goiás. Inclusive, pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que de abril para junho, o estado goiano exportou cerca de 9.283 toneladas a menos de carne para os EUA. 

Caso entrem em vigor, as tarifas também refletirão de forma negativa em setores da agroindústria, mineração e autopeças em Goiás, de acordo com uma nota técnica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). As estimativas preliminares apontam a possibilidade de uma retração de até 15% no fluxo comercial entre o estado goiano e os EUA. 

Conforme a Fieg, entre as consequências que os setores da agroindústria, mineração e autopeças de Goiás poderão enfrentar, está a perda de competitividade nos mercados internacionais. 

A medida tarifária dos EUA ao Brasil deve ser somada às tarifas já aplicadas em março deste ano, de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio. 

Tarifaço: muitas perdas para GO

O deputado estadual Lineu Olímpio (MDB-GO) avalia que, caso entrem em vigor, as tarifas estadunidenses podem afetar o mercado brasileiro de diversas formas, tanto em relação à redução nas exportações, quanto na queda na produção, em demissões de colaboradores e prejuízos econômicos para as empresas. Lineu Olímpio menciona que também pode ocorrer a perda da competitividade.

“Pois os nossos produtos vão ficar mais caros com a taxação em relação aos outros países e, com certeza, isso vai reduzir as vendas internas, prejudicando a entrada de dinheiro no estado [de Goiás] e afetando diretamente a economia. É uma economia que o estado tem ainda atuado na recuperação fiscal, que agora aderiu ao novo programa, e com isso a diminuição de emprego e a arrecadação de impostos – são questões nesse sentido que poderão acontecer”, destaca o deputado goiano, do município de Jaraguá.

Em relação à agropecuária goiana, o deputado demonstra preocupação quanto aos reflexos sociais das medidas tarifárias ao setor. Para Lineu Olímpio, a redução das exportações e do preço dos produtos, além do aumento da concorrência entre outros mercados, serão as principais consequências sofridas pelo setor no estado de Goiás. 

“Isso afeta produtores, cooperativas, transportadores e outros negócios ligados ao campo. Com certeza, gerará perdas na economia e a questão social da região, que vai sentir [os reflexos das tarifas]”, aponta Lineu Olímpio.

Açúcar

Dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) destacam que, caso a tarifa dos EUA entre em vigor, os principais setores que podem sentir os efeitos de forma mais imediata são o da carne bovina e da açúcar de cana.

O deputado Lineu Olímpio faz parte da região goiana do Vale do São Patrício – considerada um dos principais polos de produção de álcool e açúcar no estado. Na avaliação do parlamentar, por sua relevância produtora e econômica, os reflexos regionais que poderão ser sentidos irão dificultar a vida dos trabalhadores e empresários da região.  

Apesar dos efeitos ainda não terem provocado mudanças, o deputado aponta que as dificuldades são iminentes – considerando que o prazo para início da vigência das medidas tarifárias se aproxima.

“Aqui é uma região produtora de álcool e açúcar, e pode ser uma região bastante afetada, já que grande parte da produção depende da exportação. Com uma tarifa mais alta pode haver queda na demanda externa, reduzindo os preços pagos para os nossos fornecedores e, com certeza, dificultando a vida das usinas e dos fornecedores. Ainda não há um efeito forte sendo sentido, mas o setor está em alerta”, afirma Lineu.

Segundo o deputado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tem realizado movimentação para discutir soluções com as entidades do setor produtivo para mitigar os efeitos de uma “eventual uma majoração das tarifas”.

“Acho que o governo de Goiás, por meio da determinação do governador Eduardo Caiado, tem se mostrado preocupado com isso e ele não quer aguardar acontecer. Já está procurando encaminhamento de modo que ele possa, através dos mecanismos, de empréstimos, através dos bancos que fomentam em Goiás, dar uma estruturação de modo que possa atender o produtor e a indústria”, completa.

Segundo uma publicação da Agência de Notícias do Governo de Goiás, na safra 2024/25 o estado deve bater recorde histórico, com a produção de 78,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O montante vai consolidar o território goiano como o terceiro maior produtor do país, segundo o governo estadual. 

Confira os produtos goianos mais afetados pela tarifa dos EUA, conforme a Faeg:

  • Carne bovina (61,8% das exportações para os EUA);
  • Açúcar de cana (US$ 32,3 milhões);
  • Frutas, milho, peixes, café e hortaliças;
  • Máquinas agrícolas (25,5% das importações goianas dos EUA);
  • Fertilizantes e adubos (6% das importações).

Indústria goiana

Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que o setor é responsável por 21,0% das exportações realizadas pelo estado de Goiás. Apenas em 2024, a indústria goiana exportou US$ 2.592 milhões.

No ranking estadual, Goiás ocupa o décimo segundo lugar em exportações industriais do Brasil.

 

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09/07/2025 13:00h

Na capital, unidades da rede municipal disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde

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Atenção, moradores de Goiânia e municípios da região metropolitana. As Unidades de Saúde estão mobilizadas na vacinação contra a gripe. Na capital, 62 unidades disponibilizam as doses do imunizante, especialmente para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. 

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra Influenza: público-alvo prioritário:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Outros grupos prioritários (sem meta percentual, mas com doses contabilizadas):
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

Os gestores de saúde alertam para a importância da imunização. Isso porque a influenza segue predominando nos estados brasileiros e representa risco para as pessoas não vacinadas. Entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados em Goiás 735 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 59 óbitos.

E para garantir proteção ampla é preciso aumentar as coberturas vacinais. Neste ano, o índice de vacinação de gestantes, crianças e idosos na capital está em 43%.

Por isso, procurar uma unidade básica de saúde para a vacinação é fundamental. É o que ressalta o diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti.

"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem uma grande capilaridade no território. Então, temos mais de 35 mil salas de vacina e a maioria delas está nos postos de saúde – no 'postinho' mais perto de casa – nas Unidades Básicas de Saúde. Então, a população pode se vacinar no posto, na unidade de saúde mais próxima da sua casa. Normalmente, o SUS garante as vacinas de rotina presentes nessas unidades de saúde e as pessoas podem atualizar a sua caderneta." 

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina trivalente usada este ano protege contra os vírus H1N1, H3N2 e tipo B, os mais comuns neste período. É capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e óbitos. 

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao. 
 

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08/07/2025 02:00h

A vacina contra o vírus Influenza faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e será oferecida para os grupos prioritários durante todo ano

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A influenza continua predominando em grande parte dos estados brasileiros. O alerta é do Ministério da Saúde. Por isso, as Unidades de Saúde dos municípios de Goiás estão mobilizadas para reforçar a vacinação contra a gripe. No estado goiano, 2,8 milhões pessoas fazem parte do público prioritário.  

A partir de agora, a vacina contra o vírus Influenza faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e será oferecida para os grupos prioritários durante todo ano. Em 2025, o Ministério da Saúde adquiriu 73 milhões e 600 mil doses, que serão distribuídas em todo o país. 

E os dados reforçam a importância da vacinação: entre janeiro e 21 de junho (SE 25), foram registrados em Goiás 735 casos de Síndrome Respiratória Aguda por influenza e 59  óbitos. 

Gripe: vacinação segue em Goiânia (GO) para aumentar adesão do público prioritário

O Ministério da Saúde destaca que a vacina da gripe evita de 60% a 70% dos casos graves e mortes. O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica mais:

“A vacina é importante porque diminui o risco de infecção. Apesar de não ter uma eficácia de 100% para proteger contra a infecção, ela diminui o risco de se infectar. A vacina também diminui significativamente o risco de formas graves da doença e de hospitalização. Então por isso ela é importante, ela acaba resultando na diminuição do número de mortes pela doença.”

A meta é atingir 90% do público prioritário do Calendário Nacional de Vacinação, que inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas, e idosos com 60 anos e mais. Para os outros grupos serão contabilizadas as doses aplicadas.

Vacinação contra a gripe: público prioritário

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Povos indígenas
  • Quilombolas
  • Pessoas em situação de rua
  • Trabalhadores da saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Profissionais das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas
  • Trabalhadores portuários
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo rodoviário urbano e de longo curso
  • Trabalhadores dos Correios
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
  • O objetivo é ampliar a cobertura vacinal no país. Segundo Gatti, desde 2023 o Brasil começou a reverter a tendência de queda na vacinação.

A vacina está liberada para toda a população de acordo com a disponibilidade em cada cidade.

“De lá para cá, temos várias ações que permitiram melhorar as coberturas vacinais, como, por exemplo, a promoção do microplanejamento e a vacinação em escolas, o monitoramento de estratégias de vacinação, entre outras ações que permitiram que os municípios melhorassem o seu desempenho na vacinação e também protegessem a sua população contra as doenças que são evitáveis com vacinas.”

Procure uma Unidade Básica de Saúde com a Caderneta de Vacinação ou documento com foto. Garanta a sua proteção! 

Para mais informações, acesse www.gov.br/vacinacao.
 

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25/06/2025 02:30h

Ação preventiva contra a ferrugem asiática proíbe a presença de plantas vivas de soja no campo por até 90 dias e é essencial para a sustentabilidade da produção nacional

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Na próxima sexta-feira (27), terá início em Goiás o período do vazio sanitário da soja, medida que já está em vigor em estados como Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Bahia. A ação é uma das principais estratégias fitossanitárias adotadas no Brasil para combater a ferrugem asiática da soja, doença altamente agressiva e prejudicial às lavouras. Em 2025, o vazio segue sendo obrigatório em diversas regiões produtoras do país, com datas definidas por estado e fiscalizadas por órgãos de defesa agropecuária.

O que é o vazio sanitário da soja?

O vazio sanitário consiste em um período determinado em que é proibido cultivar, manter ou permitir a presença de plantas vivas de soja no campo. Essa janela de tempo, que varia conforme o estado, costuma durar entre 60 e 90 dias e ocorre geralmente entre os meses de junho e setembro, quando a colheita já foi finalizada e o novo plantio ainda não começou.

Durante esse período, todos os produtores devem eliminar qualquer planta de soja voluntária, que pode nascer espontaneamente após a colheita anterior. Essas plantas podem servir de hospedeiras para o fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática.

Por que o vazio da soja é necessário?

A principal razão para a adoção do vazio é a interrupção do ciclo de vida da ferrugem asiática, uma doença fúngica que pode causar perdas superiores a 80% na produtividade da soja se não for controlada de forma eficiente.

Como o fungo depende de plantas vivas para sobreviver e se espalhar, a eliminação total da soja durante o vazio reduz drasticamente a quantidade de esporos presentes no ambiente. Isso diminui a pressão da doença no início do próximo ciclo de cultivo e reduz a necessidade do uso excessivo de fungicidas, contribuindo inclusive para retardar a resistência do fungo a defensivos agrícolas.

Em 2025, a maioria dos estados manteve os calendários definidos pelo Ministério da Agricultura e pelas secretarias estaduais. Em Mato Grosso, por exemplo, o vazio vai de 15 de junho a 15 de setembro. Já no Paraná, o período ocorre de 10 de junho a 10 de setembro. Os produtores devem seguir rigorosamente o calendário de seus estados e eliminar qualquer soja que brote durante esse tempo, sob pena de multa e outras sanções administrativas.

Observe aqui, o calendário do vazio sanitário:

UF VAZIO SANITÁRIO CALENDÁRIO DE SEMEADURA
AC 22 de junho de 2024 a 20 de setembro de 2024 21 de setembro de 2024 a 08 de janeiro de 2025
AL 01 de janeiro de 2025 a 01 de abril de 2025 02 de abril de 2025 a 10 de julho de 2025
AP 01 de dezembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025 01 de março de 2025 a 08 de junho de 2025
AM 10 de junho de 2024 a 10 de setembro de 2024 11 de setembro de 2024 a 21 de dezembro de 2024
BA 26 de junho de 2024 a 24 de setembro de 2024 25 de setembro de 2024 a 31 de dezembro de 2024
CE 03 de novembro de 2024 a 31 de janeiro de 2025 01 de fevereiro de 2025 a 31 de maio de 2025
DF 01 de julho de 2024 a 30 de setembro de 2024 01 de outubro de 2024 a 08 de janeiro de 2025
GO 27 de junho de 2024 a 24 de setembro de 2024 25 de setembro de 2024 a 02 de janeiro de 2025
MA Região I: 03 de julho de 2024 a 30 de setembro de 2024 Região I: 01 de outubro de 2024 a 08 de janeiro de 2025
Região II: 03 de agosto de 2024 a 31 de outubro de 2024 Região II: 01 de novembro de 2024 a 08 de fevereiro de 2025
Região III: 02 de setembro de 2024 a 30 de novembro de 2024 Região III: 01 de dezembro de 2024 a 09 de março de 2025
MG 01 de julho de 2024 a 30 de setembro de 2024 01 de outubro de 2024 a 08 de janeiro de 2025
MT 08 de junho de 2024 a 06 de setembro de 2024 07 de setembro de 2024 a 07 de janeiro de 2025
MS 15 de junho de 2024 a 15 de setembro de 2024 16 de setembro de 2024 a 31 de dezembro de 2024
PA Região I: 15 de junho de 2024 a 15 de setembro de 2024 Região I: 16 de setembro de 2024 a 14 de janeiro de 2025
Região II: 01 de agosto de 2024 a 31 de outubro de 2024 Região II: 01 de novembro de 2024 a 28 de fevereiro de 2025
Região III: 15 de agosto de 2024 a 15 de novembro de 2024 Região III: 16 de novembro de 2024 a 14 de março de 2025
PR Região I: 21 de junho de 2024 a 19 de setembro de 2024 Região I: 20 de setembro de 2024 a 18 de janeiro de 2025
Região II: 02 de junho de 2024 a 31 de agosto de 2024 Região II: 01 de setembro de 2024 a 30 de dezembro de 2024
Região III: 22 de junho de 2024 a 20 de setembro de 2024 Região III: 21 de setembro de 2024 a 19 de janeiro de 2025
PI Região I: 01 de setembro de 2024 a 30 de novembro de 2024 Região I: 01 de dezembro de 2024 a 20 de março de 2025
Região II: 01 de agosto de 2024 a 31 de outubro de 2024 Região II: 01 de novembro de 2024 a 18 de fevereiro de 2025
Região III: 01 de julho de 2024 a 29 de setembro de 2024 Região III: 30 de setembro de 2024 a 27 de janeiro de 2025
RJ 15 de junho de 2024 a 28 de setembro de 2024 29 de setembro de 2024 a 06 de janeiro de 2025
RS 03 de julho de 2024 a 30 de setembro de 2024 01 de outubro de 2024 a 28 de janeiro de 2025
RO 10 de junho de 2024 a 10 de setembro de 2024 11 de setembro de 2024 a 09 de janeiro de 2025
RR 19 de dezembro de 2024 a 18 de março de 2025 19 de março de 2025 a 26 de junho de 2025
SC Região I: 04 de julho de 2024 a 12 de outubro de 2024 Região I: 13 de outubro de 2024 a 10 de fevereiro de 2025
Região II: 04 de julho de 2024 a 01 de outubro de 2024 Região II: 02 de outubro de 2024 a 30 de janeiro de 2025
Região III: 04 de julho de 2024 a 01 de outubro de 2024 Região III: 02 de outubro de 2024 a 30 de janeiro de 2025
Região IV: 04 de julho de 2024 a 01 de outubro de 2024 Região IV: 02 de outubro de 2024 a 10 de janeiro de 2025
SP Região I: 01 de junho de 2024 a 31 de agosto de 2024 Região I: 01 de setembro de 2024 a 29 de dezembro de 2024
Região II: 12 de junho de 2024 a 12 de setembro de 2024 Região II: 13 de setembro de 2024 a 10 de janeiro de 2025
Região III: 15 de junho de 2024 a 15 de setembro de 2024 Região III: 16 de setembro de 2024 a 24 de dezembro de 2024
TO 01 de julho de 2024 a 30 de setembro de 2024

01 de outubro de 2024 a 15 de janeiro de 2025

A adesão ao vazio sanitário tem mostrado resultados positivos nos últimos anos, com redução significativa nos focos iniciais de ferrugem e melhora no manejo integrado da cultura.

Importância para a sustentabilidade da soja brasileira

O Brasil é atualmente o maior produtor e exportador de soja do mundo. Medidas como o vazio sanitário não só garantem a sanidade da lavoura, como também reforçam a imagem do país como fornecedor confiável no mercado internacional, ao adotar práticas de produção responsáveis e sustentáveis.

O cumprimento rigoroso dessa medida em 2025 continua sendo essencial para proteger a produtividade das lavouras, reduzir custos com defensivos e prolongar a eficácia das tecnologias disponíveis.
 

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06/06/2025 07:30h

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue.

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Goiás já registrou 74.915 casos prováveis de dengue, em 2025, mostram dados do Ministério da Saúde. No período, foi registrado 39 óbitos em decorrência da doença.

Diante disso, autoridades de saúde e a população precisam continuar mobilizadas na prevenção aos focos do mosquito transmissor da dengue e atentos aos sintomas da dengue.

É o que ressalta o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior. 

“Que numa ação sinérgica, apoiados pelo Ministério da Saúde, estados e municípios, nós possamos garantir a continuidade das ações de orientação da população, avaliando se tem criadouros potenciais do mosquito aedes aegypti, para que quando retornarem as chuvas e outras condições mais favoráveis à transmissão da doença, nós tenhamos baixa infestação e, portanto, menor possibilidade de ocorrência de epidemias.”

De olho nos municípios com alta transmissão da dengue ou número de casos em ascensão em 2025, o Ministério da Saúde realiza ações de enfrentamento em 17 cidades goianas. Desde que ativou o Centro de Operações de Emergências para Dengue e outras arboviroses, o Ministério intensificou as ações para conter o avanço da dengue no estado, além de garantir atendimento adequado à população nos municípios mais afetados.
    
A campanha nacional contra a dengue realizada pelo Ministério da Saúde reforça: estar atento aos sintomas que o corpo emite é essencial para uma resposta rápida e eficaz. O atendimento de um profissional de saúde logo após o surgimento dos primeiros sintomas é fundamental para evitar que a dengue se agrave.

A médica infectologista do Hospital Estadual de Doenças Tropicais (HDT), Marina Roriz, de Goiânia (GO), reforça que ao apresentar suspeita de dengue o médico já deve ser procurado.

“Caso perceba os sintomas, tenha uma desconfiança do quadro da dengue, procure atendimento médico, tanto para fazer diagnóstico quanto para iniciar o seguimento. A gente geralmente recomenda que sejam feitos hemogramas a cada dois dias aproximadamente e para fazer o repouso e hidratação oral, que é o tratamento que a gente tem para essa doença.”

Atenção: se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo são sintomas de dengue. Percebeu os sintomas? Beba bastante água, não tome remédios por conta própria e procure um serviço de saúde mais próximo.

Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.

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05/06/2025 04:30h

A capital está entre os TREZENTOS E DOZE municípios-alvo das ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde.

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O número de casos prováveis de dengue em Goiânia ultrapassou a marca de 21 mil em 2025, apontam os dados do Ministério da Saúde. A cidade registrou oito óbitos pela doença este ano. Estão em investigação 18 mortes por dengue.

A capital está entre os 312 municípios-alvo das ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos toda a população de Goiânia e dos municípios da região metropolitana devem manter as medidas de prevenção aos focos do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Outros municípios da região também fazem parte da lista de alvos prioritários. É o caso de Aparecida de Goiânia. A cidade registra mais de 11 mil casos prováveis e quatro mortes por causa da dengue

A subsecretaria de Vigilância e Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, reforça a importância da adesão da população nas ações de prevenção à dengue. “Toda vez que falamos em campanha de controle, precisamos ter adesão da população. Então, para cada época do ano, temos ações diferentes. Se na chuva, o lixo é um problema, no período seco, o problema está dentro de casa: é no vaso sanitário que não é utilizado, é a caixa d'água destampada, a piscina que não é tratada. Então, a campanha e essa parte educativa é importantíssima, além, claro, das ações que são executadas pelos agentes de controle de endemias.”

Fique atento aos sintomas da dengue. Se estiver febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, beba bastante água, não tome remédio por contra própria e procure uma unidade de saúde

O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca: no surgimento dos sintomas, é fundamental procurar atendimento imediatamente."As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. Mas, o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso.”

Manter-se bem hidratado  é fundamental para ter uma boa recuperação e previne casos graves da doença. Além disso, nada de tomar remédio por conta própria. 

Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136
 

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12/04/2025 00:03h

TRE-GO, no entanto, mantém condenação e multa de R$ 60 mil por prática de condutas vedadas durante a eleição, mas ainda cabe recurso

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Pré-candidato à Presidência da República em 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, teve a inelegibilidade revertida pelo Tribunal Regional de Goiás (TRE-GO). Por unanimidade, o presidente do TRE-GO, Luiz Cláudio Veiga Braga, entendeu que a punição pelo abuso de poder político atribuída a Caiado não foi razoável. Com isso, o tribunal manteve a condenação, a multa de R$ 60 mil, mas afastou a punição de inelegibilidade do governador. Ainda cabe recurso da decisão. 

O governador se manifestou pelas redes sociais. 

“Aguardei com muita serenidade e respeito o julgamento do TRE sobre minha conduta durante as eleições municipais de 2024. Recebo a decisão com o sentimento de tranquilidade e confiança no nosso Judiciário.
Minha trajetória é de absoluto respeito às leis do nosso país e seguirei sempre neste caminho.”

Condenação 

Caiado havia sido condenado, em dezembro do ano passado, por abuso de poder político. Na decisão em 1ª instância, a juíza Maria Umbelina Zorzetti também tornou inelegíveis o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), e a vice-prefeita da cidade, Claudia da Silva Lira (Avante). 

O oponente de Mabel nas eleições passadas, Fred Rodrigues (PL), foi quem abriu a representação que deu início às investigações. Um dos argumentos da juíza Maria Umbelina é que durante as eleições passadas foram promovidos dois eventos no Palácio das Esmeraldas, nos quais o prédio histórico foi decorado com as cores da campanha de Mabel, e foram servidas comida e bebida aos convidados.

Na decisão do TRE-GO, o presidente Luiz Cláudio Veiga Braga entendeu que a pena de inelegibilidade “fora empregada sem nenhuma razoabilidade”. Apesar de ter apontado irregularidades dos eventos de apoio ao então candidato Sandro Mabel, o relator do processo, desembargador José Mendonça Carvalho Neto, também entendeu que os eventos não tiveram alcance para comprometer o pleito. 
 

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